Inédito no Brasil, o espetáculo “O segredo de Brokeback Mountain” estreia no Rio de Janeiro pelas mãos do diretor Moacyr Góes no dia 07 de agosto, às 20h, no Teatro das Artes, na Zona Sul do Rio. Baseado no conto de Annie Proulx que narra a história de amor dos cowboys Ennis Del Mar e Jack Twist, a peça é uma adaptação de Ashley Robinson com músicas de Dan Gillespie Sells. Estrondoso sucesso desde o lançamento do filme homônimo de Ang Lee, o maior indicado do Oscar de 2006 com oito menções e vencedor de três estatuetas, a trama icônica tem em sua primeira montagem nos palcos nacionais Marcéu Pierrotti e Júlio Oliveira na pele dos protagonistas Ennis Del Mar e Jack Twist. Responsável pela compra dos direitos da montagem no Brasil, Marcelo Brou é o idealizador da montagem e está em cena como o personagem Ennis na fase madura, narrando passagens da peça.
No interior dos Estados Unidos, Jack Twist e Ennis Del Mar são dois jovens que se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas de Joe Aguirre em Brokeback Mountain. Jack deseja ser cowboy e está trabalhando no local pelo segundo ano seguido, enquanto Ennis encara o trabalho para ganhar dinheiro, pois pretende se casar com Alma, sua namorada, tão logo o verão acabe. Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais próximos e iniciam um relacionamento amoroso, intenso, conflituado e transformador. Ao término do verão cada um segue sua vida, mas o período e as coisas vividas naquele verão irão marcar suas vidas para sempre.
Ao longo de 20 anos, com os cowboys casados e com filhos, o amor os atrairá para a montanha, um mundo fora do mundo. O grande trunfo de “O segredo de Brokeback Mountain” é a história e personagens profundamente humanos, com seus desejos, conflitos e destinos bem delineados por Annie Proulx. Uma história que nos faz pensar sobre a intolerância, os medos, as fragilidades, as castrações e interditos, mas, principalmente, sobre o poder do amor.
“É uma história sobre amor, intolerância e a complexidade dos sentimentos e desejos humanos. Essas são questões que marcam a trajetória humana. A realidade da diversidade das pessoas e a aceitação do outro como ele é são conquistas a serem efetivadas e realmente vividas em sociedade. Ainda estamos longe disso, já percorremos alguma estrada nesse sentido, mas ainda estamos longe. Neste sentido, a peça é, sim, uma reflexão sobre as realidades vividas pela comunidade LGBTQIAPN+”, ressalta Moacyr Góes.
A ideia da montagem partiu de Marcelo Brou que, impactado após assistir a montagem em Londres, fez contato com Moacyr convidando-o a dirigir a primeira montagem do texto no Brasil. “Eu estava assistindo a um musical em Londres em 2023, depois de ter feito a novela ‘Travessia’, de Gloria Perez, quando ouvi um burburinho. As pessoas falavam que haviam assistido o espetáculo Brokeback Mountain num teatro bem perto de onde eu estava. Então eu fui conferir e fiquei encantado”, relembra Brou. “E eu topei o convite na hora, pois é uma bela e importante história, cheia de humanidade e beleza”, reitera Moacyr.
Direitos comprados, produção caminhando, foram feitas audições em busca dos atores para dar vida aos protagonistas tão emblemáticos, chegando aos nomes de Marcéu Pierrotti e Júlio Oliveira. “Parte do elenco foi convidado, mas os protagonistas foram escolhidos em audição. O que foi um imperativo na escolha foi a capacidade de infestar de humanidade todos os personagens. O desafio de entender do que trata a história, seus meandros complexos, o comportamento dos personagens no drama como expressão do que são e desejam, e traduzir isso de forma que seja uma expressão sincera. Eu adoro este texto porque é uma bela e comovente história sobre o amor, intolerância e liberdade, que são marcas ou temas em quase tudo que fiz no teatro”, pondera Moacyr.
Evidenciando os estigmas que cerceiam os relacionamentos gays, desde a figura dos cowboys, personagens atribuídos como másculos no imaginário coletivo, até a heterossexualidade compulsória que é comunicada nas entrelinhas da trama, mesmo com uma história que se passa no final do século XX e após tantas transformações na sociedade desde o lançamento do filme em 2005, a trama permanece atual. “Porque ela trata de questões constitutivas da humanidade. Ela não precisou de nenhuma ‘atualização’, é extremamente fácil o reconhecimento do que vivemos hoje com a história de Ennis e Jack”, acredita Góes.
“Por mais que o conto tenha mais de 20 anos, as lutas são as mesmas. Não se faz necessária nenhuma intervenção por se tratar de uma forma de amor genuína. A peça poderia ter sido encenada há duas décadas ou hoje, como estamos fazendo. Toda a equipe está muito feliz por levar à cena uma peça que fala de amor, que é um tema universal”, complementa Marcelo. À época do lançamento do filme, as cenas de amor e sexo entre os protagonistas geraram burburinho, de adesões a censuras pelo mundo afora. Na adaptação para o teatro, tudo será feito com muito respeito à história.
“A peça chega respeitando o amor e o conto da autora. Estamos tentando fazer o possível para que todos que vierem ao teatro saiam felizes e com algum tipo de reflexão”, pontua Marcelo Brou. “As cenas serão tratadas como expressão do comportamento apaixonado e erótico dos personagens. Nada será criado para encobrir algo ou, por outro lado, para ser uma exploração da nudez dos atores. Espero que o público se comova tanto como todos nós, que nos emocionamos diariamente nos ensaios. Pode ser uma peça importante para muita gente, espero”, finaliza Moacyr.
FICHA TÉCNICA:
- Elenco: Marcéu Pierrotti, Júlio Oliveira, Marcelo Brou, Eduardo Rieche, Catarina Marcato, Arlete Heringer, Ana Elisa Schumacher
- Stand-by Ennis/Jack: Diego Montez
- Direção: Moacyr Góes
- Assistência de Direção: Diego Montez e Miguel Góes
- Texto: Ashley Robinson
- Tradução: Miguel Góes
- Direção Musical: Miguel Góes
- Músicas: Dan Gillespie Sells
- Músicos: João Pedro Moschkovich e Miguel Góes
- Iluminação: Adriana Ortiz
- Figurino: Ana Elisa Schumacher
- Produção: Bufões Produções
- Idealizador do Projeto: Marcelo Brou
- Produção Executiva: Bruna Britto
- Assistência de Produção: Giulia Butler
- Peça baseada no conto de Annie Proulx
SERVIÇO:
“O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN”
- Temporada: 7 de agosto a 26 de setembro de 2024
- Dias e horários: Quartas e quintas-feiras, às 20h
- Local: Teatro das Artes
- Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 52 / 2º Piso – Shopping da Gávea
- Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada)
- Duração: 90 minutos
- Gênero: Drama
- Classificação Indicativa: 16 anos
AVENTURA INTERATIVA PARA TODA A FAMÍLIA ENTRA EM CARTAZ NO RIO DE JANEIRO
O espetáculo Quebra Cabeça: em busca da peça que falta estreia no Teatro Adolpho Bloch no próximo dia 3 de agosto
Prepare-se para uma experiência teatral como nenhuma outra! A peça Quebra Cabeça é um espetáculo infantil de improvisação, dirigido por Barbara Duvivier e Victoria Scorza, que convida as crianças e toda a família a embarcarem em uma aventura única e inesquecível a cada sessão. Afinal, como se cria uma peça de teatro? Como se inventa uma história? Como juntar essas peças? Juntos, atores e o público vão em busca dessas respostas.
Esse mundo de comédia e fantasia, totalmente lúdico, conta com uma turma de atores talentosos como Rafael Oliveira, Rafael Saraiva, Clarice Sauma, Joana Castro e Samuel Valladares. O elenco constrói uma história viva, em tempo real e com a ajuda da plateia, assim como a música, que fica por conta de Ilan Becker, e direção de Andrés Giraldo.
“As crianças são parte da peça: sugerindo ideias, subindo ao palco e interagindo com os personagens. Essa troca garante um espetáculo leve, divertido e envolvente para todas as idades. Além disso, por meio do pensamento lúdico é possível estimular a criatividade, incentivar o trabalho em equipe e o raciocínio lógico”, conta Barbara Duvivier, criadora e diretora do espetáculo.
Com a ajuda de jogos clássicos e das sugestões das crianças é possível criar histórias inéditas, surpresas inesperadas e vivências únicas. Elenco e público se unem para criar todo o contexto chave de uma boa história com o herói, o vilão, uma batalha, um conflito, e juntos terão que chegar ao seu “felizes para sempre”. O resultado é um espetáculo divertido para todas as idades, que deixará marcado na lembrança uma vivência única e personalizada.
“Numa peça de improviso, a criança não é mais um espectador passivo que precisa ficar quieta sentada e prestando atenção. Ela passa a ser um personagem necessário para o espetáculo acontecer, um co-criador, que escreve a história junto com a gente. Logo, captar sua atenção acaba sendo uma consequência natural. Além disso, o público vive na pele a essência do teatro em todas as suas camadas, para criar memórias. Depois de ter vivenciado uma peça que nunca irá se repetir, ela poderá voltar quantas vezes quiser para ver novas apresentações e histórias”, explica Victoria Scorza, criadora e diretora de Quebra Cabeça ao lado de Barbara que também assina a peça de improvisação Portátil.
O cenário é assinado por Dina Salem Levy, diretora de arte e cenógrafa premiada. Já o figurino é criação de Helena Byington, figurinista com vasta experiência no audiovisual brasileiro. E o texto, claro, este fica por conta dos atores e do público! Não perca Quebra Cabeça: uma aventura teatral que diverte, emociona e ensina, perfeita para toda a família!
FICHA TÉCNICA
- Elenco: Rafael Oliveira, Rafael Saraiva, Clarice Sauma, Joana Castro e Samuel Valladares
- Direção: Barbara Duvivier e Victoria Scorza
- Direção de Movimento: Ruy
- Direção Musical: Andrés Giraldo
- Música: Ilan Becker
- Figurino: Helena Byington
- Cenário: Dina Salem Levy
- Assistência de Cenário: Alice Cruz
- Identidade Visual: Theodora Duvivier
- Iluminação: Felipe Lourenço
- Som: João Gabriel Mattos
- Produção: Barbara Duvivier e Vicky
SERVIÇO
Peça: Quebra Cabeça: em busca da peça que falta
Temporada: de 03 de agosto a 01 de setembro, aos sábados e domingos às 16 horas
Ingressos: R$ 70,00 (inteira) / R$ 35,00 (meia)
Vendas: Já estão abertas na bilheteria do teatro Adolpho Bloch e online pela plataforma Sympla
Duração: 55 min
Classificação: Livre
PORTÁTIL: NOVA TEMPORADA DO ESPETÁCULO ASSISTIDO POR MAIS DE 100 MIL PESSOAS ENTRA EM CARTAZ NO TEATRO ADOLPHO BLOCH
Imagine uma história criada na hora, inspirada pela vida de alguém da plateia. É isso que acontece em Portátil, um espetáculo de improvisação que conta com um elenco de peso, com os atores, Luciana Paes, Gregorio Duvivier, João Vicente de Castro e Gustavo Miranda.
“Como foi que os seus pais se conheceram?” Esta pergunta é o ponto de partida em torno da trama, que estreou em 2015, e já foi vista por mais de 100 mil espectadores pelo país afora. As estrelas do Porta dos Fundos, grupo de humor tido como um dos mais mais populares do Brasil, guiam o público por uma jornada de humor, emoção e descobertas onde, a cada noite, uma história diferente se desenrola, com personagens, cenários e contextos moldados pela criatividade dos atores e pela inspiração da plateia.
“Isso porque todo mundo tem algo para contar, de forma irreverente, emocionante recheada de humor e música. Cada espetáculo parte de uma pequena entrevista com uma pessoa selecionada ali na hora, e este é o enredo que dá origem a peça, inteiramente improvisada do início ao fim, a partir de uma narrativa própria que encena as memórias do telespectador escolhido. O resultado é uma peça feita pela plateia e para a plateia, de maneira orgânica e que passeia por diversos personagens, épocas e lugares”, conta a Diretora do espetáculo Barbara Duvivier.
Portátil é um espetáculo para toda a família, a partir da faixa etária de 12 anos. Para fãs de teatro e de humor, ou para quem simplesmente busca uma experiência cultural inovadora. O palco é o solo sagrado da criação, desenvolvimento dos atores e cumplicidade com a plateia, em um verdadeira imersão em ideias e inspiração, que é totalmente adaptável a qualquer espaço, já que só depende da presença dos atores e da plateia.
A trilha sonora, de Andres Giraldo, também é totalmente improvisada, dividida em três momentos distintos: sonoplastia – que dá apoio à essência da cena; trilhas – que acompanham as cenas e o giro dramatúrgico, que costura toda a história.
Para Bárbara, irmã de Gregório que atua em Portátil, “em um espetáculo de improviso, é importante confiar em cada um dos atores. Apesar de toda preparação e ensaios, criar em qualquer situação, de maneira ágil e inédita é um processo autoral e está tudo na mão do elenco, pois não temos como prever o vai acontecer, e isso que é o mais legal”, finaliza a Diretora.
Após tanto sucesso, a peça virou uma série que estreou no Comedy Central e já foi indicada ao Emmy Internacional. O documentário exibido no Comedy Central também está disponível na Netflix.
FICHA TÉCNICA
- Elenco: Gregorio Duvivier, João Vicente de Castro, Gustavo Miranda, Luciana Paes Música: Andrés Giraldo
- Direção: Barbara Duvivier Figurino: Gilda Midani
- Cenário: Gigi Barreto
- Identidade Visual: Arthur Santiago Iluminação: Felipe Lourenço
- Som: João Gabriel Mattos Fotos: Theodora Duvivier Produção: Caroline Gouveia
SERVIÇO
- Peça: Portátil
- Estreia: 02/08
- Temporada: de 2 de agosto a 1 de setembro, sextas e sábados às 20h e domingos às 19 horas
- Ingressos: R$ 120,00 (inteira) / R$ 60,00 (meia)
- Duração: 70 minutos
- Classificação: 12 anos
- Vendas: abertas na bilheteria do Teatro Adolpho Bloch e nas plataforma Sympla
Duração: 70 min - Classificação: 12 anos
ESPETÁCULO DE DANÇA E PERFORMANCE ROXA FAZ TEMPORADA DE ESTREIA EM VÁRIOS TEATROS DE SÃO PAULO
Segundo trabalho da Gana Coletiva, o espetáculo de dança e performance ROXA reflete sobre a identidade de gênero de corpos não-binários e a condição de pessoas que vivem com HIV. As apresentações acontecem entre os dias 5 e 7 de agosto, às 20h, no Teatro Mars; entre 9 e 11 de agosto (sexta e sábado às 20h e domingo às 19h), no Centro Cultural da Diversidade; entre 23 e 25 de agosto (sexta e sábado às 21h e domingo às 19h), no Teatro Alfredo Mesquita; e entre 30 de agosto e 1º de setembro (sexta e sábado às 20h e domingo às 18h), no Teatro Arthur Azevedo (Sala Multiuso).
Com concepção e performance de Andrew Tassinari (Roxa) e direção e dramaturgia de Cassiano Fraga, a obra parte da autobiografia de Roxa para abordar questões fundamentais na existência de pessoas queer, como a não-generidade dos vestuários e o pensamento sobre seus usos sociais e artísticos, e a incomunicabilidade destes temas dentro de estruturas familiares conservadoras.
Ao mesmo tempo, o espetáculo explora as relações que desenvolvemos com as materialidades no nosso cotidiano e repensa o conceito de “lixo”, duas pesquisas muito importantes para a artista performer. “Eu sou uma acumuladora, tenho muita dificuldade de desapegar dos objetos. Por isso, fazer o ROXA faz parte de um processo de cura pra mim. Vou conseguir ressignificar e dar um uso real para algumas coisas da minha casa”, comenta Tassinari.
Para a construção da dramaturgia, Cassiano e Andrew partiram de algumas perguntas-dispositivo: como podemos repensar o mundo a partir da história de Andrew? Como dançar a violência e trazer a humanização dos corpos para um movimento? Como criar uma estética não-binária de movimento, considerando que a dança contemporânea, mesmo que alicerçada no princípio da neutralidade, foi construída e desenvolvida por corpos binários? Como a ideia da acumulação compulsiva pode ser um importante elemento performativo para a constituição do figurino? Como a ideia de um “corpo-criatura” nos provoca a pensar sobre uma estética “outra” para nossas corpas?
Sobre a encenação
Com essas ideias em mente, a cenógrafa Denise Fujimoto se uniu à iluminadora Nara Zocher para criar uma espécie de cenário-instalação que desse conta desses diversos materiais trabalhados por Roxa e Cassiano. O objetivo é fazer com que essa iluminação e essa cenografia potencialize a estética da Roxa, ditando seus discursos narrativos.
Enquanto se movimenta pelo palco, Roxa interage com uma escada, um carrinho de feira, manequins, origamis, latas, entre outros. E, seguindo uma proposta de upcycling, os figurinos assinados por Guma Joana foram desenvolvidos com diversas materialidades do acervo pessoal de Roxa, como cartões de crédito, tampinhas, plástico transparente e outros elementos que seriam facilmente descartados.
ROXA mescla elementos de balé clássico, dança contemporânea, performance e teatro. É uma síntese das linguagens que atravessam o dia a dia de Tassinari – todas unidas para a criação de uma experiência poética que toque no sensível mais profundo do ser humano: a sua capacidade de empatia. Assim, o trabalho busca humanizar os corpos tão marginalizados na nossa sociedade.
Para guiar a narrativa, a trilha sonora de Renato Navarro está sendo construída junto com o espetáculo. “Ele acompanha os nossos processos e nos apresenta composições que conversem bem com as cenas. E nesse diálogo entre os diversos elementos sonoros e as movimentações da Roxa, vamos encontrando sutilezas e potências para as nossas cenas”, explica o diretor.
Ao explorar sua estética única e construir uma experiência performática que atravessa o passado da Roxa, o grupo convida o público a se aliar na luta contra o ódio e o preconceito. “Não queremos trazer respostas prontas. Nossa ideia é fazer os espectadores refletirem sobre tudo o que estão vendo, repensando suas atitudes e crenças”, comenta Fraga.
Sinopse
Andrew Tassinari, mais conhecide como Roxa Caótica, convida o público para conhecerem ROXA. Partindo de sua autobiografia, traz à tona questões elementares da sua história e do universo queer. Através de uma estética própria, Roxa nos provoca a olharmos para a identidade de gênero não-binária, para a condição das pessoas que vivem com HIV, e a partir dessa experiência, convoca a todes para, em resistência ao ódio e a intolerância, celebrarmos nossas corpas, nossas identidades e nossas vidas.
FICHA TÉCNICA
Concepção e performance: Andrew Tassinari (Roxa)
Direção e dramaturgia: Cassiano Fraga
Trilha sonora e desenho de som: Renato Navarro
Cenografia: Denise Fujimoto
Figurinos: Guma Joana
Desenho de luz: Nara Zocher
Provocação cênica: Marcelo D’Ávilla
Preparação corporal: Valéria Mattos e Paula Firetti
Fotografia: Chico Castro
Audiovisual: Hugo Faz
Redes Sociais: Patrícia Soso
Cenotécnica: Flávia Ferreyra Ninha Monstro
Design gráfico: Paco Vasconcelos
Direção de Produção: Cassiano Fraga
Assistente de Produção: Thatiana Moraes
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto
Realização: Gana Coletiva
SERVIÇO
ROXA
Duração: 70min
Classificação: 16+
TEATRO MARS
Data: 5, 6 e 7 de agosto, às 20h