Neste 21 de março, Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, a ONU Direitos Humanos lançou a ação “RUMO A UM MUNDO SEM RACISMO”, marcando o 60º aniversário da adoção da Convenção Intencional sobre a eliminação de todas as formas de discriminação – ICERD.
Tem como meta, fortalecer a implementação da Convenção, reafirmar o compromisso com seus princípios, celebrar os avanços alcançados no combate à discriminação racial e conscientizar sobre questões sistêmicas.
Corroborando com essa ação e todas que fortalecem a temática negra, o respeito, a promoção da diversidade e representatividade em diferentes áreas, como mídia, política, cultura e mercado de trabalho, é essencial para combater a discriminação racial.
Kanu Trindade
Nessa linha de ação, um setor empresarial vem se destacando cada vez mais, um movimento de valorização da gastronomia preta do Rio de Janeiro, fomentando o orgulho da cultura negra representada através da gastronomia afro, uma culinária temperada com arte, história e ancestralidade.
“A nossa avó, mãe da Dida, era mãe de santo. O terreiro da nossa avó era nos fundos da nossa casa. Na frente do terreno, era o bar dela. Era o bar da Tia Maria. Quando abrimos o Dida Bar em 2015, a ideia era reviver o bar da nossa avó. Não somos mais uma casa de santo. Mas sem dúvidas somos uma casa de axé. Por isso, em respeito a nossa ancestralidade, nossa história atual e ao nosso futuro, é muito importante celebrar o 21 de Março. Isso é respeitar o nosso passado, o nosso presente, a própria Dida, e o futuro da minha filha”, declarou Kanu Trindade, integrante da família Dida.
O Bar da Dida & Restaurante, é uma referência em gastronomia afro-brasileira e africana no Rio de Janeiro, completa 10 anos de história em 2025. Ao longo dos anos, o Bar da Dida se tornou um ponto de encontro na cidade, não apenas pela excelência no cardápio, mas também pela promoção de eventos culturais, como o ‘Afro Dida’, que celebra a gastronomia e cultura de diferentes países africanos na terceira semana de cada mês, fortalecendo ainda mais seu papel como símbolo da identidade afro-carioca.
