Mesmo que você nunca tenha ido ao circo, a primeira imagem que vem à cabeça é a de uma tenda onde há mágicos, trapezistas, acrobatas e, claro, o palhaço: o “ganha-pão” dos circos. Uma figura tão importante que muitos circos no mundo acabam por utilizar seu nome para batizar o próprio circo. Mas o que acontece se o palhaço for embora? O que seria de um circo sem um palhaço? Surge, assim, na história do circo brasileiro, o melodrama, que, ao perder espaço nos principais teatros das grandes cidades, encontra refúgio dentro das tendas e picadeiros, nascendo o Circo-teatro brasileiro, de Benjamin de Oliveira, Antenor Pimenta, Carlos Laberto Soffredini e outros nomes muito importantes para a história da cultura brasileira.
Além de celebrar o circo-teatro, “Ainda Sou Circo” propõe uma reflexão sobre identidade, pertencimento e superação. Valores como trabalho em equipe, empatia e coragem ganham vida nos personagens, que também mostram que não há idade para sonhar e realizar. Mais do que uma homenagem, o projeto é uma declaração de amor ao circo e à sua capacidade única de conectar pessoas.
SINOPSE
No picadeiro do Circo Pimenta, um circo passado de geração em geração, brilham as cores de um circo tradicional, com suas acrobacias, mágicas e números clássicos. Mas, numa noite atípica, o inesperado acontece: o palhaço decide partir. Sua ausência desestabiliza a trupe e acende um grande conflito: de um lado, aqueles que defendem a tradição do circo;
do outro, os que enxergam na crise uma oportunidade de se reinventar, propondo a fusão do teatro e do melodrama à magia do picadeiro.
A MONTAGEM
O palco se transforma em um picadeiro em constante transição, representando o dinamismo e a resiliência dos artistas de circo. Figurinos, adereços e cenários carregam marcas do tempo, revelando a magia e a luta de uma arte que continua a encantar gerações. A peça une teatro, música e números circenses para criar uma experiência rica e sensorial, integrando diferentes linguagens artísticas de forma poética e envolvente.
Serviço
ESTREIA: 08 de março (sábado), às 16h
ONDE: Teatro Glaucio Gill – Praça Cardeal Arcoverde s/n°, Copacabana
HORÁRIOS: sábados e domingos às 16h / INGRESSOS: R$40 e R$20 (meia) / VENDAS: na bilheteria do teatro e em https://funarj.eleventickets.com/#!/evento/beabb69402299f72e26268ef1ca24bde7f6e1821
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Gabrielly Vianna e Pedro Manoel Nabuco
Direção e Idealização: Gabrielly Vianna
Supervisão Cênica: Paulo Merisio
Elenco: Heitor Acosta, Isadora Ruppert, Luis Magalhães, Pedro Manoel Nabuco, Rodrigo Direção Musical e Músicas Originais: Luis Magalhães
Músicos: Zé Farias, Xandão Viana, João Sinval, Lia Buarque, Rodrigo Barbosa e Luis Magalhães
Assistência de Direção: Rodrigo Barbosa
Preparação vocal: Daniel Vicente Bandeira
Barbosa e Yuri Mendes
Cenário, Adereços e Figurino: Rian Oak e Samir Alves
Iluminação: Yasmim Lira e Felipe Rangel
Supervisão de Iluminação: Adriana Milhomem
Confecção de Boneco: Renato Bandeira
Letristas: Pedro Manoel Nabuco e Luis Magalhães
Caracterização: Gabriel Dansi
Supervisão de Caracterização: Mona Magalhães
Produção: Gabrielly Vianna, Daniel Vicente Bandeira, Kaio Raiol e Vitória Arruda
MÁ COMPANHIA DE TEATRO
A “Má Companhia de Teatro” é um grupo de teatro formado dentro da UNIRIO em 2022, composto por alunos e profissionais egressos da instituição que, ao compartilharem os mesmos ideais teatrais, se unem para construir e elaborar trabalhos relevantes e criativos. Em 3 anos de atividade, o grupo desenvolveu e estreou dois trabalhos autorais: “Dia de Jogo”, em 2023, e “Ainda sou circo”, em 2024. Nesses dois espetáculos, apesar de diferentes temas abordados, há em comum o nosso objetivo: falar de temas relevantes de forma leve e lúdica.
O grupo é formado por atores e músicos. Assim, tanto a dramaturgia quanto a trilha sonora são desenvolvidas de forma totalmente autoral. Além disso, a partir da forte influência do teatro de formas animadas, o grupo propõe construções simbólicas e imagéticas utilizando bonecos e a linguagem do teatro de máscaras.