ONG e Produtora AfroReggae realizam o 1º Curso de Assistentes de Direção com intuito de promover a diversidade no mercado audiovisual

por Redação

O Grupo Cultural AfroReggae (GCAR) e a Produtora AfroReggae Audiovisual (AA) iniciaram ontem (10) a 1ª Edição da Formação para Assistentes de Direção, que tem como objetivo capacitar jovens talentos, em especial negros, de áreas periféricas, LGBTQIAP+ e de outros grupos minorizados, para ingressarem no mercado de trabalho audiovisual.

“Estamos entusiasmados em lançar a Formação para Assistentes de Direção, que representa um compromisso contínuo do AfroReggae em promover a inclusão e a diversidade no setor audiovisual. Nossa iniciativa visa criar oportunidades para jovens talentos que muitas vezes são sub-representados no mercado, permitindo desenvolver habilidades valiosas e alcançar seus objetivos profissionais” comentou Paulão Costa, Produtor Executivo da AfroReggae Audiovisual que está a frente do projeto.

Em um único dia de inscrições, o curso alcançou mais de 100 solicitações de matrículas, demonstrando o alto interesse e a demanda por oportunidades de formação no setor audiovisual. A primeira edição segue até o dia 26/10 com cinco outras aulas e a programação é de lançar a segunda edição já em janeiro de 2024.

Tendo como orientadores profissionais experientes como Rachel Câmara, Beta Maia e Carol Silvestrin, o curso traz uma riqueza de conteúdos como conceituação básica da área, vocabulário técnico, compreensão dos departamentos no audiovisual, assim como as tarefas entre 1ª, 2ª e 3ª assistentes de direção e noções básicas sobre Movie Magic.

“Tivemos a ideia junto com o Paulão. Na produção da série Veronica, vimos que podemos inserir jovens pretos e pretas da periferia no mundo do audiovisual. A ideia é lapidar esses jovens e com a nossa expertise prepará-los para o mercado de trabalho”, comentou entusiasmada Rachel Câmara.

O AfroReggae, organização de reconhecido impacto social, vem atuando há 30 anos com diferentes frentes de ação, entre elas o mercado audiovisual, em franca expansão. A diversidade continua sendo um dos seus pilares e este curso busca, estrategicamente, ocupar essa lacuna. A formação de jovens para o audiovisual brasileiro começou com o curso de dublês no ano passado e diversos outros cursos, tanto artísticos como técnicos, já estão sendo montados.

A iniciativa representa um passo significativo em direção à criação de um mercado audiovisual mais inclusivo e diversificado, onde talentos de todas as origens possam contribuir e prosperar.

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