Uma peça para Felini dentro de um cinema

O monólogo une a fantasia e o sonho no Cine Teatro Joia, em Copacabana

por Waleria de Carvalho
Uma peça para Fellini

Marcia do Valle faz homenagem a um dos gênios da sétima arte! “Uma Peça para Fellini” com interpretação da atriz, diretora e produtora, chega dia 5/4, sexta-feira, às 19h, ao Cine Teatro Joia, como uma grande novidade: pela primeira vez no espaço um espetáculo teatral com foco na vida e obra de Federico Fellini, um dos maiores e mais influentes nomes do cinema de todos os tempos. A direção é da protagonista em cena e do cineasta Cavi Borges.

Após sucesso no foyer do Estação NET Rio, mesmo durante a pandemia, a peça vai para dentro de um cinema e começa nova temporada com cara de estreia, agora num palco “italiano”, como o homenageado. Temporada até 27/4, sextas e sábados. Em tom bem-humorado, a peça acontece pelo olhar da faxineira Giuvaneide no primoroso texto do dramaturgo Joaquim Vicente. Ela fala de sua transformação de vida, ao conhecer a história do cineasta italiano Federico Fellini (Rimini, 20/1/1920 – Roma, 31/10/1993), quando logo se apaixona por ele e seus filmes.

A música original de Leonardo Miranda e a iluminação cenográfica de Djalma Amaral dão ao espetáculo o clima de emoção dos tempos áureos do cinema. Pelas mãos do teatro o público é levado à magia cinematográfica. É como se a personagem estivesse diante do diretor italiano num set de filmagem esperando o “luz, câmera e ação” para colocar em prática as cenas da história.

_ É Fellini dentro de um cineteatro, como antigamente. Na época dele, inclusive, os cineteatros apresentavam variedades. O cinema nasceu num teatro e agora vamos inverter a ordem, fazendo teatro dentro do cinema. São artes irmãs e cabe ao artista sonhar seus desejos – ressalta Marcia do Valle.

Além da faxineira, na peça, uma “atriz” e o próprio “Fellini” traçam um pequeno panorama sobre a vida e obra do artista e seus colaboradores. Os três personagens em cena se alternam e seguem um fluxo de raciocínio do texto contemporâneo. No espetáculo, a atriz Marcia do Valle contracena com imagens de filmes e outras que remetem ao universo cinematográfico felliniano. As projeções de cenas e citações de trabalhos do diretor Fellini provoca a plateia a refletir sobre temas atuais como intolerância e preconceitos, trazendo uma mensagem de esperança e amor num clima cinematográfico do início ao fim.  “A gente é o que a gente sonha!”, incentiva Giuvaneide numa fala final da personagem.

_ Uma Peça para Fellini é formada por historietas sobre cinema, teatro, atores e seu ofício, destacando como a arte é essencial para todos. É uma homenagem humorada de uma fã-admiradora para o cineasta italiano. Ele é inspiração mundial para tantos que o precederam – avisa a atriz e diretora.

Atriz carioca, diretora e produtora de teatro há 37 anos

Márcia do Valle foi indicada como “Melhor Atriz Protagonista” (Tem Fogo na Mata) na 8ª edição do Prêmio CBTIJ. Ela integra o elenco da peça “Luiza Mahin, eu ainda continuo aqui”, que viaja esporadicamente com apresentações pelo Brasil. No teatro, esteve sob a direção de nomes renomados: Aderbal Freire Filho, Amir Haddad, Antônio Pedro Borges, Cláudio Mendes, Domingos Oliveira, Dudu Sandroni, Eduardo Tolentino de Araújo, Édio Rodrigues Nunes, Luiz Arthur Nunes, Lucia Coelho, Paulo Betti e Renato Farias. Atuou também no cinema e na televisão, em novelas e minisséries da TV Globo. @ marciaa_do_valle

Cavi Borges e o audiovisual

Ele é diretor e produtor de cinema. Cavi Borges é fundador da Cavideo Locadora, referência dos cinéfilos cariocas que depois se tornou produtora e distribuidora de filmes independentes.   Em 2018 começou uma parceria com a atriz Patrícia Niedermeier na pesquisa sobre misturar teatro e cinema. Realizaram as peças-filmes: O Censor (2019); François Truffaut – o cinema é minha vida e Marguerite Mon Amour (2020) e Maya (2023). Sempre utilizando as salas de cinema e suas telas como elementos dramatúrgicos desses espetáculos. @ caviborges_oficial

Joaquim Vicente: dramaturgo, escritor, diretor e produtor de teatro

Seus mais recentes trabalhos como produtor e diretor: Monólogos da Faxina (2018); Homens de Bem (2019), além de Agora Já Era Youtube (2020 a 2022). Para o teatro, Joaquim Vicente em 2023 assinou os textos de Maya (2023) com interpretação de Patrícia Niedermeyer, direção de Cavi Borges; e NINAS, com Cyda Moreno, direção de Édio Nunes. Também escreveu e dirigiu curtas-metragens, além de incursões na TV. @joaquimvicentefares

 

Um Peça para Fellini

Ficha técnica – Texto: Joaquim Vicente/ Direção: Marcia do Valle e Cavi Borges/ Atriz e produtora: Marcia do Valle/ Trilha sonora e composições originais: Leonardo Miranda / Iluminação cenográfica: Djalma Amaral/ Figurino: Flavio Souza / Programação Visual: André Palatnic/ Bonecos: Miguel Vellinho / Operador de luz: Sidney Correa/ Assistente de produção: Wesley May/ Fotos: Cláudia Ribeiro/ Assessoria de Imprensa: CICLO Comunicação – Clóvis Corrêa.

Serviço:

  • Estreia – 5/4, às 19h – Uma Peça para Fellini
  • Monólogo com Marcia do Valle
  • Temporada: até 27/4, sextas e sábados.
  • Texto: Joaquim Vicente
  • Direção: Marcia do Valle e Cavi Borges
  • Local: Cine Teatro Joia
  • Endereço: Av. Nossa Senhora de Copacabana 680 subsolo
  • Telefone: (21) 2236-5671
  • Classificação indicativa: 12 anos
  • Duração: 1h
  • Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
  • Aceita todos os cartões

Comédia “Meninas Velhas” reestreia no Rio

Lucinha Lins, Barbara Bruno, Nadia Nardini e Sônia de Paula vivem sessentonas libertárias, no Teatro das Artes, dia 5 de abril

Meninas velhas

Meninas velhas

O que fazem hoje as mulheres na faixa dos sessenta anos permanecerem com uma cabeça jovem e disposição física capaz de acompanhar qualquer pessoa de vinte? Ou melhor: o que faz essas pessoas, como disse Aldir Blanc na música “Cinquenta anos”, insistirem na juventude? Esses e outros dilemas da chamada terceira idade pontuam o espetáculo “Meninas Velhas”, que reestreia dia 5 de abril, no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea. No palco, Lucinha Lins, Sônia de Paula, Bárbara Bruno e Nadia Nardini também questionam o que faz a velhice não chegar, apesar de os cabelos embranquecerem e a pele mostrar sinais da passagem do tempo? Será que, para essas pessoas, ele, o tempo, não conta mais? Afinal, que magia é essa que acontece com os nossos “idosos”?

Com direção de Tadeu Aguiar e texto de Claudio Tovar, as atrizes dão vida a quatro mulheres sessentonas de espírito libertário. Corina (Nadia Nardini), Zuleika (Lucinha Lins), Norma (Barbara Bruno) e Edith (Sônia de Paula) são amigas da vida inteira que se encontram todos os dias na casa de uma, de outra ou no banco da praça vizinha. Dependendo do dia, tem jogatina ou lanche coletivo. Nesses encontros, as meninas, na faixa-etária em que se encontram, discutem a vida e compartilham alegrias e tristezas. A vida das quatro vai se modificando até que chegam a um momento crucial. Mas, para elas, tudo não passa de uma transformação.

A comédia trata dos “novos 60”, ou seja, da nova forma de viver essa fase madura da vida – com produtividade, alegria, desejos e projetos a realizar. Não à toa, o autor, diretor e as quatro atrizes têm mais de 60 anos e são donos felizes do “lugar de fala” nessa narrativa.

O “velho” de hoje surfa com o neto, malha, namora e navega na rede. Faz planos, tem amigos e, apesar – e até por isso – de o tempo de vida à frente ser menor do que o tempo para trás, vive intensamente e persegue novos sonhos e desejos.

FICHA TÉCNICA
Texto: Claudio Tovar
Direção: Tadeu Aguiar
Elenco: Barbara Bruno, Sônia de Paula, Nadia Nardini, Lucinha Lins
Cenários, Figurinos e Adereços: Claudio Tovar
Trilha Sonora Original: Claudio Lins
Assessoria de Comunicação: Dobbs Scarpa

SERVIÇO:

As Meninas Velhas
Teatro das Artes – Shopping da Gávea
Temporada: de 05 de abril a 05 de maio
sex e sáb – 20h | dom – 18h
Ingressos a partir de R$ 60,00
Compras: divertix.com.br
Duração: 80 min.
Classificação: 12 anos

“Glauce” homenageia atriz brasileira Glauce Rocha: Peça faz tributo à Françoise Forton

Glauce

Glauce – Foto Priscila Prade (4)

Em 2021, às vésperas das comemorações de seus 55 anos de carreira, a atriz Françoise Forton e o marido e produtor, Eduardo Barata, estavam se preparando para levar aos palcos, assim que a pandemia permitisse, a vida da festejada e célebre atriz Glauce Rocha. Morta precocemente em 1971, aos 41 anos, Glauce, que foi tutora e mentora profissional de Françoise no final dos anos 1960, seria vivida pela atriz no teatro. Contudo, naquele mesmo ano, Fran, como era chamada pelos colegas e íntimos, descobriu o câncer que a levou embora em janeiro de 2022. Mesmo assim, Françoise participou de toda a construção do texto e do espetáculo. Ainda na cama do hospital, leu a última versão escrita pelo ator, diretor e dramaturgo Leonardo Netto.

  A fim de realizar este último desejo de Françoise e homenagear ambas as atrizes, Eduardo Barata então convidou a atriz Débora Duboc – artista notável do teatro, da TV e do cinema, além de ser madrinha de casamento dos dois – para interpretar a vida da lendária atriz em “Glauce”, montagem que estreia em São Paulo no dia 5 de abril de 2024, no Sesc Pinheiros, no Auditório (Rua Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo – SP)com texto de Leonardo Netto e direção de Debora Dubois. 

 As histórias de Françoise e Glauce se misturam quando a atriz ainda era criança e as duas se conheceram em Brasília. Ao passar no teste para o filme “Marcelo Zona Sul”, que trouxe Fran para morar no Rio de Janeiro, Glauce imediatamente se colocou como tutora da atriz, ainda menor de idade. Françoise a chamava de Tia Glauce e desse convívio nasceu o desejo ainda maior da então iniciante atriz de seguir a carreira artística, nos passos dessa monstra dos palcos, que morreu vítima de um ataque do miocárdio e que deixou uma grande marca na cultura brasileira.

“Fran me mandou uma mensagem linda, dizendo que não tinha conseguido parar de ler o texto. Glauce queria muito ser mãe, teve nove abortos espontâneos, nunca conseguiu manter uma gravidez. Isso era uma grande frustração na vida dela. Por isso, tinha uma relação muito maternal com a Françoise“, recorda Leonardo.

Sinopse

Em cena, Débora Duboc é Glauce, que após ser despertada por um telefonema na madrugada, imagina ter diante de si uma plateia, para quem conta um pouco de sua vida e visão de mundo, discorrendo sobre trabalho, amores e ideais políticos e humanitários. O solo é uma  homenagem às atrizes Françoise Forton e Glauce Rocha.

Glauce Rocha – Trajetória

Em apenas 18 anos de carreira, Glauce Rocha atuou em 46 peças, 25 filmes e 6 novelas, além de uma enorme quantidade de teleteatros. Ela participou de movimentos artísticos importantes nas telas e nos palcos, como o Teatro do Estudante e, principalmente, o Cinema Novo, no qual integrou o elenco de filmes antológicos como “Rio 40 Graus”, “Os Cafajestes”, “Terra em Transe”, entre outros. Em sua breve porém meteórica trajetória, Glauce recebeu prêmios relevantes concedidos a grandes atores no Brasil na época, como o Molière e o APCA, e também se destacou como ativista. Lutou pela legalização da profissão de ator, contra o fascismo e a ditadura e refugiou em seu apartamento diversos representantes da esquerda brasileira. É considerada, ao lado de Cacilda Becker e Fernanda Montenegro, uma das maiores atrizes do país.

  Para contar toda essa trajetória que marcou a arte brasileira, Françoise quis que a ficha técnica fosse formada somente por mulheres, com exceção do texto, que já havia sido encomendado. Coube a Eduardo Barata essa escalação: a direção ficou a cargo de Debora Dubois e, no palco, Débora Duboc dá vida a Glauce.

Glauce – a peça 

O texto começa na madrugada do dia 12 de outubro de 1971, dia em que Glauce morreu. Às 4h da manhã, o telefone toca na casa da irmã de Glauce, em São Paulo, onde a atriz estava hospedada para gravar uma novela na Tupi. Ela atende e do outro lado da linha uma mulher avisa que alguém naquela casa iria morrer, que a morte rondava aquele local. “Isso foi um fato real, ninguém sabe até hoje quem era aquela mulher”, diz Leonardo. Glauce não consegue mais dormir, com medo de perder a hora da gravação, e começa a relembrar sua vida. Naquele mesmo dia, às 19h, ela sofreu uma parada do miocárdio, mesma tragédia que matou sua mãe, um ano antes.

“Muita gente diz que ela morreu de exaustão e ela nunca deixou que essa exaustão a impedisse de fazer qualquer coisa. Ela aceitava mais trabalho, amava o teatro, ser atriz. Isso me tocou demais: como a pessoa vai se abandonando para fazer o que é sua paixão. Ela trabalhava muito, mas não era rica. Tinha uma vida muito generosa com dinheiro, ajudava os amigos, família, estava sempre dura”, afirma o autor.

É essa paixão pela arte que a diretora Debora Dubois quer mostrar na peça. “A vida da Glauce é construída pela arte. Falar dela é muito mais do que falar de sua história. Se você pensa que ela morreu em 1971, o discurso dela cabe hoje. Nos últimos quatro anos, estávamos quase iguais ao momento em que ela estava vivendo. Ela enfrentava e dava a cara a bater”, diz Débora. Um dos destaques do texto é quando o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) invade o teatro e prende uma das atrizes da peça “Electra”, antes da apresentação. Glauce não hesita em convocar toda a plateia para libertar a atriz. Vão todos para a frente do DOPS e conseguem libertá-la. “Eles poderiam matá-la naquela hora, ou prendê-la. Mas ela era uma influenciadora e usava sua postura para falar e fazer o que precisava. Ela era uma diva do momento e não se comportava como tal. Tinha um cuidar da classe teatral muito forte”, diz Dubois.

“Glauce ensina que não tem outro caminho a não ser a união. Precisamos estar de mãos dadas com as pessoas que têm a mesma onda”, complementa Débora Duboc, que afirma estar aprendendo muito com a personagem. Para ela, interpretar Glauce não é apenas mostrar a vida dessa diva, mas falar de muitas mulheres. “A Glauce explode para ser todas nós do ofício. Ela é uma atriz sensacional, fico muito apaixonada assistindo ao seu trabalho. Ela é moderna e contemporânea. Tudo desse texto tem um espelho para o momento que vivemos hoje, com os artistas brigando pelos seus direitos no streaming. Não existe outro caminho senão lutar pelo que precisamos”, acredita Duboc.

O projeto Glauce conta com o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativas.

Ficha Técnica

GLAUCE

  • Idealização: Françoise Forton
  • Texto: Leonardo Netto 
  • Direção: Debora Dubois
  • Elenco: Débora Duboc 
  • Cenário: Giorgia Massetani 
  • Figurinos: Karen Brusttolin
  • Iluminação / Trilha sonora: Debora Dubois 
  • Programação visual: Felipe Braga 
  • Coordenação de produção: Eduardo Barata 
  • Direção de produção: Elaine Moreira 
  • Produção executiva: Cris Rocha
  • Assessoria de Imprensa RJ: Barata Comunicação
  • Assessoria de Imprensa SP: Canal Aberto – Márcia Marques
  • Realização: Sesc SP

Serviço

Glauce
De 05 de abril a 04 de maio de 2024
Quinta a sábado, às 20h

Local: Auditório do SESC Pinheiros – 3º andar.
Endereço: Rua Pais Leme, 195, Pinheiros, São Paulo, SP.
Ingressos à venda no site: https://www.sescsp.org.br ou na bilheteria das unidades Sesc.
Valores: 40,00 (inteira), 20,00 (meia-entrada) e 12,00 (credencial plena).
Indicação etária: 12 anos.
Duração: 60 minutos

Cabaré Coragem em cartaz no Sesc Belenzinho

Cabaré Coragem

Cabaré Coragem – Foto Mateus Lustosa

O Grupo Galpão estreia “Cabaré Coragem” em São Paulo, no Sesc Belenzinho, dia 4 de abril de 2024, depois de fazer apresentações em Belo Horizonte, Salvador, Aracaju, Natal, Fortaleza, Recife, Brasília, Niterói e Rio de Janeiro, sempre com ingressos esgotados. Ao mesclar um repertório de músicas interpretadas ao vivo com números de variedades e danças, fragmentos de textos da obra de Brecht e cenas de dramaturgia própria, o Cabaré Coragem convida o público a uma viagem sonora e visual. Fiel às suas origens de teatro popular e de rua, o Grupo Galpão busca, no novo espetáculo, romper, uma vez mais, com a relação entre palco e plateia e convida o público a compartilhar da encenação. As apresentações são de 4 de abril a 5 de maio, de quinta a sábado, às 20h30, e aos domingos, às 18h30, no Sesc Belenzinho. Os ingressos, a R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia) e R$ 15 (credencial plena) serão vendidos nas bilheterias das unidades, pelo app Credencial Sesc SP ou pelo site https://www.sescsp.org.br/belenzinho/. Ingressos de cota social (R$25) serão vendidos exclusivamente na bilheteria do Sesc Belenzinho.

“Cabaré Coragem” é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Petrobras, do Instituto Cultural Vale e da Cemig. A temporada paulistana também conta com a realização do Sesc São Paulo.

Com direção de um de seus integrantes, o ator e diretor Júlio Maciel, o espetáculo conta com direção musical, trilha e arranjos de Luiz Rocha, dramaturgia coletiva com supervisão de Vinicius de Souza, cenários e figurinos de Márcio Medina, iluminação de Rodrigo Marçal e, no elenco, os atores Antonio Edson, Eduardo Moreira, Inês Peixoto, Luiz Rocha, Lydia del Picchia, Simone Ordones e Teuda Bara.

Responsável pela supervisão dramatúrgica, Vinicius de Souza explica que “Cabaré Coragem” – cujo nome faz menção à icônica personagem de Brecht, Mãe Coragem – é um espetáculo que, por meio da música e do humor, permite que as pessoas pensem no velho sistema em que vivem, no qual alguns poucos levam uma vida de privilégios, enquanto a maioria sente fome. “O espetáculo nasceu de uma série de experimentos cênicos realizados pelo Grupo Galpão nos últimos meses. Eles se deram a partir de pesquisa sobre a linguagem do cabaré – que mistura música, teatro, dança – e a obra poética e musical de Bertold Brecht, o famoso diretor teatral alemão”, destaca.

A mistura de experimentos resultou em um divertido e irônico show de variedades. Os atores e atrizes encarnam figuras de um decadente cabaré, onde apresentam números de canto, dança, acrobacia e outros entretenimentos. “Todos eles misturados à plateia, que também é convidada a beber e a cantar. No entanto, ao modo das personagens de Brecht, as figuras desse cabaré são extremamente carentes, vítimas da guerra e da exploração, esquecidas ou marginalizadas, mas cheias de sonhos e pulsões de vida”, conta Vinicius.

.Sinopse
É mais uma noite no Cabaré Coragem! Numa atmosfera engraçada e delirante, os artistas dançam, cantam e fazem números de variedades, enquanto estranhas contradições daquele lugar vão despontando no palco.

CABARÉ CORAGEM

ELENCO

  • Antonio Edson
  • Eduardo Moreira
  • Inês Peixoto
  • Luiz Rocha
  • Lydia Del Picchia
  • Simone Ordones
  • Teuda Bara

FICHA TÉCNICA

  • Direção: Júlio Maciel
  • Direção musical, arranjos e trilha sonora: Luiz Rocha
  • Diretor Assistente: David Maurity
  • Cenografia e figurino: Márcio Medina
  • Dramaturgia: Coletiva
  • Supervisão de dramaturgia: Vinícius de Souza
  • Direção de cena e coreografia: Rafael Bacelar
  • Iluminação: Rodrigo Marçal
  • Adereços e pintura de arte: Marney Heitmann
  • Preparação corporal e do gesto: Fernanda Vianna
  • Preparação vocal: Babaya
  • Assistência de figurino: Paulo André e Gilma Oliveira
  • Assistência de cenografia: Vinícius de Andrade
  • Assessoria de iluminação: Marina Arthuzzi
  • Direção de Experimentos Cênicos: Ernani Maletta,
  • Luiz Rocha e Cida Moreira
  • Colaboração artística: Paulo André e João Santos
  • Maquiagem e perucaria: Gabriela Dominguez
  • Assistente de maquiagem e perucaria: Ana Rosa Oliveira
  • Construção cenário: Artes Cênica Produções
  • Confecção de figurinos: Taires Scatolin
  • Técnico de palco: William Bililiu
  • Instalação de luminárias cênicas: Wellington Santos
  • Assistente técnico: William Teles
  • Operação de luz: Rodrigo Marçal
  • Sonorização e operação de som: Fábio Santos
  • Assessoria de Imprensa: Polliane Eliziário (Personal Press)
  • Comunicação on-line : Rizoma Comunicação & Arte
  • Fotos: Mateus Lustosa
  • Registro e cobertura audiovisual: Alicate
  • Projeto gráfico: Filipe Lampejo e Rita Davis
  • Assistente de produção: Idylla Silmarovi
  • Produção Executiva: Beatriz Radicchi
  • Direção de Produção: Gilma Oliveira
  • Produção: Grupo Galpão

CABARÉ CORAGEM SERVIÇO

minutos | Gênero: musical | Classificação: 16 anos 

4 de abril a 5 de maio de 2024

Quinta a sábado – 20h30

Domingos – 18h30

Sesc Belenzinho (R. Padre Adelino, 1.000 – Belenzinho, São Paulo – SP) 

Ingressos à venda nas bilheterias das unidades, pelo app Credencial Sesc SP ou pelo site sescsp.org.br/belenzinho. A partir de 26/03 (online) e 27/03 (presencial), às 17h. 

Dias 5, 6, 12 e 13 de abril –  sessões com interpretação em Libras

Os Pequenos Mozart no Theatro Municipal do Rio

Os pequenos Mozart

Os pequenos Mozart – Foto de Marcus Gusmão

A Série Música no Assyrio, uma iniciativa dos músicos da OSTM, está de volta ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro em sua Terceira Temporada. Com Curadoria de Suray Soren, violinista da OSTM, as apresentações acontecem de quinze em quinze dias, nos domingos, às 11h, sempre a preços populares. Para iniciar a programação de 2024, o conjunto de violinos Os Pequenos Mozart, composto por crianças a partir de três anos de idade que se vestem como o genial compositor e Amadeus, um grupo de violinistas constituído por adolescentes oriundos de “Os Pequenos Mozart”, com a mesma proposta de se vestirem a caráter. Os ingressos custam R$30,00 (inteira), R$15,00 (meia-entrada) e estão à venda na bilheteria do Theatro ou através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br.

Sobre Os Pequenos Mozart

O conjunto de violinos “Os Pequenos Mozart” é composto por crianças a partir de três anos que se vestem com roupas da época do grande compositor Wolfgang Amadeus Mozart, tocando desde clássicos à música popular brasileira. O grupo foi criado graças ao convite do maestro Yeruham Scharovski, diretor artístico da Orquestra Sinfônica Brasileira, ao participar da série “De Bach a Mozart”, na Sala Cecília Meireles. A partir daí, o grupo fez inúmeras apresentações e em 2001, gravou ao vivo no concerto da Igreja da Candelária o seu primeiro CD. Em 2008 e 2009, os integrantes realizaram apresentações nas escolas em Santiago, Chile, divulgando a música brasileira. Por vários anos, participaram das comemorações de aniversário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Já se apresentaram no Festival Vale do Café, Festival de Inverno de Petrópolis, Centro Cultural Banco do Brasil, BNDES, Concerto dos 500, reunindo cerca de 500 violinos no palco do Theatro Municipal e ainda tiveram a oportunidade de fazer uma participação especial no show com a violinista clássica/pop Vanessa Mae.

Por sete anos consecutivos realizaram uma Série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Holanda, Itália, República Tcheca e Portugal), mais uma vez divulgando a música brasileira. 

Sobre Amadeus

O conjunto de violinos “Amadeus” é composto por adolescentes oriundos do grupo “Os pequenos Mozart”. Criado para trazer novos desafios aos jovens, os músicos foram se aprimorando com o passar dos anos. Com uma extensa agenda, o Amadeus fez inúmeras apresentações e em 2001, gravou ao vivo no concerto da Igreja da Candelária o seu primeiro CD. Em 2008 e 2009, realizou apresentações nas escolas em Santiago, Chile, divulgando a música brasileira. Por vários anos participou das comemorações de aniversário do Theatro Municipal do Rio de janeiro. Já se apresentou no Festival Vale do Café, Festival de Inverno de Petrópolis, Centro Cultural Banco do Brasil, BNDES, Concerto dos 500, reunindo cerca de 500 violinos no palco do Theatro Municipal e os integrantes tiveram a oportunidade de fazer uma participação especial no show com a violinista clássica-pop Vanessa Mae. Desde 2014, consecutivamente o grupo realizou uma Série de concertos pela Europa (Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Holanda, Itália, República Tcheca e Portugal), mais uma vez divulgando a música brasileira. Os jovens violinistas se apresentaram para o Papa, no Vaticano, na Audiência Papal, sendo para o grupo uma experiência inesquecível.     

Serviço:

  • Estreia da Terceira Temporada
  • Música no Assyrio – Os Pequenos Mozart e Amadeus
  • Data: 7 de abril (domingo)
  • Horário:11h
  • Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro – Centro
  • Entrada pelo Boulevard da Av. Treze de Maio
  • Preços populares: R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia – entrada)
  • na bilheteria do Theatro ou através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br
  • Classificação: Livre
  • Duração: 50 minutos

 

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