Racismo enfrentado por migrantes negros inspira performance apresentada no CCBB Rio domingo, 10, Dia Internacional dos Direitos Humanos

por Waleria de Carvalho
Racismo no CCBB

Racismo no CCBB

Um espetáculo de dança, canto e percussão apresentado por um grupo formado por 20 imigrantes do Haiti, de países africanos e por afrodescendentes brasileiros, marcará o Dia Internacional dos Direitos Humanos neste domingo, dia 10 de dezembro, às 14 horas, no CCBB Rio. A performance Clamor! Batida pelos Direitos Humanos será uma das atividades oferecidas pelo CCBB Educativo-Lugares de Cultura e busca chamar atenção para o racismo enfrentado por migrantes negros que chegam ao Brasil.  As atividades, para todos os públicos, são gratuitas e acontecem no Centro Cutural Banco do Brasil Rio de Janeiro (Rua Primeiro de Março, 66). A performance Clamor! Batida pelos Direitos Humanos é parte do Projeto internacional de MIDEQ, que estuda a migração entre os países do Sul Global, um movimento que responde por quase metade de toda a migração internacional e chega a 70% em alguns lugares. Nesta experiência está em foco a migração em seis corredores dentre eles, Haiti-Brasil. A performance itinerante tem a direção artística de Johayne Hildefonso, coreógrafo, ator e diretor que começou a sua carreira no teatro O Tablado e depois compôs o Nós do Morro. Os artistas compartilham um pouco da riqueza cultural haitiana e africana, para estabelecer diálogos com o público brasileiro e tentar, através da arte, mudar as narrativas sobre migrantes que vivem no Brasil. Funcionamento de fim de ano – O CCBB Rio não abre nos dias 24, 25 e 31 de dezembro de 2023 e 01 de janeiro de 2024. Nos dias 26 de dezembro e 02 de janeiro, terças-feiras, o CCBB também fecha.

Programa CCBB Educativo – Lugares de Culturas

O CCBB Educativo – Lugares de Culturas parte do princípio da ocupação. Mais que um espaço, é um Lugar. Para além da cultura hegemônica reconhece a cultura popular como legítima. Tem como proposta um Programa Educativo que proporciona o acesso estético, artístico e cultural à programação do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro para todos os públicos. Para tanto, constrói um espaço de criação, troca e discussão para produção de conhecimento crítico, alinhado com a democracia, pluralidade de ideias e valores do CCBB.

O Lugares de Culturas é realizado pela Sapoti Projetos Culturais e oferece Visitas Mediadas, Laboratório de Artes, contação de histórias, mediação de leitura, vivências para crianças pequenas, encontro com professores e eventos em datas comemorativas. As atividades oferecidas são voltadas para todos os públicos, inteiramente gratuitas em um programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil, que desenvolve ações educativas para aproximar o público da programação em cartaz.

SERVIÇO

CCBB Educativo – Lugares de Cultura

  • Local: Centro Cultural Banco do Brasil – 1º andar
  • Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro (RJ)
  • Telefone: (21) 3808-2070
  • E-mail: agendamento.rj@programaccbbeducativo.com.br
  • Ingresso: Entrada gratuita
  • Classificação indicativa: Livre
  • Mais informações em bb.com.br/cultura
  • Siga o CCBB nas redes sociais:
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“Meu corpo está aqui” no Teatro Municipal Domingos Oliveira

Pedro, Bruno, Juliana e Haonê - Meu corpo está́ aqui

Pedro, Bruno, Juliana e Haonê – Meu corpo está́ aqui – Foto: Renato Mangolin 136

“Meu Corpo Está Aqui” é um espetáculo teatral inédito baseado nas experiências pessoais de Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes, atrizes e atores PCDs (pessoas com deficiência), em que eles próprios estão em cena falando abertamente sobre seus relacionamentos, seus corpos, seus desejos.

Uma mistura de depoimentos ficcionalizados por Julia Spadaccini, também pessoa com deficiência, e Clara Kutner retratando o jogo entre as pulsões e os obstáculos que se apresentam nas descobertas e nas experiências de afeto e sexualidade em corpos PCDs. Um tema original e inédito nos palcos, que se aprofunda na reflexão desses corpos invisibilizados socialmente.

No elenco, Bruno Ramos é surdo não oralizado, Haonê Thinar é pessoa amputada, Juliana Caldas tem nanismo e Pedro Fernandes tem paralisia cerebral com cognitivo preservado e é usuário de cadeira de rodas. Texto e direção de Julia Spadaccini e Clara Kutner, direção de produção de Claudia Marques. Todas as sessões terão intérprete de Libras.

– O nosso corpo é um importante veículo de comunicação. É através dele que expressamos nossos desejos, nossas angústias e nossas satisfações. Estar com o corpo presente e pleno é fundamental para se sentir segura e potente. Seja qual corpo for, de que forma for, de que tamanho for. O corpo é a nossa identidade, a nossa assinatura visível. O encontro com esses atores e com essas histórias me dá a oportunidade de colocar o meu trabalho a serviço desta pauta tão necessária e urgente e isso me traz muita satisfação. Estar a frente de um projeto desta relevância é uma grande responsabilidade, um grande aprendizado, uma grande realização, – declara Claudia Marques.

Em “Meu Corpo Está Aqui” a ficção entra como um elemento reflexivo, pelo fato de conectar o público com as semelhanças que existem entre todos nós e que são encobertas pelo preconceito e pela falta de conhecimento. Pessoas com deficiência vivem em um corpo e em uma essência que é viva. Não precisam desfrutar de suas histórias no silêncio, nem ser infantilizadas em tentativas de apagamento que remontam a concepções culturais e históricas a respeito do que é considerado “normal”.

– Pensei nesse projeto há mais de 3 anos. Está sendo uma realização pessoal muito grande, tendo em vista que trabalho há mais de 20 anos escrevendo teatro e, pela primeira vez, fazendo uma dramaturgia voltada para uma questão que também me inclui. Ser uma autora PCD e estar num projeto onde todos em cena também são, é uma vivência de vasta inclusão –, comenta Julia Spadaccini, que é deficiente auditiva. – Precisamos de PCDs protagonizando filmes, peças, programas de TV. Especialmente num cenário de amor e sexo. A peça vem para jogar luz, justamente, nessa grande invisibilidade que acomete o corpo com deficiência, seus desejos, amores e sexualidade –, conclui Julia.

Em 2018, Clara Kutner iniciou parceria com o artista visual e consultor de acessibilidade Emanuel de Jesus para o projeto Acessibilidade em Movimento, onde se relacionaram com pessoas que trabalham nas questões em torno do tema inclusão na arte de forma muito diferente, uma via de mão dupla sempre. A partir da ideia de outrar, que é a necessidade de se colocar no lugar do outro para viver em coletividade, surgiu SOM, uma coreografia para surdos, instalação vibratória que ficou exposta no Oi Futuro, em 2019, e uma série de videodança chamada Já! Hoje o projeto é uma companhia de dança formada por bailarinos surdos que dirige e está em criação de um novo espetáculo.

– Quando Julia me convidou para essa parceria foi incrível pois tratar de sexualidade é um assunto que também tem ganhado para mim grande importância nos meus trabalhos. Como minha formação em dança é tão presente em tudo o que faço no teatro e no audiovisual as cenas com movimento e contato físico sempre me interessam muito –, declara Clara Kutner. – Penso o “Meu Corpo Está Aqui” como uma peça desejo-manifesto onde os atores se misturam, se embolam, celebram seus corpos, com algumas histórias tristes, uma dose alta de ironia e muitas perguntas que não temos como responder. Queremos levantar questões e embaralhar a lógica da eficiência –, finaliza Clara, que recentemente recebeu crítica elogiosa da Folha de S.Paulo, pela delicadeza da diretora ao tratar uma cena de sexo na novela Um Lugar ao Sol.

Ficha técnica

  • Texto: Julia Spadaccini e Clara Kutner
  • Direção: Clara Kutner e Julia Spadaccini
  • Elenco: Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes
  • Direção de Produção e Coordenação Geral do Projeto: Claudia Marques
  • Diretor Assistente: Michel Blois
  • Produção: Fabricio Polido
  • Pesquisa de dramaturgia: Marcia Brasil
  • Colaboração de texto: Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes
    Figurino e Cenografia: Beli Araujo
  • Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
  • Direção de Movimento: Laura Samy
  • Música: Luciano Camara
  • Visagismo: Cora Marinho
  • Assessoria de Imprensa: Ney Motta
  • Programação Visual: Felipe Braga
  • Fotografia: Renato Mangolin
  • Redes Sociais: Rafael Teixeira
  • Audiodescrição: Graciela Pozzobom
  • Intérpretes de Libras: Jadson Abraão e Thamires Alves Ferreira
  • Realização: Fábrica de Eventos

Serviço

MEU CORPO ESTÁ AQUI

  • Teatro Municipal Domingos Oliveira
  • Dias: 14 até 18 de dezembro, quinta à segunda às 20h.
  • Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia)
  • Vendas na bilheteria ou pelo site: https://riocultura.eleventickets.com/#!/home
  • Endereço: Avenida Padre Leonel Franca, 240, Planetário do Rio, na Gávea.
  • Classificação: 16 anos
  • Duração: 60 minutos

Scope’, interpretado por Ricardo Ambrózio, faz única apresentação no Centro Cultural Espaço Tápias, no dia 16 de dezembro, às 20h

Scope - Espaço Tápias

Scope – Espaço Tápias – Foto de Ali Clarke

Depois de passar pela Alemanha (Berlim) e Costa Rica (San José), o coreógrafo e diretor Ricardo Ambrózio apresenta “Scope”, no Centro Cultural Espaço Tápias, no Rio de Janeiro. O espetáculo aborda o tema do julgamento à primeira vista. No palco, Ambrózio mostra o universo de “Pagliacci”, ópera de Ruggero Leoncavallo que serviu de base para a construção desse trabalho. Segundo o coreógrafo, na montagem, ficção e realidade se encontram dentro de um projeto singular e inesperado de ideias e relacionamentos. Como de praxe em Scope, o artista convida um intérprete diferente para estar junto a ele durante os 40 minutos de coreografia. Única apresentação, no sábado, dia 16 de dezembro, às 20h. Os ingressos estão disponíveis através da plataforma Sympla.

Parte de algo incompleto por natureza, “Scope” é a jornada de uma parte em busca de se tornar o todo. Tomando como apoio a ópera ‘Pagliacci’ do compositor Ruggero Leoncavallo, o espetáculo promove um encontro real entre o público e o intérprete, onde as fantasias se confundem com realidade. Assim como a performance, que só se torna completa quando o público a vivência.

Nota: ‘Pagliacci’ é uma ópera em dois atos, com música e libreto compostos por Ruggero Leoncavallo e representada pela primeira vez no Teatro dal Verme de Milão, em 21 de maio de 1892, com a orquestra sob a regência de Arturo Toscanini. Trata-se da única obra de seu autor que ainda é apresentada com frequência nas grandes casas de ópera do mundo.

FICHA TÉCNICA

  • Coreografia e direção: Ricardo Ambrózio
  • Intérpretes: Ricardo Ambrózio e convidado(a)
  • Música: Rodrigo Ramalho
  • Vídeo: Ali Clarke e Ricardo Ambrózio

Serviço:

  • Dança -“Scope” com Ricardo Ambrózio e convidado
  • Local: Centro Cultural Espaço Tápias
  • Endereço: Av. Armando Lombardi 175 – 2º andar – Barra da Tijuca
  • Data: 16 de dezembro – (sábado)
  • Horário: 20h
  • Duração: 40 minutos
  • Ingressos à venda pela Sympla ou na bilheteria do Espaço Tápias:
  • R$ 30,00 (Inteira)
  • R$15,00 (Meia – entrada)
  • https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias

Espetáculo Consentimento ganha novas apresentações gratuitas na Oficina Cultural Oswald de Andrade

Consentimento

Consentimento – Foto de Priscila Prade

Em resposta ao aumento de casos de violência contra a mulher em todo o mundo – sobretudo no Brasil – nos últimos anos, o espetáculo Consentimento, da premiada autora inglesa Nina Raine, propõe uma discussão afiada e universal sobre o sistema judicial, que acaba culpabilizando as vítimas dos crimes sexuais.

A peça ganhou uma versão brasileira dirigida e idealizada por Camila Turim, com codireção de Hugo Possolo, que estreou no Sesc Belenzinho em 2022. Agora, o trabalho ganha novas apresentações gratuitas na Oficina Cultural Oswald de Andrade em dezembro: nos dias 11, 12, 13, 14, 15 e 18, as sessões são às 19h. Já no dia 16, a apresentação é às 18h.

A montagem brasileira, que tem tradução de Clara Carvalho, traz no elenco Anna Cecília Junqueira, Camila Turim, Erica Montanheiro, Fernando Nitsch, Guilherme Calzavara, Lisi Andrade e Sidney Santiago.

O texto, uma tragicomédia de humor ácido que dialoga com temas urgentes e universais, estreou no National Theatre de Londres, na Inglaterra, e, desde então, ganhou várias encenações ao redor do mundo. A versão dirigida por Camila Turim foi a primeira montagem brasileira da obra.

“É um dos textos contemporâneos mais brilhantes que já li, uma peça que consegue ser impactante, contundente, dolorosa, afiada e divertida. É como se pudéssemos vivenciar as contradições de uma geração que hoje chega aos 40 anos refletindo sobre o espírito do nosso tempo. É, também, pessoalmente uma peça em legítima defesa. Minha terceira produção sobre uma das últimas instâncias das violências que o corpo da mulher atravessa: o estupro”, comenta a diretora Camila Turim.

A trama do espetáculo acompanha casais de amigos que compartilham entre si opiniões sobre um caso de estupro, no qual o agressor alega ter tido o consentimento da vítima para a relação sexual. Essas opiniões são confrontadas com as atitudes de cada um dos personagens em suas vidas privadas. As relações entre os casais da peça se aprofundam a ponto de revelar um cotidiano que ultrapassa as pequenas agressões. Entre festas, encontros e audiências jurídicas, o limite entre o pessoal e o profissional das personagens começa a ser borrado e as certezas vão perdendo contorno.

Sobre esses personagens complexos e contraditórios, Turim pontua: “elas e eles são protagonistas que se debatem entre suas escolhas nas suas vidas públicas e privadas. Entre seus discursos e seus desejos. O universo da justiça é o palco para um jogo desumano de estabelecer a força da narrativa que vence, numa construção de retóricas muitas vezes tão cruel que nos leva ao riso. Na berlinda estão as mulheres vítimas de violência sexual, revitimizadas por um sistema que não as acolhe”.

Consentimento aprofunda a discussão sobre como o sistema judiciário muitas vezes é incapaz de reconhecer os limites entre o estupro e a relação sexual consentida, culpabilizando a vítima dos crimes sexuais e deixando o agressor impune. A peça traça um retrato provocativo sobre a falta de empatia e é também um cruel panorama de uma classe social privilegiada, diplomada e bem-sucedida que se considera acima do universo de crimes e violência.

A encenação

A encenação é pensada para colocar o espectador dentro da cena, convidando-o a se sentir tanto no papel de voyer como um juri popular dentro de um tribunal.

“A encenação, por meio da arquitetura cênica que dispõe o público ao redor da cena, da iluminação que inclui a plateia no acontecimento teatral e da sonoridade que delimita os espaços, busca estabelecer uma relação de reconhecimento e proximidade com os ambientes privados das casas de classe média. E, em contraposição, de testemunho no ambiente público do julgamento. A ideia é permitir o teatro na sua vocação arquetípica de fórum para que tenha sua potência aumentada pelo encontro do elenco com a dramaturgia de Raine, que nos lembra sempre que a verdade, assim como o olhar, tem pontos de vista diversos”, comenta a encenadora.

Já o codiretor Hugo Possolo, conta sobre os desafios de discutir um tema tão importante. “Coloquei-me diante de meu próprio machismo. Minha trajetória como artista, com tantas outras vertentes de linguagem, foi convocada a se redimensionar para artisticamente expor e viver minhas próprias contradições. Nessa montagem tenho como principal tarefa me voltar à atuação, construindo os caminhos das atrizes e atores para suas personagens, respondendo às opções estéticas concebidas pela Camila. Retirado de uma condição de poder à qual me habituei, à frente de muitas direções, combinamos que minha experiência estaria a serviço de esmiuçar as diversas possibilidades de cada atuação, para chegarmos juntos ao deslocamento que a dramaturgia de Nina Raine nos oferece”, afirma.

A equipe de criação do espetáculo ainda conta com o cenário de Bruno Anselmo, trilha sonora original composta por Daniel Maia, os figurinos de Anne Cerutti, e a iluminação de Miló Martins.

Ficha Técnica

  • Texto: Nina Raine
  • Tradução: Clara Carvalho
  • Direção: Hugo Possolo e Camila Turim
  • Elenco (em ordem alfabética): Anna Cecília Junqueira, Camila Turim, Erica Montanheiro, Fernando Nitsch, Guilherme Calzavara, Lisi Andrade e Sidney Santiago.
  • Assistência de Direção e Stand In – Tadeu Pinheiro
  • Trilha Sonora: Daniel Maia
  • Figurinos: Anne Cerrutti
  • Desenho de Luz: Miló Martins
  • Cenário: Bruno Anselmo
  • Fotos – Priscila Prade
  • Contrarregra – Marun Reis
  • Operador de Luz – Binho Govith
  • Operador de Som – Deivson Nunes
  • Produtoras Assistentes – Isadora Bellini e Giovanna Ueda
  • Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
  • Coordenação de Projeto: Elen Londero
  • Administração: Cirandar
  • Coordenação Produção e Idealizaçāo: A Outra Produções

Serviço

  • Consentimento, de Nina Raine
  • Ingressos: gratuitos, distribuídos com uma hora de antecedência
  • Classificação: 16 anos
  • Duração: 120 minutos, com 4 minutos de intervalo
  • Oficina Cultural Oswald de Andrade
  • Rua Três Rios, 363, Bom Retiro, São Paulo
  • Quando: 11 a 15 de dezembro, às 19h
  • 15 de dezembro, sessão extra às 15h
  • 16 de dezembro, às 18h
  • 18 de dezembro, às 19h
  • Capacidade: 70 lugares
  • Acessibilidade: Local acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

 

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