Timotinho

Antônia Fontenelle e Jonathan Costa perdem mais uma ação para o produtor e assessor Timotinho na Justiça

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, manteve a condenação de Antônia Fontenelle e Jonathan Costa em ação indenizatória proposta por Timotinho.

por Redação
De acordo com o desembargador Camilo Ribeiro Rulière, “a quantia indenizatória no valor de R$ 30.000,00, para cada réu (Antônia e Jonathan) é coerente e fundamentou que o arbitramento revela-se compatível com a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração do sofrimento experimentado por Timotinho”

Jonathan Costa e Antônia Fontenelle foram condenados por atos de homofobia e ameaça que causaram fortes danos morais a Timotinho.

Os advogados Felipe Sampaio e Clayton Ferreira disseram que a Justiça tem agido com rigor contra atos de racismo e homofobia praticados na internet, eles ressaltaram ainda que, ao contrário do que muitos possam ainda pensar, a internet não é terra sem lei.

Os advogados ressaltaram que a decisão judicial só cabe recurso para Jonathan, já para Antônia a decisão é final e terá que indenizar seu cliente com a valor arbitrado na sentença acrescidas de juros.

Entenda o processo
“A Antônia não tem mais o direito de recorrer dessa decisão, porque ela perdeu esse prazo para recorrer. Para ela, a decisão transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. Só cabe a ela pagar. Vamos entrar com a execução para que o juiz determine o pagamento, acrescido de juros na forma da sentença”, diz Clayton Ferreira, advogado de Timotinho.

Jonathan Costa, no entanto, ainda pode tentar virar o jogo. “O Jonathan recorreu da decisão dele, tentou isentar-se dos atos praticados, mas os desembargadores, por unanimidade na votação, entenderam que o fato é incontroverso e mantiveram a condenação dele determinada pelo juiz de primeiro grau. Agora, para o Jonathan ainda cabe recurso, temos só que ver se ele vai querer recorrer. Se ele recorrer, acreditamos que as instâncias superiores em Brasília não irão modificar a decisão que já passou por duas instâncias”, completa Ferreira.

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