As mulheres negras como guardiãs da memória e da ancestralidade são o ponto de partida da exposição “OBIRIN OMI – Matriarcas”, que a artista visual e candomblecista Raquel Rocha apresenta no Instituto Pretos Novos (IPN), de 12 de setembro a 13 de outubro.
Pinturas em acrílica sobre peneiras bordadas com búzios evocam as grandes mães de santo brasileiras e dialogam com a água — metáfora central da pesquisa poética da artista, que a relaciona à cura e à resistência negra. Cada obra é acompanhada de uma quartinha de barro com água, símbolo da vida e da ancestralidade.
Além da série “As Matriarcas”, o público terá acesso a trabalhos de “Orixás entre Traços e Versos”, feitos em nanquim e pigmentos naturais usados no Candomblé. A mostra terá pré-abertura em 11 de setembro, com a performance “Omi Eró”, que convida o público a uma experiência sensorial afrocentrada.
