Teatro Adolpho Bloch apresenta “Rio Uphill – O Musical”, primeiro musical brasileiro totalmente original criado em Nova Iorque

por Waleria de Carvalho
Rio Uphill - O Musical

Um evento inesperado na véspera de Ano Novo reúne Miguel, nascido e criado na favela fictícia Morro do Sol, e Daniel, um privilegiado jovem da Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante esse encontro, Daniel se aproxima da comunidade e se apaixona pela irmã de Miguel, Júlia. Os problemas aumentam quando um vídeo comprometedor se torna viral na internet, colocando à prova os desafios e obstáculos  pessoais de Miguel, Júlia e Daniel diante de uma sociedade parcial. Essa é a sinopse de Rio Uphill – o musical, que estreia no Teatro Adolpho Bloch, no próximo dia 27 de outubro.

Com direção de Gustavo Barchilon, o musical é apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras e tem coprodução da Barho  Produções e JMP Produções Artísticas. Radicada há dez anos nos Estados Unidos, para onde foi estudar teatro musical, a produtora teatral e  autora Juliana Pedroso alimentava a ideia de fazer uma obra original que levasse a cultura brasileira  ao público da Broadway. Em parceria com o escritor e compositor premiado Matthew Gurren e do  músico brasileiro de carreira inter nacional Nanny Assis, Juliana criou Rio Uphill – o musical.

O primeiro musical totalmente original com temática e criação brasileiras desenvolvido em Nova  Iorque, Rio UpHill estava pronto para iniciar carreira quando veio a pandemia. Sem poder  ganhar os palcos, o espetáculo foi registrado como filme independente, o que lhe rendeu 22  indicações e prêmios internacionais, em especial por sua música, composta por Matthew Gurren e  Nanny Assis. Antes disso, o musical já havia sido indicado ao prestigioso Richard Rogers Awards (2020), destinado a musicais em desenvolvimento em Nova Iorque.  

O filme independente

RIO UPHILL – Parte I é um filme independente e de vanguarda que surgiu como resultado da pandemia  de COVID. É baseado no musical teatral RIO UPHILL. À medida que o streaming online decolou como  um canal para produções teatrais (Hamilton no Disney+), muitas dessas obras eram arquivos filmados  de apresentações ao vivo. Queríamos dar um passo adiante e criar um híbrido entre teatro e cinema  para uma experiência de visualização mais dinâmica nunca vista antes. Inspirado em Pass Over, de  Spike Lee, e Dogville, de Lars von Trier, RIO UPHILL foi filmado em um único palco usando design de  produção minimalista e técnicas cinematográficas, esforçando-se para ultrapassar os limites de como  o teatro e o cinema podem ser vistos pelo público mundial.  

Teatro Adolpho Bloch

Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega.

Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte.

FICHA TÉCNICA 

  • Diretor Artístico: Gustavo Barchilon 
  • Concepção: Juliana Pedroso 
  • Diretor de Produção: Thiago Hofman
  • Autores: Juliana Pedroso e Matthew Gurren 
  • Compositores: Matthew Gurren e Nanny Assis 
  • Letras: Matthew Gurren 
  • Desenho de Luz: Maneco Quinderé 
  • Coreógrafos: Gabriel Malo e Nyandra Fernandes 
  • Figurinista: Wanderley Gomes 
  • Versionista: Talita Real 
  • Diretor Musical | Arranjador | Orquestrador: Carlos Bauzys 
  • Consultora de Representações Raciais e de Gênero: Deborah Medeiros 
  • Coordenadora Artística: Giselle Lima 
  • Cenógrafa: Natália Lana 
  • Cenógrafo Assistente: Victor Aragão 
  • Visagista: Feliciano San Roman 
  • Designer de Som: Paulo Altafim 
  • Assistente de Direção: Isabel Castello Branco 

SERVIÇO: 

RIO UPHILL – O Musical 

  • Local: Teatro Adolpho Bloch 
  • Endereço: Rua do Russel, 804, Glória 
  • Temporada: 27 de outubro a 17 de novembro de 2024 
  • Quintas e sextas às 20h / Sábados às 17h e 20h/ Domingos às 16h e 19h  

Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/event/97858/d/276098?_gl=1*v8ef8e*_gcl_au*MTYxMDgxNDE2OS4xNzI1Mjk4MjMy*_ga*NjgyMzg5NzguMTcyNDA4ODMzNg..*_ga_KXH10SQTZF*MTcyNTI5ODIzMi4xNy4xLjE3MjUyOTgyMzMuNTkuMC4xNDU0MjQ1MjI2 

  • Valor: Entre R$20,00 e R$160,00
  • Classificação: 16 anos 
  • Duração: 110 minutos 

Musical para toda a família, A Borboleta Sem Asas faz última temporada em São Paulo, no Teatro Alfredo Mesquita, de 2 a 24 de novembro. De graça

A Borboleta Sem Asas

A Borboleta Sem Asas – Foto de Caio Galucci

Depois da circulação pelo Interior do Estado de São Paulo desde 12 de outubro, onde passou por São Pedro do Turvo, Santa Cruz do Rio Pardo e Assis, o musical A Borboleta Sem Asas faz temporada paulistana de 2 a 24 de novembro no Teatro Alfredo Mesquita, na capital. Depois tem Iacanga, dia 30 de novembro.

Babi é uma borboleta que nasceu sem asas. Certo dia, ela decidiu ir, com as outras borboletas, até o lago onde foi destratada por conta de sua deficiência. Ao preferir ir até o lago pela terra, conheceu diversos outros insetos que a ajudam em sua trajetória, como a abelha Abel, o caramujo Magnólio e o vagalume Lamparino, entre outros, cada um com sua particularidade.

O musical A Borboleta Sem Asas é uma obra de César Cavelagna, com dramaturgia de Marcos Ferraz, músicas de Marcos Okura, Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola, direção musical de Vinícius Loyola e direção artística de Paula Flaibann e Bebel Ribeiro.

Versão atualizada

A peça, que ganhou versão atualizada em 2019, foi criada em 1996 a partir de um desejo de César Cavelagna e Marcos Okura de discutir o assunto da deficiência com os pequenos. O sucesso da abordagem foi tamanho que A Borboleta Sem Asas ganhou duas montagens profissionais para o palco, uma delas da extinta Cia de Teatro Rock, de Ferraz, Okura, Fezu Duarte e Fábio Ock; e outra criada por estudantes ao fim de uma oficina de teatro, além de uma adaptação audiovisual para o programa Teatro Rá-Tim-Bum, da TV Cultura.

A nova versão, com direção assinada por Bebel Ribeiro e Paula Flaibann, aposta na proximidade com as crianças da nova geração. Para isso, algumas adaptações foram feitas, como músicas que flertam mais com o pop. Outra mudança é que na versão original as borboletas que hostilizam Babi eram modelos e agora elas são digital influencers. “É uma versão da Borboleta para os anos 2020”, diz Marcos Okura, que acompanhou o processo de criação da peça como supervisor artístico.

Música figurino e cenário

O espetáculo é composto por 10 músicas. O diretor musical Vinícius Loyola apostou em diferentes gêneros e referências que alcançam crianças e adultos. Pop, rock, tango, disco e axé integram a trilha sonora. Os figurinos, de Juliana Sanches, fogem do óbvio na representação dos insetos. “Não quisemos nada muito realista, há apenas alguns elementos do figurino que remetem ao inseto em questão, mas isso só se revela mesmo pela dramaturgia”, contam as diretoras.

O cenário, também assinado por Juliana, é simples e objetivo. Escadas, guarda-chuvas estilizados como flores e puffs em forma de cogumelos enfeitam o jardim que ambienta a história. As diretoras contam que as adaptações feitas no texto foram anotadas em tempo real para manter a dinamicidade da peça. “Uma piada que funciona hoje pode perder o sentido em pouco tempo, então fazemos atualizações a cada ensaio para que possamos manter a peça atual em todas as sessões e temporadas”, contam.

A realização

A peça foi viabilizada pelo Grupo Trapiche de Teatro, que tem como essência de seus estudos encontrar pontos de intersecção entre o teatro musical, o cinema e o teatro clássico ou teatro de texto. “Trazer um tema de tamanha relevância como esse, em um país onde ainda sofremos com a falta de apoio e preocupação com o portador de necessidades especiais num espetáculo voltado para o público de crianças e jovens, colabora no debate e age como agente facilitador para a discussão principal”, conta Nayana Gomes, do Grupo Trapiche.

Ao convidar os artistas para criar a nova versão de A Borboleta Sem Asas, o Grupo Trapiche deu total liberdade para que a equipe criativa desenvolvesse a peça. “Fizemos uma audição em que recebemos mais de 200 currículos. Fizemos testes com 60 pessoas, chegamos em 18 e selecionamos para a montagem sete artistas”, contam Paula e Bebel.

Elenco plural

Além da exigência de que os selecionados fossem habilitados para atuar de acordo com técnicas do teatro musical, a seleção também levou em conta a diversidade, resultando assim num elenco plural em vários aspectos. “Temos atores do Distrito Federal, Maranhão, Manaus e interior de São Paulo, em cidades como Caieiras, Bauru, Jarinu e Santo André”, conta o diretor musical Vinícius Layola.

Para a equipe, as personagens da peça também trazem elementos humanos que podem gerar reflexões nos adultos e crianças sobre o respeito à diversidade. “O zangão é debochado e vaidoso, a abelha é muito trabalhadora, o caracol é um tipo apaixonado e tímido e o vagalume é um sábio”, contam as diretoras.

Okura, único integrante que também faz parte da equipe original de A Borboleta Sem Asas, afirma que mesmo com todas as adaptações, a mensagem de acolhimento das diferenças e do entendimento que são elas que nos fazem únicos está mantida na peça. “Essas questões são atemporais e estão retratadas o tempo inteiro”, opina.

Ficha Técnica

De César Cavelagna.  Dramaturgia Marcos Ferraz. Supervisão Geral Marcos Okura. Direção artística Paula Flaibann e Bebel Ribeiro. Músicas de Marcos OkuraRicardo Brunelli e Vinícius Loyola. Direção Musical Vinícius Loyola. Cenário e Figurinos Juliana Sanches e Felipe Cruz. Elenco  Bruno Vaz (Zangão), Daniel Selles (Lamparino), Fabio Fernandes (Magnólio), Gabi Oliveira (Abel), Giovanna Federzoni (Hortência), Luisa Grillo (Amélia) Marina Pavan (Babi). Elenco Alternante: Karol Rodrigues, Nestor Fonseca, Renan Souza, Vanessa Espósito e Vitória Eliza. Diretora de Produção Vania Bastian, Produtora Administrativa e Executiva Nayana Gomes, Produtor Técnico Daniel Selles, Realização Grupo Trapiche.

Serviço

Local: Teatro Alfredo Mesquita. Endereço Av. Santos Dumont, 1770 – Santana, São Paulo – SP, 02012-010Capacidade: 198 pessoas. Telefone: (11) 2221-3657. Duração: 60 minutos. Classificação Indicativa: livre. Temporada – 2 a 24 de novembroHorários: Sábado e Domingo,  16h. Entrada gratuita: retirada de ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência.

Ministério da Cultura e Caseiras Produções Culturais apresentam nova temporada “Villa-Lobos, Cantigas e Crianças” 

Villa-Lobos, Cantigas e Criança

Villa-Lobos, Cantigas e Criança – foto: Foto de Renato Mangoin

Em uma combinação lúdica de música, encenação e animações 2D, a Caseiras Produções Culturais apresenta “Villa-Lobos, Cantigas e Crianças”. O espetáculo teatral infantil, baseado nas cantigas populares recolhidas e sistematizadas pelo Maestro Heitor Villa-Lobos, em sua seleção do guia prático, traz uma experiência imersiva nas tradições culturais brasileiras. Com uma temporada de cinco apresentações abertas ao público, “Villa-Lobos, Cantigas e Crianças” será encenado de 20 de outubro a 03 de novembro, na Ecovilla Ri Happy, no Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.

O espetáculo estimula a imaginação das crianças, por brincadeiras e cantigas de rodas que pouco têm sido lembradas na vida contemporânea. Com participação do Quinteto Villa-Lobos em cena, acompanhados por Paulino Dias na percussão, cinco atores cantam e manipulam bonecos em um cenário também composto por animações 2D, inspirados no artesanato e repertório autenticamente brasileiro.

A apresentação ganha vida sob direção de Ana Luisa Lima, diretora e idealizadora do espetáculo. “Nesse projeto, tenho a honra de criar um espetáculo para crianças a partir do guia prático de Heitor Villa-Lobos. Esse CD me persegue há décadas, assim como a convicção de que precisamos formar nosso público, principalmente as crianças, com a máxima qualidade, lhes oferecendo justamente o que a grande mídia não oferece. É a arte educando ouvidos e olhos. Em um projeto acalentado há tantos anos, juntamos antigos amigos cujo trabalho e dedicação ao teatro eu sempre admirei, somados a jovens que trazem o brilho nos olhos a cada novidade apresentada. Esse processo é muito especial para mim, pelo teatro, pelos afetos e, por fim, por nossas crenças que não nos deixam desistir.”, comenta.

Para Paulo Sérgio Santos, diretor musical da peça, “o Espetáculo resgata canções e tradições da nossa cultura que, com a correria da vida contemporânea, tendem a desaparecer. É um espetáculo muito rico e conta com ilustres profissionais, sejam eles atores, cantores e músicos do Quinteto Villa-Lobos, que fez 60 anos de aniversário de Fundação. Há ainda projeções e detalhes muito sutis. Eu considero uma ‘joia’ esse Projeto da Caseiras Produções – Ana Luisa e Beatriz e todo o elenco de profissionais altamente gabaritados. É preciso ter cuidado para que a nossa cultura não seja estraçalhada pelo “’MUNDO MUDERNO’”!

Composto por uma equipe artística primorosa, “Villa-Lobos, Cantigas e Crianças” conta ainda, além do Quinteto Villa-Lobos e de Paulino Dias, com os atores manipuladores de boneco Márcio Nascimento e Raquel Selig, membros da Cia PeQuod e vencedores do 8º Edição do Prêmio CBTIJ de Teatro Para Crianças – 2023 – na categoria “trabalho de formas animadas” com o espetáculo “Pluft, o fantasminha” e com a Direção de Arte de Carlos Alberto Nunes.

Os ingressos estão disponíveis para compra na bilheteria do local e pelo site Eventim.      

Este projeto é contemplado pela Lei Federal de incentivo à Cultura, com patrocínio da ArcelorMittal e co-patrocínio da Drilltec, e tem a realização da Caseiras Produções Culturais.

Ficha Técnica 

Elenco

  • Clarissa Waldeck
  • Deco Almeida
  • Márcio Nascimento ou Fabricio Neri
  • Raquel Botafogo
  • Sophia Fried
  • Paulino Dias ou Marcus Thadeu- Percussão

Quinteto Villa-Lobos

  • Aloysio Fagerlande ou Jeferson Souza – fagote
  • Cristiano Alves – clarineta
  • Philip Doyle ou Tiago Carneiro – trompa 
  • Rodrigo Herculano ou Juliana Bravim- oboé
  • Rubem Schuenk – flauta

Equipe de Criação

  • Idealização e Direção-Geral: Ana Luisa Lima 
  • Roteiro: Ana Luisa Lima e Beatriz Lima
  • Diretora assistente: Raquel Selig
  • Direção de movimento: Laís Salgueiro
  • Direção musical: Paulo Sérgio Santos e Marcílio Lopes
  • Diretora Musical, Assistente e Preparadora vocal: Virgínia Van der Linden
  • Arranjos: Marcilio Lopes
  • Diretor de Arte: Carlos Alberto Nunes
  • Cenógrafa e Figurinista assistente: Arlete Ruas
  • Desenho de Luz: Celma Ungaro
  • Concepção das projeções: Beatriz Lima e Nicole Schlegel
  • Ilustrações: Caren Cristine
  • Animações: Beatriz Lima e Oto Guerra
  • Mapeamento e operação de projeções: Antonia Muniz

Produção

  • Direção de Produção: Heloisa Prando
  • Produção Executiva: Sonja Figueiredo e Neco Fx
  • Planejamento: Beatriz Lima
  • Gestão administrativa e Prestação de Contas: Janaína Santos – Marejá Gestão Cultural
  • Captação de apoio: Oh Glória Produções
  • Sonorização: Gugu – Pró Áudio
  • Assistente de Produção – Theo Figueiredo
  • Estagiária de Arte: Mariana Barboza
  • Estagiário de Direção: Gabriel Peixe 
  • Estagiário de Produção: Pedro Telles

Claudia Mauro ensaia peça “Tempo que existe em mim” no Espaço Tápias

Claudia Mauro

Claudia Mauro

Quer um spoiler? Claudia Mauro inicia o processo do seu mais novo trabalho em teatro para 2025: “Tempo Que Existe Em Mim”. Os ensaios estão a todo vapor no Espaço Tápias, na Barra da Tijuca. A obra, um monólogo, conta com a direção de Alice Borges e Rogério Fanju e terá performances de dança e movimentos coreográficos. Será apresentada uma primeira versão para amigos e convidados nos dias 19 e 20 de outubro na Sala Maria Thereza Tápias, dentro do Centro Cultural, em paralelo com o premiado espetáculo “A Vida Passou por Aqui”, em cartaz há oito anos. A peça venceu o prêmio APTR de melhor texto, recebeu indicações ao prêmio Cesgranrio e APTR de melhor atriz e foi indicada ao prêmio Bibi Ferreira.

 “Tempo Que Existe Em Mim” é o primeiro texto produzido pela atriz e bailarina em 2006, e que agora sai da gaveta quase 20 anos depois para os palcos. O espetáculo traz uma visão bem-humorada da eterna busca do tempo e do entendimento da nossa permanência neste mundo.

 Na sinopse inicial, uma mulher ansiosa desde o nascimento prematuro até os dias de hoje, busca a compreensão da sua existência, vivendo dentro de sua própria cabeça, em seu próprio tempo. As voltas com os seus pensamentos, ora revisita memórias, ora compartilha com o público as suas histórias, ideias, teorias e devaneios, refletindo sobre o tempo em que inventamos viver – o tempo do relógio e o tempo do mundo.

 “O texto tem o fluxo do pensamento, emendando uma ideia em outra, levando aos questionamentos das escolhas da humanidade em sua trajetória, envolvida em crenças, religiões e no “achatamento” do feminino”, explica Claudia.

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