Nova edição da Alvoroço Feira Livre e reativação da obra de Claudia Hersz na exposição “bab_ado” celebram a diversidade e a criatividade queer

Evento em parceria na Queerioca reúne artistas, designers e artes em um espaço plural para valorizar a arte e a cultura

por Redação
Alvoroço Feira Livre

A ALVOROÇO FEIRA LIVRE chega à sua 4ª edição no dia 12 de abril, sábado, das 11h às 17h, consolidando-se como espaço de fomento à criatividade e à diversidade. Realizada mensalmente na Queerioca , centro cultural dedicado à arte queer localizado no histórico Arco do Teles, próximo à Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, a feira reúne expositores de diversas regiões da cidade, trazendo uma curadoria repleta de arte, design, artesanato, garimpos de vestuário e objetos, entre outras novidades.

Com o propósito de fortalecer a economia criativa local e promover conexões e trocas, a feira se destaca pela curaria plural, que prioriza a diversidade de vozes, estilos e identidades. Artistas independentes, designers inovadores e artes com técnicas tradicionais ou contemporâneas ocupam o espaço com peças únicas, desde coleções autorais até produtos que valorizam o reaproveitamento de resíduos.

Reativação da obra de Claudia Hersz na exposição “bab_ado”

Além dos variados estandes, o Alvoroço se soma à efervescência artística da Queerioca , que apresenta uma programação intensa ao longo do dia. Nesta edição, o público poderá acompanhar a segunda ação do projeto Reativação da exposição bab_ado , com a intervenção “ VESTÍVEL”, da artista multimidiática Claudia Hersz. A obra, que integra o acervo da bab bienal de Búzios desde 2012, incorpora crítica política, rigor conceitual e inovação estética para discutir gênero e etnia, convidando os visitantes à reflexão sensível e provocadora.

Esta peça sintetiza temas centrais de sua pesquisa: o corpo como arquivo político e o látex como “segunda pele”, revelando marcas sociais e questionando fetichização e racialização. A ambiguidade entre traços masculinos (o corpo do modelo) e femininos (o seio) desafia binarismos, antecipando debates sobre performatividade. O contraste entre o seio branco e a pele negra expõe uma branquitude como padrão implícito.

No mesmo dia, uma parceria entre o 4º Projeto Alvoroço e a bab bienal se intensifica com o lançamento de um programa de edições exclusivas assinadas por artistas que já participaram da Bienal Buziana, como Felippe Morais, o Coletivo Opavivará!, a ceramista Regina de Paula, o artista e curador Daniel Toledo e o editor, curador e artista Armando Mattos. A colaboração reforça o papel da bab bienal como plataforma de arte contemporânea acessível e engajada, reunindo diferentes gerações e práticas em torno da experimentação, do discurso crítico e da transformação cultural.

Atualmente em cartaz, a peça Por que não cantando? , de Laura Castro, e a exposição bab_ado segue compondo a programação da Queerioca , que também abriga a livraria La Lorca, dedicada à literatura LGBT+ e ativa com rodas de leitura e lançamentos. Com bar, comidinhas e um ambiente acolhedor para todas as idades, o espaço celebra encontros e afetos, reafirmando seu compromisso com a diversidade, o pensamento livre e o poder da criação coletiva.

Serviço:

  • Alvoroço Feira Livre – 4a Edição + Reativação da exposição “bab_ado”
  • Data: 12 de abril, sábado.
  • Local: Queerioca , Trav. do Comércio 16, Arco do Teles, Praça XV, Centro do Rio de Janeiro.
  • Horário: 11h às 17h
  • Entrada: gratuita
  • Instagram: @alvoroco.feira | @queerioca
  • E-mail: [email protected]

Alvoroço Feira Livre

Criada em 2024, a feira nasceu reunindo coletivos e empreendedores locais com o objetivo de democratizar o acesso à cultura e valorizar a produção independente. Em quatro edições, já reuniu mais de 50 expositores e mídia diária de 1.000 visitantes, tornando-se referência em inovação e diversidade.

CLAUDIA HERSZ vive e trabalha no Rio de Janeiro .

Formado em arquitetura e urbanismo pela UFRJ, desenvolve como artista, desde 2002, uma produção que combina referências da história da arte e da cultura, além de observações do cotidiano. Como uma cronista visual, explora temas como falsificação, fetichização e autoridade por meio de objetos, miniatura, fotografia, desenhos, pinturas e gravação em tapeçaria e porcelana. Entendendo que os arquivos da Humanidade estão repletos, construímos uma trajetória análoga a um DJ, fazendo mixagens e mashups com objetos antigos e imagens icônicas da História da Arte.

Para além de seu autodidatismo no campo técnico, fez cursos na EAV Parque Lage e no Centro de Arte Hélio Oiticica, tendo treinado com nomes como Anna Bella Geiger, Nelson Leirner e Rosangela Rennó. Suas obras integram o acervo de como a coleção de arte da cidade de São Paulo, MAR (RJ), MAM (RJ), Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Fundação Rômulo Maiorana (PA), dentre outras, além de coleções particulares.

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