Quando Flávio Marinho recebeu um calhamaço de escritos que Othon Bastos deixou sob sua diligência, confiada pela amizade de décadas dos dois, nenhum deles imaginava que o solo elaborado sob minuciosa pesquisa, posteriormente escrito e dirigido por Flávio levando em conta os principais acontecimentos da existência de Othon, seria o celebrado sucesso de público e crítica que se transformou Não me entrego, não!”. Com ingressos esgotados desde sua estreia, em junho de 2024, o solo renova sua temporada carioca de 3 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025 no Teatro Vannucci. No verão a peça ganha data extra, uma matinê às quintas-feiras, às 17h, e segue sexta-feira às 20h, sábado às 19h e domingo às 18h.
Com a experiência de quem criou muitos tipos e começou histórias diversas tantas vezes ao longo da vida, o ator Othon Bastos repete o gesto com frescor e números expressivos. Às vésperas de completar 92 anos de vida e 74 anos de carreira, nos intervalos da temporada oficial Othon tem circulado com o trabalho em diversos estados do país, e já contabiliza mais de 35 mil espectadores. Dentre tantos méritos, o espetáculo recebeu láureas como o Prêmio FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra), que premiou Flávio Marinho na categoria Melhor Autor e Othon Bastos com o Prêmio Oficial do Júri. A dupla foi ainda homenageada na 1ª edição do Prêmio Arte e Longevidade Rio 2024 e Othon, que está indicado na categoria Melhor Ator pelo júri carioca do Prêmio Shell, levou ainda o prêmio Cariocas do Ano da revista Veja Rio na categoria Teatro.
Considerado o maior ator brasileiro vivo, Othon possui uma carreira de títulos marcantes no cinema (“Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha) e no teatro (“Um grito parado no ar”, de Gianfrancesco Guarnieri) que são relembrados em cena, propondo uma reflexão sobre cada momento da sua trajetória. É o mural de uma vida dividido em blocos temáticos – trabalho, amor, teatro, cinema, política, etc – cujas reflexões envolvem citações e referências de alguns dos autores mais importantes do mundo. A peça é uma lição de vida e de resiliência, de como enfrentar os duros obstáculos que se apresentam em nossa existência – e como superá-los.
O desejo de voltar à ribalta partiu do próprio Othon que, após assistir a montagem “Judy: o arco-íris é aqui”, ficou com a ideia de estar em cena relembrando suas histórias. “Eu pensei como é maravilhoso contar a vida de alguém no palco. E aí falei com o Flávio que eu queria fazer um espetáculo com ele sobre a minha vida – e entreguei umas 600 páginas de pensamentos escritos sobre coisas que eu gosto, autores, anotações… Ali tinha um resumo bom sobre mim. E fomos fazendo: ele leu, entendeu e foi montando o espetáculo. E é mais difícil me lembrar do texto, embora seja uma peça sobre a minha própria memória, porque ela chega editada, diferente das lembranças espontâneas”, confidencia Othon Bastos.
Com a missão de converter tantas lembranças e histórias, Flávio Marinho precisou condensar os anos de vivência do veterano ator em alguns minutos de espetáculo teatral. “À primeira vista, o que temos é o próprio Othon Bastos quem estará em cena contando histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. Isto seria, digamos, o esqueleto dramático da peça. Só que este esqueleto é recheado de diversas reflexões, frutos imediatos do tema abordado por Othon. Por exemplo, depois que ele encontra o amor da vida, com quem está casado há 57 anos, o texto passa a refletir o sentimento do amor através de diversas referências e citações”, adianta o autor e diretor.
O mesmo se dá após Othon mencionar um fato político: a peça envereda por historietas e pequenas pensatas políticas – e assim por diante. “O Flávio escreveu maravilhosamente bem. Começa nos meus 11, 12 anos e vem até hoje. Nada foi fácil para mim, muitos dos meus principais papéis eu entrei substituindo outro ator. Se alguém me perguntar como comecei minha carreira, eu digo que comecei substituindo o Walter Clark, que era meu colega de turma de teatro, e depois muitas outras coisas aconteceram. O Chico Xavier já dizia que se uma coisa é sua, ela te encontra, não é preciso se preocupar”, pondera o homenageado, que terá a companhia de sua “memória” em cena, a atriz Juliana Medela trazendo observações às suas falas. “A ideia de ter a minha memória em cena foi minha, achei que seria interessante ter uma espécie de Alexa em cena. Ela entra para fazer descrições”, diverte-se Othon, numa alusão pra lá de contemporânea à assistente virtual desenvolvida pela Amazon.
“É um momento único, mesmo: meu primeiro monólogo e sobre a minha própria vida. É uma experiência muito forte eu ter que ser o meu próprio centro em cena. Mas não trazemos nenhuma lembrança amarga, apenas as alegres e divertidas, para levar curiosidades que vivi ao longo desses anos todos ao público, que saberá o que se passa com um ator – que é uma pessoa comum. Mas, quando se recebe um dom como esse, você tem a capacidade de doar o que recebeu. Então é isso que eu quero, me doar – e que as pessoas me leiam. Quero que elas vejam quem eu sou e como sou”, finaliza Othon Bastos.
FICHA TÉCNICA
- Elenco: Othon Bastos
- Texto e Direção: Flavio Marinho
- Diretora Assistente e Participação Especial: Juliana Medella
- Direção de Arte: Ronald Teixeira
- Trilha Sonora: Liliane Secco
- Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
- Programação Visual: Gamba Júnior
- Fotos: Beti Niemeyer
- Visagismo: Fernando Ocazione
- Alfaiataria: Macedo Leal
- Coordenação de Produção: Bianca De Felippes
- Consultoria Artística: José Dias
- Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação
- Assessoria Jurídica: Roberto Silva
- Coordenador de Redes Sociais: Marcus Vinicius de Moraes
- Assist. de Diretor de Arte: Pedro Stanford
- Assistente de Produção: Gabriela Newlands
- Administração: Fábio Oliveira
- Desenho de Som e Operador: Vitor Granete
- Operador de Luz: Marco Cardi
- Contrarregra: Paulo Ramos
- Realização: Marinho d’Oliveira Produções Artísticas
SERVIÇO:
Temporada de Verão: 3 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025
Horário: Quinta-feira, às 17h; Sexta-feira, às 20h; Sábado, às 19h; Domingo, às 18h
Ingressos: R$ 75 (meia-entrada) / R$ 150 (inteira)
Link do Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/94189/d/
Lady Tempestade: monólogo com Andrea Beltrão, dirigido por Yara de Novaes, mergulha no diário da advogada Mércia Albuquerque, que se dedicou a defender presos políticos
Lady Tempestade, monólogo com Andrea Beltrão, que fez uma primeira temporada no Rio com ingressos esgotados desde a estreia e concorridas sessões extras, reestreia no Teatro Poeira, no dia 09 de janeiro de 2025. Uma nova oportunidade de assistir e rever este grande sucesso de público e crítica.
Passado, presente e futuro se embaralham em “Lady Tempestade”, espetáculo cuja dramaturgia parte dos diários da advogada pernambucana Mércia Albuquerque (1934-2003) para refletir sobre violências e injustiças no presente e no futuro, através dos relatos sobre sua atuação em defesa de centenas de presos/as políticos/as do Nordeste, principalmente entre 1973 e 74, um dos períodos mais pesados da ditadura brasileira.
Na trama escrita por Silvia Gomez e dirigida por Yara de Novaes, Andrea Beltrão interpreta A., mulher que recebe os diários de Mércia e fica impactada com o testemunho pela busca de justiça — ou, ao menos, o paradeiro de desaparecidos, a partir das súplicas de mães desesperadas — e com a narrativa repleta de violência e coragem.
Numa espécie de “diário dentro do diário”, A. encara o dilema de se envolver com aquela história, mas acaba mergulhando nela. Aos poucos, vai revelando uma personagem feminina importante, que começa a ser reconhecida a partir da publicação de suas memórias em livro, em 2023.
“Mércia dizia que era uma contadora de histórias de pessoas que reconstruíram a liberdade. Eu sou uma contadora de histórias. Eu acredito que contar histórias é uma maneira amorosa de pensarmos juntos no nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Contar histórias amorosamente, para nunca esquecer. Para tentarmos responder às perguntas que nos fazemos aqui e agora”, explica Andrea.
A opção de levar essa história aos palcos veio, por coincidência, após seu monólogo “Antígona”, montagem sobre o clássico de Sófocles em que a protagonista enfrenta a ordem do rei Creonte para deixar seu irmão, que lutou na guerra, insepulto. Andrea levou o prêmio APCA de melhor atriz pela peça, que se desdobrou também em livro e no filme “Antígona 442 a.C”. Agora, retoma o tema da luta por justiça, e pelo sepultamento digno de entes queridos, em “Lady Tempestade”.
Ao fazer paralelos com o tempo presente — com direito a um desabafo verídico, em áudio, de uma mãe que teve o filho assassinado pela polícia em 2022 —, A. envolve a plateia numa questão angustiante, mas provocadora: se não dá para “desver”, o que podemos fazer com isso?
Com a dúvida se transformando em parte do enredo, foi natural para Silvia Gomez adotar uma ideia dada por Yara: narrar a história como se fosse o diário de A. lendo o diário de Mércia. “A personagem da Andrea diz: queria fingir que não tinha recebido aquilo, mas não era mais possível. Eram coisas semi-desaparecidas e não são mais. Então, para que futuro vamos após ouvir as palavras de Mércia?”, indaga a autora.
Não à toa, uma frase é repetida algumas vezes no texto, após a leitura de trechos dramáticos do diário de Mércia: “Essas coisas acontecem, aconteceram, acontecerão”. Silvia desenvolve: “Alguém do presente, como nós, recebe uma convocação do passado. De repente, na escrita, o tempo verbal tornou-se arisco: às vezes no passado, às vezes no presente, às vezes no futuro. Como se a forma pedida pela obra nos lembrasse que o Brasil é reincidente no esquecimento de sua história, tantas vezes parecida com uma cena em looping de terror”.
Ficha técnica
Lady Tempestade com Andrea Beltrão
- Direção: Yara de Novaes
- Dramaturgia: Silvia Gomez
- Cenografia: Dina Salem Levy
- Desenho de luz: Sarah Salgado e Ricardo Vívian
- Figurinos: Marie Salles
- Criação e operação de trilha sonora: Chico Beltrão
- Desenho de som: Arthur Ferreira
- Assistente de direção: Murillo Basso
- Assistente de cenografia: Alice Cruz
- Identidade visual: Fábio Arruda e Rodrigo Bleque | Cubículos
- Fotografia: Nana Moraes
- Assessoria de Comunicação: Vanessa Cardoso | Factoria Comunicação
- Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti
- Produção: Quintal Produções
Serviço
- Teatro Poeira (Rua São João Batista, 104 – Botafogo)
- Telefone: (21) 2537-8053
- Horário: quinta a sábado, às 20h | domingo, às 19h
- Ingresso: 120,00 (inteira) | 60,00 (meia)
- Capacidade: 171 lugares
- Duração: 70 minutos
- Classificação: 12 anos
- Bilheteria: terça a sábado, das 15h às 21h | domingo, das 15h às 19h
- Temporada: a partir de 09 de janeiro de 2025
- Ingressos à venda pela Sympla e na bilheteria do Teatro Poeira
- Instagram @teatropoeira
- https://www.teatropoeira.com.br
Na trama escrita por Silvia Gomez e dirigida por Yara de Novaes, Andrea Beltrão interpreta A., mulher que recebe os diários de Mércia e fica impactada com o testemunho pela busca de justiça — ou, ao menos, o paradeiro de desaparecidos, a partir das súplicas de mães desesperadas — e com a narrativa repleta de violência e coragem.
Numa espécie de “diário dentro do diário”, A. encara o dilema de se envolver com aquela história, mas acaba mergulhando nela. Aos poucos, vai revelando uma personagem feminina importante, que começa a ser reconhecida a partir da publicação de suas memórias em livro, em 2023.
“Mércia dizia que era uma contadora de histórias de pessoas que reconstruíram a liberdade. Eu sou uma contadora de histórias. Eu acredito que contar histórias é uma maneira amorosa de pensarmos juntos no nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Contar histórias amorosamente, para nunca esquecer. Para tentarmos responder às perguntas que nos fazemos aqui e agora”, explica Andrea.
A opção de levar essa história aos palcos veio, por coincidência, após seu monólogo “Antígona”, montagem sobre o clássico de Sófocles em que a protagonista enfrenta a ordem do rei Creonte para deixar seu irmão, que lutou na guerra, insepulto. Andrea levou o prêmio APCA de melhor atriz pela peça, que se desdobrou também em livro e no filme “Antígona 442 a.C”. Agora, retoma o tema da luta por justiça, e pelo sepultamento digno de entes queridos, em “Lady Tempestade”.
Ao fazer paralelos com o tempo presente — com direito a um desabafo verídico, em áudio, de uma mãe que teve o filho assassinado pela polícia em 2022 —, A. envolve a plateia numa questão angustiante, mas provocadora: se não dá para “desver”, o que podemos fazer com isso?
Com a dúvida se transformando em parte do enredo, foi natural para Silvia Gomez adotar uma ideia dada por Yara: narrar a história como se fosse o diário de A. lendo o diário de Mércia. “A personagem da Andrea diz: queria fingir que não tinha recebido aquilo, mas não era mais possível. Eram coisas semi-desaparecidas e não são mais. Então, para que futuro vamos após ouvir as palavras de Mércia?”, indaga a autora.
Não à toa, uma frase é repetida algumas vezes no texto, após a leitura de trechos dramáticos do diário de Mércia: “Essas coisas acontecem, aconteceram, acontecerão”. Silvia desenvolve: “Alguém do presente, como nós, recebe uma convocação do passado. De repente, na escrita, o tempo verbal tornou-se arisco: às vezes no passado, às vezes no presente, às vezes no futuro. Como se a forma pedida pela obra nos lembrasse que o Brasil é reincidente no esquecimento de sua história, tantas vezes parecida com uma cena em looping de terror”.
“Aqueles que Deixam Omelas” faz nova temporada a partir de 14 de janeiro no Teatro Poeirinha, em Botafogo
É possível criar um mundo verdadeiramente justo? O que fazer quando cada movimento com esse objetivo parece gerar novas e desconhecidas injustiças? Esses questionamentos guiam o elogiado espetáculo “Aqueles que deixam Omelas”, solo narrativo baseado no conto homônimo da renomada autora americana Ursula K Le Guin (1929-2018), nunca publicado no Brasil. Com direção de João Maia P e atuação de João Pedro Zappa, a montagem faz nova temporada, a partir de 14 de janeiro, no Teatro Poeirinha, em Botafogo. A trama se constrói a partir do encontro do espectador com o narrador da história, um viajante solitário. Desde que deixou Omelas, ele percorre o mundo contando a história desse lugar de nome exótico, desconhecido por todos. A peça ficará em cartaz, às terças e quartas-feiras, às 20h.
Num primeiro momento, Omelas parece ser o lugar da utopia: solar, belo, alegre, livre. Mas, na verdade, ele esconde um segredo, uma feiura e tragédia quase distópicas. Ao revelar esse segredo, a sombra de Omelas aparece, tornando aquele lugar familiar a todos. O relato feito pelo viajante, em detalhes minuciosos, funciona como uma espécie de espelho, onde cada espectador ao se ver refletido, percebe que é parte integrante da distopia de Omelas. Talvez a narrativa do viajante tenha até um caráter de maldição, uma necessidade permanente de dividir com todos a sua própria perplexidade: “Se eu terei de viver para compreender isso que parece incompreensível, vocês também terão…”, diz o personagem para o público.
Com tom de fábula moral filosófica, a narrativa apresenta uma trama repleta de paradoxos: beleza e sofrimento, liberdade e opressão, justiça e injustiça, dor e prazer. O espectador se vê envolvido por um turbilhão de imagens e acontecimentos, que vão sendo narrados pelo viajante, e mediados por esse jogo de opostos incômodos. A história que está sendo contada, em alguma medida, pode ser a história de qualquer um que esteja ali sentado, ouvindo aquele curioso relato.
“O que é belo e profundo neste texto é que ele pode ser uma metáfora para diversas esferas da nossa vida, tanto questões íntimas quanto das nossas bolhas e também mundiais. O que é Omelas? É uma cidade fictícia ou a nossa realidade diária?”, observa o ator João Pedro Zappa. “Nossa ideia na peça é plantar uma indagação que possa gerar uma reflexão no espectador. E essa reflexão vai ser diferente para cada um”, completa.
Estreando na direção teatral, João Maia P constrói uma cena crua e direta apoiada no trabalho minucioso da construção de imagens poéticas feitas pelo ator-narrador, e por uma cenografia e um figurino minimalistas. “A urgência de contar essa história no Brasil de hoje está ligada à necessidade de se pensar sobre como é complexa a estruturação de uma sociedade mais justa. A quebra da ilusão utópica como caminho para lidar com a turbidez da realidade da experiência social humana no mundo”, avalia o diretor.
Ficha técnica:
- A partir do conto de Ursula K Le Guin
- Direção: João Maia P
- Atuação: João Pedro Zappa
- Direção de arte: Maria Estephania
- Iluminação: Luís Paulo Neném
- Designer gráfico: Lucas Pires
- Assistência de Direção: Luiza Porto
- Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
- Direção de Produção: Dadá Maia
- Produção: Ciranda de 3 Trupe
Serviço:
- Espetáculo: Aqueles que deixam Omelas
- Temporada: 14 de janeiro a 26 de fevereiro de 2025
- Teatro Poeirinha: Rua São João Batista, 104 – Botafogo – Rio de Janeiro/RJ
- Telefone: (21) 2537-8053
- Dias e horários: terças e quartas-feiras, às 20h.
- Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)
- Capacidade: 50 pessoas
- Duração: 50 minutos
- Classificação etária: 14 anos
Venda de ingressos: pelo site Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/101788/d/294696/s/2008097) e na bilheteria do teatro, de terça a sábado, das 15h às 21h, e domingo, das 15h às 19h.
“A Fofoqueira de Caxias” estreia em janeiro no Teatro Vannucci, na Gávea
Em curta temporada, “A Fofoqueira de Caxias” estreia a partir do dia 09 de janeiro, às quintas, às 21h, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea. O espetáculo segue em cartaz sempre *às quintas no dias 09, 16 e 23 de janeiro.*
Dilurdes é uma carismática senhora, que adora controlar a vida dos vizinhos através da sua janela. Isso porque se sente muito solitária com a ausência de seus filhos que quase nunca a visitam. Débora, sua neta, é a única que ainda aparece para dar boas gargalhadas com essa avó para lá de atrapalhada.
Serviço:
A Fofoqueira de Caxias
- Elenco: Beto Moreno, Marieta Meirelles e Will Gama
- Direção: Oscar Francisco
- Gênero: Comédia
- Teatro Vannucci, Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente 52, 3º piso, Gávea – 2274-7246. Cap.: 400 pessoas.
- Dias 9, 16 e 23 de janeiro, às 21h. R$ 100 (inteira). 60 minutos. Livre.
@afofoqueiradecaxias