Casa de acolhimento LGBTQIA+ pode encerrar atividades por falta de recursos no RJ

O abrigo LGBTQIA+ “Casa Nem” pede socorro para não fechar as portas

por Redação
Divulgação

Ativista e fundadora da “Casa Nem” Indianarae Siqueira, pede à imprensa, artistas e marcas famosas que ajudem a manter a CasaNem em funcionamento. Há mais de sete anos o espaço vem ajudando travestis e trans do Rio de Janeiro em situação de vulnerabilidade social.

O espaço agora enfrenta uma crise financeira e corre o risco de encerrar as atividades por falta de verba para manutenção, entre elas, alimentação e itens básicos de higiene.

A ONG:

A sede da ONG, que fica na zona sul do Rio, é o lar de dezenas de pessoas em situação de preconceito e violência. Os moradores encontraram na CasaNem, abrigo, amor e respeito.

Campanha:

Por isso, Indianarae lançou a campanha ‘CasaNem, Casa Viva” e todo valor arrecadado será destinado às contas fixas de manutenção da casa com infraestrutura, higiene e limpeza, além de despesas com administração e alimentação dos residentes.

Além de garantir o funcionamento da sede, uma das grandes metas da campanha é poder expandir as ações sociais feitas diretamente para o público LGBTQIA+ carioca.

Ações sociais no Estado do Rio:

Entre os projetos estão instituições como Casa Dulce Seixas, que é a 1° Casa De Acolhimento da Baixada Fluminense, e Casa de Direitos da Baixada em São João de Meriti.

Além de promover ocupações urbanas como a Ocupação Almirante João Cândido, em um prédio no Saara abandonado a mais de 10 anos e que a ABL tenta retomar na justiça, a Ocupação Anyky Lima em Copacabana, a Ocupação Dandara em Irajá/Coelho Neto e a Ocupação Cultural Menino Benjamim Filho no centro.

“A situação da população LGBTIAPNB + no RJ é bem difícil principalmente para manter suas necessidades básicas de moradia, alimentação, vestuário. Se pra população em geral é grave, isso se acentua em comunidades LGBTIAPNB+”, diz Indianarae.

Além das questões da Comunidade LGBTQIA+, a CasaNem promove a luta por direito à moradia e direito à cidade com geração de renda de famílias que o governo federal, municipal e estadual as tem completamente excluídas dos projetos de inclusão social existentes na atualidade.

Como ajudar:

Para ajudar a manter a CasaNem aberta e todos os seus projetos em andamento, é possível colaborar com a benfeitoria permanente, com valores a partir de R$ 20 mensais. As doações também podem ser feitas através de transferência bancária ou Pix (grupotransrevolucao2009@gmail.com).

Para tirar quaisquer dúvidas, basta acessar as redes sociais da CasaNem onde tem tudo explicadinho.

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