Obs: Para quem não quer saber nada sobre a atual temporada de Monsters, continue por sua conta e risco. Mas que fique claro que as minisséries da trama Monster são baseadas em FATOS REAIS, ou seja, não são o caso de serem classificadas como spoilers, afinal, já ocorreram há décadas
Confesso que quase desisti da saga Monstro de Ryan Murphy na Netflix. Depois da decepção com a primeira temporada: Dahmer e do fiasco completo da segunda com os Irmãos Menendez, achei que ele só sabia fazer comédia e deveria deixar o drama de lado. Mas eis que chega a terceira temporada e ele me apresenta Monster: A História de Ed Gein e, meu Deus, que reviravolta!
Murphy finalmente entendeu o que significa criar uma série de minisséries de True Crime (crime real) que funcione. E ainda trouxe uma brasileira para o elenco de apoio, a Bruna Fachetti, que marca presença em um dos momentos mais dramáticos da temporada interpretando uma judia em campo de concentração falando alemão!
Quando soube que seria Evan Peters a interpretar Dahmer, já tive minhas dúvidas. Apesar de ele ter feito alguns dramas como Mare Of Easttown e Pose, não curti as interpretações dele em trilhas de terror, como American Horror Story. Só consigo olhar para ele e ver o Mercúrio de X-Men ou o irmão de Wanda em Wanda Vision.
Não conseguia conceber a imagem de um menino tão novo, e ao meu ver péssimo ator (não me batam!), em um papel de tamanha importância. E na minha humilde opinião eu não errei. Apesar dele ter ganhado como Melhor Ator em Minissérie ou Filme Para Televisão no Globo de Ouro de 2023, o Emmy daquele mesmo ano meio que concordou comigo e escolheu Steven Yeun por sua atuação em Beef (afinal, ele não tinha como concorrer com o eterno Glenn de TWD, né?).
Confesso, não consegui passar do terceiro episódio.
A segunda tentativa: mais um tropeço
Depois do sucesso de Dahmer nas premiações, a Netflix não deixou passar batido e renovou contrato com Murphy e sua produtora, pedindo logo mais três temporadas. Mas qual crime escolher diante de um leque de opções tão vastos como os que ocorrem nos EUA?
Bem, foi quando eles optaram por colocar os Irmãos Menendez em foco e fazer dos descendentes de latinos milionários mimados que mataram os pais os astros da nova trama. Me empolguei de novo! Eu tinha acabado de assistir dois documentários falando sobre o crime dos irmãos e fiquei fascinada pela história. Pensei: Murphy não tem como errar. E caboom! Errou feio!
O único acerto, na minha opinião, foi ter escalado o brilhante Javier Bardem como o pai milionário assassinado José Menendez. Fora isso, para mim, o resto do elenco foi péssimo! Apesar de terem várias indicações ao Emmy e Globo de Ouro, não conseguiram repetir o sucesso da primeira temporada.
Várias indicações e zero estatuetas para casa. Em relação à versão Murphy dos irmãos Menendez, eu desisti no segundo episódio, ainda estava com os documentários frescos na minha mente e a trama ficcional de Ryan me pareceu forçada demais (ao transformar um caso real em ficção, o autor tem direito à liberdade artística, mas essa liberdade encontra limites quando envolve a honra, a imagem ou a privacidade de outras pessoas).
3ª temporada – Ed Gein: quando Murphy finalmente acerta
Quando pensei que ele (Murphy) conseguiria afundar mais ainda o barco e a Netflix ia ter que puxar a toalha e falar “para!”, eis que ele escolhe um dos maiores assassinos de todos os tempos para brilhar na terceira temporada: Ed Gein.
Ele simplesmente escolheu, nada mais, nada menos que o assassino que inspirou Robert Bloch a escrever o livro clássico Psicose, em 1959, que um ano depois se tornaria um dos maiores sucessos do mestre do suspense, Alfred Hitchcock, com Anthony Perkins no papel do inesquecível e imortal Norman Bates.
Sim, meus queridos, Ryan quis mexer com peixe grande e contar a história do real assassino que inspirou não só o maior dos clássicos da literatura e filmes de suspense/terror, como todos os outros filmes que são feitos até hoje nesses gêneros.
Outros filmes que foram inspirados diretamente em Ed Gein são O Massacre da Serra Elétrica e, acredite se quiser, O Silêncio dos Inocentes. Então não era coisa pequena que Murphy estava mexendo não. Era em toda história literária e cinematográfica de um gênero através dos séculos!
Charlie Hunnam no papel de Ed: a escolha perfeita
Gelei! Tenho que ver! Tenho que ver! Só pensava nisso. Fiquei aflita querendo saber quem iria interpretar Gein, quem seria o verdadeiro Norman Bates nas telinhas da Netflix. E de repente sai a notícia de que Murphy escolheu simplesmente o meu amado Jax de Sons Of Anarchy, imortalizado por Charlie Hunnam. Juro: chorei de emoção e felicidade. Não tinha como dar errado. Não com Hunnam interpretando Ed. O cara é um gênio de interpretação desde novo, afinal fez Jax com 28 aninhos.
E meu coração foi a toda, quase explodindo de ansiedade para a chegada da estreia da série. E eis que 3 de outubro chegou. Para tudo! Eu cheia de trabalho para fazer e sem tempo para maratonar, enlouqueci!
Mas com a chegada da minha coluna no Sopa Cultura vi ali uma chance de poder ter a desculpa de parar por um tempo e maratonar Monster: A História de Ed Gein. E foi o que fiz neste final de semana. Sem respirar direito, mergulhei em cada cena interpretada por Hunnam e meus olhos não conseguiam sair da tela. Que ator! Que ator!
Parabéns Murphy! Acho que vai levar outro Globo de Ouro ou Emmy, mas desta vez merecidamente. Simplesmente brilhante! Perfeito! Mesmo eu tendo assistido a todos os documentários que falam de Ed Gein, da construção do livro Psicose, do filme Psicose (confesso um dos meus preferidos de Hitchcock – só perdendo para Um corpo Que Cai) e todos os outros que vieram a partir da história da mente esquizofrênica e doente de Gein, Ryan e sua equipe conseguiram levar para a tela e Hunnam, brilhantemente arrasou!
Muito além da aparência física, Charlie incorporou os trejeitos de Ed através de fotos da época
Fotos: Ed Gein real (reprodução Wikipédia) – Charlie como Ed (reprodução Netflix)
O legado de Ed Gein e o nascimento do terror moderno
A terceira temporada de Monster mergulha nos campos congelados da zona rural de Wisconsin na década de 1950, onde um recluso simpático e gentil chamado Eddie Gein vivia tranquilamente em uma fazenda decadente, escondendo uma casa de horrores tão macabros que redefiniriam o pesadelo americano. Motivado pelo isolamento, pela psicose e por uma obsessão avassaladora pela mãe, os crimes perversos de Gein deram origem a um novo tipo de monstro que assombraria Hollywood por décadas (e ainda assombra – e não só lá, o mundo inteiro).
Hitchcock e a revolução do cinema de terror
Alfred Hitchcock, já um mestre do suspense antes de Psicose, usou a notoriedade e o sucesso do filme para consolidar sua reputação como um inovador do cinema, desafiando as convenções de Hollywood. Ele usou a controvérsia em seu benefício, não apenas como um golpe de marketing, mas também para reforçar sua própria marca como cineasta.
Paradoxalmente, Hitchcock via Psicose de uma forma menos séria do que a crítica e o público. Em entrevistas, ele chegou a declarar que considerava o filme uma espécie de piada, uma “pegadinha” cinematográfica. Ele se divertia com a reação chocada da audiência e via o filme como um experimento de manipulação das emoções do público, não tanto como uma obra de arte profunda.
A queda do Código Hays
Hitchcock não derrubou o Código Hays sozinho, mas o sucesso e a ousadia de Psicose foram um grande golpe para as suas restrições morais. O filme desafiou o código ao mostrar um casal na cama e a descarga de um vaso sanitário, algo inédito para a época. A popularidade massiva do filme mostrou que o público estava pronto para narrativas mais adultas e complexas, acelerando o declínio do código e abrindo espaço para a liberdade criativa que viria nas décadas seguintes.
O Código Hays, oficialmente chamado de Código de Produção Cinematográfica, foi um conjunto de regras de censura que os estúdios de Hollywood autoimpuseram entre 1934 e 1968. Ele proibia ou restringia uma vasta gama de temas, incluindo sexo e nudez, violência gráfica, palavrões, ridicularizar da religião e até mesmo relações inter-raciais.
O código foi extinto oficialmente em 1968 e substituído pelo sistema de classificação indicativa de filmes que é usado até hoje, concedendo aos cineastas muito mais liberdade artística.
Após Psicose, Hitchcock utilizou seu sucesso de forma estratégica. Ao financiar o filme de forma independente, conseguiu manter o controle criativo total, algo raro para diretores da época. Isso lhe deu a liberdade de criar a trama do jeito que queria, sem a interferência dos estúdios.
O sucesso de bilheteria provou que essa autonomia era valiosa. A campanha de marketing que proibia a entrada de espectadores depois que o filme começasse gerou curiosidade e burburinho, transformando a sessão de cinema em um evento. A ousadia de Psicose solidificou a imagem de Hitchcock como um cineasta que estava sempre à frente, quebrando tabus e manipulando a audiência com maestria.
Os filmes que vieram depois
O filme Homicidal (no Brasil Trama Diabólica), de 1961, dirigido por William Castle, é frequentemente citado como o primeiro a imitar o sucesso de Psicose. Castle era conhecido por truques de marketing e, com Homicidal, tentou replicar a fórmula de suspense e o tipo de reviravolta chocante que fez de Psicose um fenômeno.
Depois vieram outros clássicos que revolucionaram o gênero: Black Christmas (Noite de Terror) de 1974, The Texas Chain Saw Massacre (O Massacre da Serra Elétrica) de 1974, Halloween (Halloween: A Noite do Terror) de 1978, Friday the 13th (Sexta-feira 13) de 1980, The Silence of the Lambs (O Silêncio dos Inocentes) de 1991 e Scream (Pânico) de 1996.
O sucesso de Psicose abriu as portas para o gênero slasher, provando que o horror psicológico era um campo fértil para exploração e que o público estava receptivo a histórias mais perturbadoras.
Anthony Perkins: o preço da perfeição em seu Norman Bates
A interpretação de Anthony Perkins como Norman Bates em Psicose foi um marco na história do cinema, mas teve um efeito ambíguo na sua carreira. Embora tenha consolidado sua fama, o papel o marcou de tal forma que o levou a ser estereotipado, dificultando a aceitação de outros tipos de personagens. Antes de Psicose, Perkins era um ator promissor, conhecido por seu carisma juvenil e papéis de galã, tendo inclusive sido indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Sublime Tentação.
Após interpretar Norman Bates, a imagem do psicopata atormentado passou a ser associada a ele, e Hollywood passou a enxergá-lo principalmente em papéis semelhantes, o que limitou suas opções de trabalho.
Tentando fugir da imagem de Norman Bates, Perkins chegou a comprar o restante de seu contrato com a Paramount para se mudar para a Europa, buscando reiniciar sua carreira lá. Mesmo com a tentativa de diversificar sua carreira, Perkins acabou retornando ao papel de Norman Bates nas sequências Psicose II (1983), Psicose III (1986), que ele mesmo dirigiu, e Psicose IV: A Revelação (1990).
Apesar dos desafios, Anthony Perkins é lembrado como um dos atores mais talentosos e versáteis de sua geração. Sua interpretação de Norman Bates é frequentemente citada como uma das melhores performances da história do cinema, mostrando a dualidade entre inocência e maldade de forma magistral.
O elenco de Ed Gein
Além de Charlie Hunnam no papel principal e a brasileira Bruna Fachetti no elenco de apoio, a terceira temporada conta com um elenco de peso: Laurie Metcalf como Augusta Gein, mãe de Ed; Tom Hollander como Alfred Hitchcock; Olivia Williams como Alma Reville, esposa de Hitchcock; Joey Pollari como Anthony Perkins; Lesley Manville como Bernice Worden, uma das vítimas de Ed; e Vicky Krieps como Ilse Koch.
A série estreou em 3 de outubro de 2025 e já está fazendo barulho entre a crítica especializada e o público em geral. As performances de Charlie Hunnam como Ed Gein e Laurie Metcalf como sua mãe, Augusta Gein, têm sido destacadas como fortes e potenciais concorrentes a prêmios.
A recepção geral da série foi mista, com 51% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, mas 70% de aprovação do público. Apesar das críticas mistas, alguns analistas acreditam que as atuações podem garantir indicações para prêmios como o Emmy e o Globo de Ouro.
O que vem mais por aí em Monster?
O assassino, ou melhor assassina, da quarta temporada já está escolhida: Lizzie Borden. Ela foi presa e julgada por ter assassinado seu pai e a madrasta a machadadas! Sim! Também conheço esse crime (culpem-me! Me chamem de estranha, mas amo histórias de True Crimes).
Porém, Lizzie Borden foi absolvida pelo júri em 1893. Mesmo tendo sido considerada pela justiça inocente, Lizzie nunca mais foi a mesma. Ela e sua irmã foram marginalizadas pela comunidade local. E até hoje os assassinatos nunca foram oficialmente solucionados, permanecendo como um dos maiores mistérios criminais de todos os tempos.
Na história real, Lizzie e sua irmã Emma compraram uma mansão com o dinheiro do pai, mas ao longo dos anos, por serem marginalizadas pela comunidade, ficaram reclusas. Emma acabou se desentendendo com a irmã, que se mudou para New Hampshire, deixando sua irmã sozinha em Massachusetts até o fim dos seus dias.
Lizzie morreu de pneumonia, aos 66 anos, em 1927, e sua irmã Emma morreu nove dias depois, em 10 de junho, de nefrite crônica (uma inflamação grave nos rins), em uma casa de repouso.
Sei pouco, né, sobre a história das irmãs? Super ansiosa por 2026 para a chegada da nova temporada de Monster, desta vez, com uma mulher: Lizzie Borden. Só não curti que Ryan Murphy tenha voltando com a mania que tinha em Glee, de escalar pessoas desconhecidas para papéis importantes.
Ele decidiu que Ella Beatty, que iniciou sua carreira como atriz em 2024, como substituta de uma atriz em uma peça de teatro e depois fez uma série que praticamente ninguém assistiu: Feud: Capote vs. The Swans, da Star+, para viver Lizzie. Fico aqui pensando: será que vai dar certo como Ed Gein ou será um fracasso total como os Irmãos Menendez?
Talento brasileiro em Hollywood
E para minha surpresa, ainda conheci no Instagram uma atriz brasileira que está no elenco da série, Bruna Fachetti. E claro que vou sempre aplaudir nossos talentos dentro e fora do país.
Bruna interpreta uma prisioneira judia do Holocausto que, ao ser resgatada, reconhece sua torturadora, vivida pela atriz Vicky Krieps, que dá vida à histórica Ilse Koch. O papel marca um dos momentos dramáticos da temporada e destaca a versatilidade da atriz em produções internacionais.
“Foi a realização de um sonho de criança. Sempre soube que queria ser atriz. Trabalhar com grandes nomes do mercado de Hollywood reacendeu em mim esse sonho e me lembrou do quão importante é acreditarmos em nós mesmos, apesar de todas as adversidades“, conta Bruna.
A atriz, que já havia contracenado na segunda temporada de Sob Pressão ao lado de Fernanda Torres e Julio Adrião, foi escalada para este papel pelo mesmo escritório de elenco de alto prestígio em Hollywood, responsável pelo casting de Wicked, Only Murders in the Building e This Is Us.
Radicada em Los Angeles, Bruna já participou de outras produções estadunidenses e integrou a equipe de efeitos visuais da série Avatar: A Lenda de Aang, trabalho que rendeu ao seu time uma indicação ao Emmy. Além da carreira como atriz, Bruna é professora certificada da técnica Chubbuck, método de atuação de estrelas de Hollywood e cada vez mais popular entre atores brasileiros como Ágatha Moreira, Vitória Estrada e Ísis Valverde.
“Eu já estava em contato com a Ivana Chubbuck desde 2011. Quando descobri seu livro, O Poder do Ator, finalmente encontrei nele a resposta de muitas das perguntas que eu tinha sobre atuação. Logo pensei: eu preciso compartilhar isso com mais pessoas“, revela a atriz.
Ela também é a tradutora oficial para o português do best-seller internacional O Poder do Ator, lançado pela Editora Record em 2018 e relançado em 2025 em versão atualizada.
Bruna Fachetti em cena, fazendo a prisioneira judia do Holocausto que reconhece sua torturadora no pós-guerra
A atriz brasileira interpreta em alemão a cena que continua quando os prisioneiros atacam a torturadora
Imagem: reprodução Netflix
Os projetos que Bruna Fachetti tem trabalhado (além de Ed Gein)
Atualmente, Bruna apresenta o famoso LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival), o maior festival de cinema brasileiro fora do Brasil, que todos os anos reúne grandes nomes nacionais como Sophie Charlotte, Rodrigo Lombardi, Leticia Spiller, Emanuelle Araujo e exibe este ano grandes produções como Manas, Vitória e Filhos do Mangue.
Paralelamente, Fachetti dirige em Hollywood a peça EAT, escrita por Alex Tietre, um thriller com estreia prevista para o fim de outubro no Teatro Marilyn Monroe, localizado dentro da tradicional escola Lee Strasberg Institute, palco histórico frequentado por ícones como Marilyn Monroe. O espetáculo reúne elenco e equipe 100% brasileiros.
“EAT fala sobre dois homens que ficam presos dentro de um frigorífico abandonado, com um pedaço de carne apenas. Nestas circunstâncias extremas exploramos sua humanidade e outros assuntos cruciais como sustentabilidade, liberdade e consumo consciente“, explica Bruna.
No cinema independente, Bruna é diretora e autora do curta A Complex Mongrel Story, estrelado por Beto Simas e Michael Monks, semifinalista do Oscar-qualifying Rhode Island Film Festival e do prestigiado Screencraft Animation Competition. Como atriz, participou do longa internacional Nobody Wants to Be Just Ordinary, atuando ao lado de Ivo Müller.
Com trajetória marcada pela atuação em diferentes áreas das artes, do streaming ao teatro, passando pela literatura, cinema e vídeo clipes, Bruna Fachetti se firma como um dos talentos brasileiros a acompanhar no cenário internacional. Segue a Bruna lá no Insta!
Acervo pessoal da atriz (da esquerda para direita): Ivana Chubbuck, Sérgio Marone e Bruna Fachetti
Monster: A História de Ed Gein está disponível na Netflix Brasil!
Minha nota para a 1ª temporada de Monster: 5.5/10
Minha nota para 2ª temporada de Monster: 4.5/10
Minha nota para a 3ª temporada de Monster: 10/10
Que venha Lizzie Borden!

Carioca com alma paulista. Jornalista Digital, Assessora de Imprensa, Escritora, Blogueira e Nerd. Viciada em séries de TV, chocolate, coxinha & Pepsi. Segue no Insta: @poltronatv.ofc