Conheça Zylus, cantora, filha de camelôs, que já vendeu doces em loja, e que lança o videoclipe de mais um single do EP Libre

por Redação
Zylus

Para a cantora Zylus não existem obstáculos grandes demais que não possam ser derrubados, quando o assunto é a realização de um sonho. Lançando o videoclipe do single ‘Bandida n°1′, faixa do EP Libre, a jovem de 28 anos, nascida e criada em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, filha de camelôs, já vendeu doces em lojas para ter a chance de, um dia, enveredar no mundo da música. Agora, aos poucos, este desejo está virando realidade.

“Bandida n°1’ é uma mistura de trap com brega funk. Ficou uma música bem pop, que é um estilo artístico que me representa muito, não só na parte musical, mas na estética e na ideologia. Eu sempre vi a música como uma coisa só. Eu gosto de todos os estilos musicais e a ideia do EP veio com forte referência no álbum do Criolo, o ‘Convoque Seu Buda’, onde ele mistura vários estilos musicais, sem perder sua essência do rap. No meu álbum, eu busco ousar ainda mais, misturando diferentes estilos musicais na mesma música”.

Com alma de artista, Zylus tem a música envolvida em sua vida desde muito nova. Ainda criança, acompanhava realities de música e imaginava quando teria a chance de brilhar nos palcos. Foi o trabalho com bambolê que lhe abriu portas. “Eu passei um bom tempo aqui no Rio buscando formas de me inserir no mercado como atriz, mas, devido as minhas condições sociais, eu fui me distanciando disso para trabalhar e pagar aluguel. Tudo mudou quando fui convidada para passar férias no sul da Bahia, em Arraial D’ajuda. Lá, eu aprendi a dançar com bambolê e decidi ficar, pois eu tinha muita qualidade de vida. Comecei a me envolver com pessoas que trabalhavam com música nos restaurantes e percebi que eu poderia cantar e viver disso”.

Quando decidiu viver em SP, em 2018, a artista se inseriu em festivais locais com sua performance com bambolês, participou de clipes e assim, conheceu alguns artistas da música. Depois passou por mais de 10 estados do Brasil performando com bambolê nós festivais. Numa dessas viagens a Feira de Santana, conheceu o produtor musical Lerry, com quem tem um projeto de patrocínio aprovado pela LIC Nacional. “Comecei o projeto com Lerry e desde então, não parei mais. Fui pra PE e lá conheci o RG no Beat, que é quem assina as 3 faixas já lançadas do EP LIBRE. Diferente de muitos músicos, eu não iniciei o trabalho com arte em bares cantando, mas comecei já dentro dos festivais me apresentando com a dança e esse é o caminho que estou fazendo, migrando das performances com bambolês para as performances com minhas músicas autorais, com minhas dançarinas e com a minha DJ”.

E engana-se quem pensa que esta jovem artista vai parar por aqui. Depois de Bandida n°1′, a artista ainda tem muitas cartas na manga para apresentar. “Eu componho desde os 12 anos, tenho mais de 50 músicas inteiras guardadas, escritas e gravadas em áudios. Agora que tenho mais conhecimento do mercado, também pretendo explorar mais essa parte e seguir lançando essas composições na minha voz e na voz de outros artistas. Nos próximos lançamentos, vou trazer mais brega funk, funk 150bpm, trap, pagode, pagodão, blues e até o bom e velho baião”, finaliza a artista.

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