Em comemoração aos seus 95 Anos, o GRES Estação Primeira de Mangueira em parceria com o Instituto Mangueira Esperança inauguram, na próxima quarta-feira (9/8), às 10h na Travessa Saião Lobato (em frente à primeira sede da agremiação e da Escola Municipal Humberto de Campos), com a presença da secretária de Estado de Cultura Economia Criativa Danielle Barros, e da presidenta Guanayra Firmino, o Museu a Céu Aberto do Samba (Mucéu).
O Museu a Céu Aberto do Samba georreferenciou vinte locais históricos. Entre eles estão: a Escola Municipal Humberto de Campos, primeira unidade pública de ensino construída e inaugurada em favela no Brasil, ainda em atividade no mesmo prédio, atendendo crianças da educação infantil. A casa de Carlos Cachaça um dos fundadores e maiores compositores da história da Estação Primeira, que compôs o primeiro samba-enredo em 1932, também se encontra no circuito. A primeira sede da agremiação, a casa de Tia Fé e seus descendentes onde viveu a atual presidenta Guanayra Firmino também fazem parte do circuito, que terá também a sua seção digital permitindo o acesso e conhecimento da história dessas pessoas, locais a milhares de pessoas em todo o estado do Rio de Janeiro e do Brasil, fomentando o interesse pela história deste local e gerando um novo fluxo de visitantes.
O Museu a Céu tem a proposta de transformar as vielas do Morro de Mangueira em um polo de preservação e de valorização da memória do povo preto, pobre e favelado do Rio de Janeiro, que construiu seus caminhos e teve papel fundamental na construção do samba, da Estação Primeira e da cultura do Rio de Janeiro e do Brasil. Planejado para expor o patrimônio Cultural carioca do Samba Carioca, o Mucéu tem o objetivo de desenvolver o empreendedorismo na Comunidade. Possui um público bastante abrangente, turistas, moradores de comunidade e será produzido pelos moradores da Mangueira e comunidades vizinhas, de todas as idades. Além de capacitar jovens moradores, de 14 a 18 anos, com o objetivo de que eles conheçam um pouco mais da história do Samba e possam guiar os turistas durante os passeios pelo Museu, realizar as obras de infraestrutura turística e colocar placas de identificação nos pontos de visitação.
O projeto é realizado com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital “Não Deixe o Samba Morrer RJ 2” e tem como objetivo transformar as vielas do Morro de Mangueira em espaços de disseminação do Patrimônio Cultural do nosso povo.
Para credenciamento, favor contatar através do e-mail rcaravalhorodrigues@gmail.com ou no WhatsApp (21)980382376.