A Rádio Samba idealizada por Dudu Pagodinho e Maurício Barzilai chega com a missão de ser o canal do sambista brasileiro e, por isso, todos os seus conteúdos/programas são ligados ao ritmo mais popular e mais conhecido internacionalmente: o samba. Durante a programação, todos os componentes serão envolvidos, tais como cantores, compositores, escritores, produtores, músicos, dançarinos, historiadores, cenógrafos, entre outros.
Ela contará com 10 programas, com 10 episódios por cada temporada. Os temas são para lá de variados, passeando pela gastronomia, indo à literatura, porém eles sempre estarão conectados com o samba. Sua inauguração será em 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba, a partir das 12h. Ela é completamente gratuita e poderá ser acessada nacionalmente e internacionalmente por meio do link: (radiosambaoficial.com.br), que também estará disponível nas plataformas digitais WebRádio, YouTube, Instagram Spotify e Facebook.
Segundo Dudu Pagodinho, que também assina a direção artística da Rádio Samba, o primeiro programa será chamado de “Diz que fui por aí”. “Esse programa será um passeio pelas rodas de samba tradicionais do Rio de Janeiro. Nós também vamos postar no Spotify o nosso primeiro podcast com uma entrevista com Nelson Rufino, Abel Luiz e Carlinhos 7 Cordas na banda. Lançaremos ainda pílulas para Instagram e Tiktok. Seremos o canal de perpetuação do samba”, afirma Dudu, filho do ilustre sambista Zeca Pagodinho.
Para Mauricio Barzilai, diretor executivo, parceiro de Dudu nesta empreitada, a Rádio Samba tem como objetivo construir conteúdo e histórias preservando assim o samba, patrimônio imaterial da Humanidade. “Na primeira conversa que tive com o Dudu, ficou claro que as novas mídias poderiam devolver ao samba o seu lugar de protagonismo na cultura nacional. Desde então unimos forças e trabalhamos incessantemente para que a Rádio Samba se concretizasse”.
Todos os conteúdos e todas as produções audiovisuais estão sendo realizados pelos alunos dos cursos de cinema, jornalismo, publicidade, fotografia e produção de audiovisual da Estácio. “Quando conheci o projeto fiquei totalmente entusiasmada e, juntos, fechamos uma parceria bem bacana para Rádio Samba. Conseguimos fazer com que os nossos alunos criassem textos/artes diferenciados”, orgulha-se Gisele Barreto, diretora acadêmica de conteúdo da Rádio Samba e coordenadora dos cursos da Estácio Tom Jobim.
A Rádio Samba terá o apoio do Instituto Yduqs. “Acreditamos no poder das pessoas, das ideias e das iniciativas e que cada um pode ser um importante agente da mudança. Temos como objetivo construir um legado sólido, sustentável e perene para toda a sociedade. Apoiar a Rádio Samba é sem dúvida nenhuma exaltar a cultura popular e, ao mesmo tempo, revelar os talentos de nossos alunos”, pontua Cláudia Romano – presidente do Instituto Yduqs.
Um pouquinho da História do Samba
Comemoramos o Dia Nacional do Samba, em 2 de dezembro e esse estilo musical é uma das maiores manifestações da cultura popular de nosso país. O samba surgiu no Rio de Janeiro e recebeu a influência dos batuques advindos da África por meio dos escravos que foram trazidos para o Brasil.
No século XX, o samba ganhou força e tornou-se dominante em diversos bairros dos subúrbios cariocas e também em seus morros. João da Baiana, filho da baiana Tia Perciliana, gravou “Batuque na Cozinha” e Donga, chamado Joaquim Maria dos Santos, lançou “Pelo Telefone”.
Tia Ciata, Clementina de Jesus e Dona Ivone Lara foram as vozes femininas que mais ganharam destaques no cenário do samba do Rio de Janeiro. Elas inspiraram diversas mulheres e, hoje em dia, o samba conta com dezenas de nomes expressivos.