Miss Brasil G20 rompe padrões e propõe nova era nos concursos de beleza

por Renata Pretti

Criado com o propósito de transformar o cenário dos concursos de beleza no Brasil, o Miss Brasil G20 chega ao mercado com uma proposta inclusiva e disruptiva. Idealizado por Dudu, que acumula anos de experiência em outras franquias do setor, o projeto nasceu da percepção de que faltava representatividade e respeito à pluralidade feminina nos formatos tradicionais.

“A ideia surgiu quando percebi que os concursos existentes não valorizavam a beleza em todas as fases da vida. Com a criação do bloco econômico G20, tive o insight de associar a força dessas nações também à beleza feminina presente em seus países-membros”, explica Dudu, idealizador do concurso.

A primeira edição enfrentou desafios significativos, especialmente no que diz respeito à confiança do público. “Muitas mães e responsáveis demonstraram desconfiança, devido à má fama de agências e concursos que apenas exploram financeiramente seus candidatos. Além disso, optamos por não trabalhar com coordenadores estaduais, com exceção do Espírito Santo, justamente para evitar práticas amadoras que prejudicam a credibilidade do universo Miss”, revela.

A diversidade foi um dos pilares centrais na seleção das candidatas. A organização destaca que o concurso celebra a beleza em todas as suas formas — independente de raça, etnia, idade, estado civil ou religião. Essa abordagem inovadora vem, inclusive, impactando o modelo tradicional dos concursos de beleza no país.

“As mulheres de hoje não são as mesmas de 20 anos atrás. Elas podem ser casadas, mães, independentes e ainda assim continuar se sentindo lindas, empoderadas e prontas para realizar sonhos que antes pareciam inalcançáveis”, pontua Dudu.

Ao permitir a participação de candidatas casadas e com filhos — algo ainda raro no universo Miss — o Miss Brasil G20 se antecipa a tendências globais. “Esperávamos resistência, mas o que vemos é um apoio crescente de mulheres que se sentem finalmente representadas. As poucas críticas vêm de concursos que estagnaram no tempo”, destaca.

Os critérios de avaliação também foram repensados. No Miss Brasil G20, 40% da pontuação não está relacionada à beleza física, e sim a atributos como empatia, história de vida e postura ética. “Acreditamos que uma Miss deve ser tão bonita por dentro quanto por fora”, reforça a coordenação.

O sucesso da estreia já impulsiona planos ambiciosos: a final mundial do concurso está confirmada para o dia 7 de fevereiro, em Amsterdã, na Holanda. A meta é que, nos próximos cinco anos, o Miss G20 figure entre as três maiores franquias de concursos de beleza dentro do bloco econômico, com etapas regionais e internacionais previstas.

Você também pode gostar

Compartilhe
-
00:00
00:00
Update Required Flash plugin
-
00:00
00:00
Send this to a friend