Fundada em 1960, a Orchestre Philharmonique Royal de Liége, sob regência de Gergely Madaras, é a segunda atração da Série O Globo/Dellarte Concertos Internacionais na quinta-feira, dia 23 de junho, às 20h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O concerto terá a participação do pianista Nikolai Lugansky, um dos solistas mais requisitados do mundo. No programa, Sinfonia Nº 2 de Brahms; Adagio para orquestra de cordas, V. 13, “Les fleurs du souvenir” de Guillaume Lekeu e Concerto para piano Nº 2 de Frédéric Chopin.
Por sua história e regentes que a dirigiram, a identidade sonora do conjunto se assenta na encruzilhada das tradições germânica e francesa. Tradição essa que vem sendo mantida por seu atual diretor musical e regente principal Gergely Madaras. A orquestra acompanhará Lugansky no Concerto para piano nº 2 de Chopin. Pupilo de Tatiana Nikolayeva e de Sergei Dorensky, o pianista moscovita é um dos solistas mais requisitados pelas salas de concerto do mundo.
A programação, que vai até novembro, apresenta também o virtuosismo dos pianistas Benjamin Grosvenor, Khatia Buniatishvili e Ksenia Kogan, a presença revigorante de conjuntos em acelerada ascensão, como os Interpreti Veneziani e a Camerata Bariloche, além das orquestras Sinfônica Brasileira (OSB) e a canadense Symphonique de Longueuil.
L’ORCHESTRE PHILHARMONIQUE ROYAL DE LIÈGE
A Orchestre Philharmonique Royal de Liège (OPRL) é a única formação sinfônica profissional da Bélgica francófona. Mantida pela Federação Wallonie-Bruxelles, pela Cidade de Liège e pela Província de Liège, a OPRL se apresenta nas grandes salas e festivais da Europa e nos Estados Unidos. Em 2019 a OPRL empreendeu uma turnê ao Japão e foi convidada para o prestigiado Festival Enescu de Bucareste. Sob o impulso de seu fundador Fernand Quinet e de seus diretores musicais (Manuel Rosenthal, Paul Strauss, Pierre Bartholomée, Louis Langrée, Pascal Rophé, François-Xavier Roth e Christian Arming), a identidade sonora de OPRL se assemelha entre as tradições germânica e francesa, tradição essa que vem sendo mantida desde 2019 pelo diretor musical e regente principal Gergely Madaras. Em mais de 100 gravações, destaques para o projeto Sirba Orchestra (DGG/Universal France), a integral Respighi (BIS), obras de Saint-Saëns (BIS), Bloch e Elgar (La Dolce Volta), Ysaÿe (Alpha), Franck (Fuga Libera, Musique em Wallonie), Gabriel Dupont (Fuga Libera), concertos contemporâneos para clarineta com Jean-Luc Votano (Fuga Libera – Diapason d’Or de 2019), obras concertantes de Boesmans (Cypres) e ainda Rédemption de César Franck (Musique em Wallonie). A Orchestre Philharmonique Royal de Liège procura aproximar os jovens por meio de animações nas escolas, de concertos temáticos e principalmente, desde 2015, da formação de orquestras de quarteirões, com a associação ReMuA (El Sistema Liège).
GERGELY MADARAS
O jovem regente húngaro Gergely Madaras assumiu a direção musical da Orchestre Philharmonique Royal de Liège em 2019. Natural de Budapeste, Madaras estudou inicialmente música folclórica húngara, e em seguida dedicou-se à flauta, ao violino e à composição. Diplomado pela Faculdade de Flauta da Academia Franz Liszt de Budapeste, é detentor do grau Master em regência pela Academia de Música e de Artes do Espetáculo de Viena. Foi regente principal da Orquestra Sinfônica de Savaria (Hungria, 2014-2020) e diretor musical da Orchestre Dijon Bourgogne (2013-2019).
Madaras é convidado frequentemente para reger as principais orquestras da Europa e já dirigiu produções operísticas muito aplaudidas, como: As Bodas de Fígaro, A Flauta Mágica, Otello, La Traviata, La Bohème, Lucia di Lammermoor, Vanessa, O Castelo de Barba-Azul, Albert Herring, Fantasio e Viva la Mamma, em locais como a Ópera Nacional de Amsterdam, o Grand Théâtre de Genebra e a Ópera Estadual Húngara. Além disso, fez estreias notáveis com as orquestras sinfônicas de Melbourne, de Queensland (Austrália) e de Houston (Texas). Atraído pelos repertórios clássicos, românticos e pela música húngara, Gergely Madaras mantém também uma relação privilegiada com a música contemporânea. Entre 2010 e 2013, foi assistente de Pierre Boulez na Academia do Festival de Lucerna. Nos últimos anos, manteve estreita colaboração com compositores como George Benjamin, György Kurtág e Peter Eötvös.
NIKOLAI LUGANSKY
Um dos mais brilhantes nomes da nova geração de pianistas, Nikolai Lugansky é dono de uma técnica extraordinária, que o coloca entre os maiores virtuosos do seu instrumento. Em 1988, Lugansky conquistou o primeiro prêmio em concurso reunindo os jovens talentos de toda a União Soviética, e a Medalha de Prata do Concurso Internacional Bach de Leipzig. Posteriormente ingressou no Conservatório Tchaikovsky de Moscou, tornando-se discípulo do célebre Sergei Dorensky. Vencedor do Concurso Internacional Tchaikovsky de Moscou de 1994, Nikolai Lugansky teve passagens brilhantes pela Alemanha, França, Itália, Bélgica, Espanha, Holanda, Checoslováquia e Japão. Em 1990, em sua primeira apresentação na Inglaterra, o pianista arrebatou a plateia londrina. O sucesso viria a repetir-se em Vredenburg e no Concertgebouw de Amsterdam. Sua arte está registrada em numerosas gravações, que lhe valeram muitos prêmios. Atualmente o pianista é artista exclusivo do selo Naïve-Ambroisie. Sua gravação das duas sonatas para piano de Rachmaninov valeram-lhe o “Diapason d’Or” e a Gravação Solo do Ano do Prêmio “ECHO Klassik”. Recentemente foi lançado o álbum contendo o Concerto para piano de Grieg, ao lado do Concerto para piano Nº 3 de Prokofiev, que recebeu um “Editor’s Choice” da Gramophone. Outras gravações foram merecedoras de vários prêmios, incluídos o “Diapason d’Or”, “BBC Music Magazine Award”, e o “ECHO Klassik.” Seus lançamentos mais recentes são um CD com a Sonata em Dó menor e o Impromptus D. 935 de Schubert e outro com a Grande Sonata e As Estações de Tchaikovsky. Lugansky é diretor artístico do Festival Tambov Rachmaninov e também um mantenedor do Espólio Rachmaninov e Museu de Ivanovka, onde também se apresenta como intérprete e presença constante nos mais importantes festivais, atuando com as principais orquestras da atualidade.
SÉRIE O GLOBO/DELLARTE CONCERTOS INTERNACIONAIS
A Série O Globo/Dellarte Concertos Internacionais é apresentada pelo Ministério do Turismo e Bradesco Seguros, com correalização da Stretto, Secretaria Especial de Cultura – Ministério do Turismo, Governo Federal/Pátria Amada Brasil.
Para os fãs de música clássica, uma opção para garantir presença em todos os espetáculos pagando menos é tornar-se assinante da série. Entre os benefícios, 50% de desconto no valor dos ingressos para todos, garantia do mesmo lugar/assento em toda a temporada e prioridade na compra de outros espetáculos da Dellarte.
CIRCUITO CULTURAL BRADESCO SEGUROS
Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento dos capitais do conhecimento e do convívio social. Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. Dentre as atrações incentivadas destacam-se os musicais “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderella”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Conserto para Dois”, além da “Série Dellarte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”. Durante a pandemia de Covid-19, grandes atrações do Circuito Cultural Bradesco Seguros migraram para o ambiente digital, em formato de lives. Espetáculos como “Selfie”, “Tudo que Eu Queria te Dizer”, “Minimanual de Qualidade de Vida”, “Cura”, “Ninguém Dirá Que é Tarde Demais” e, mais recentemente, “Balletto di Roma” e “Doidas e Santas” puderam ser conferidos no canal oficial da seguradora no YouTube.
Midias Dellarte:
https://www.facebook.com/DellarteSolucoes
instagram.com/dellartesolucoes
PROGRAMAÇÃO DELLARTE 2022 – SUJEITA A ALTERAÇÕES
SÉRIE O GLOBO/DELLARTE CONCERTOS INTERNACIONAIS
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
23 de junho, quinta-feira, às 20h
ORCHESTRE ROYAL PHILHARMONIQUE DE LIÈGE
GERGELY MADARAS, regente
NIKOLAI LUGANSKY, piano
Assinaturas com 50% de desconto:
Frisas e Camarotes: R$ 12.000,00
Plateia/Balcão Nobre: R$ 2.000,00
Bacão Superior: R$ 800,00
Galeria: R$400,00
Desconto de 50% (eventos avulsos) Idoso, Estudante e Clube Sou + Rio O Globo.
Ingressos avulsos:
Frisas e Camarotes: R$ 3.000,00
Plateia/Balcão Nobre: R$ 500,00
Balcão Superior: R$ 200,00
Galeria: R$ 100,00 / R$ 50,00
Classificação livre
Acessibilidade garantida
Vendas em assinaturasdellarte.com ou dellarte.com.br/concertos ou 4002 0019 – de 2a. a 6a., das 9h às 16h.
PRÓXIMAS ATRAÇÕES SÉRIE CONCERTOS INTERNACIONAIS
26 de julho, terça-feira, às 20h
Camerata Bariloche
Freddy Varela Montero, diretor musical e concertino
7 de agosto, domingo, às 17h
Khatia Buniatishvili, piano
15 de agosto, segunda-feira, às 20h
Orchestre Symphonique de Longueuil
Alexandre da Costa, violino e direção
Jean-Philippe Sylvestre, piano
03 de outubro, segunda-feira, às 20h
Orquestra Sinfônica Brasileira
Ira Levin, regente
Ksenia Kogan, piano
27 de outubro, quinta-feira às 20h
Interpreti Veneziani
24 de novembro, quinta-feira, às 20h
Benjamin Grosvenor, piano