O Copacabana Palace promove o 2º Leilão Beneficente em prol do Cidades Invisíveis, no dia 11 de maio, no Rio de Janeiro. São 15 obras entre quadros e esculturas criadas por artistas nacionais que estarão disponíveis para o arremate. O evento, que tem realização da atriz e madrinha da organização Thaila Ayala, conta com dois momentos: o leilão e uma grande festa oferecida aos participantes. A expectativa do evento, que tem como embaixadora a atriz Flávia Alessandra, é reunir mais de 400 pessoas e atingir a meta de 1 milhão de reais arrecadados. Os valores serão destinados a ações de impacto social da organização em comunidades em situação de vulnerabilidade.
O Cidades Invisíveis foi criado em 2012, com objetivo de reduzir a pobreza e desigualdade nas suas diversas dimensões, e resolver problemas sociais de forma inclusiva e criativa. Desde então, desenvolve ações de impacto e transformação social para promover a redução das desigualdades, empoderamento de indivíduos e comunidades, além de inclusão social. Segundo Samuel dos Santos, fundador do Cidades Invisíveis, o leilão mantém e fortalece as ações sociais e permite o desenvolvimento da metodologia de trabalho com consistência a longo prazo. “Acreditamos na transformação por meio da geração de oportunidades, e a captação de recursos com o leilão promove essa busca por equidade, justiça social e acesso integral ao desenvolvimento humano”, afirma.
O Belmond Copacabana Palace, que promoveu o leilão beneficente, foi construído entre 1919 e 1923, em frente à Praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, atendendo a uma solicitação do presidente Epitácio Pessoa, que desejava um grande local para fomentar o turismo na então capital do país. Também reconhecido como um espaço de fomento e incentivo à cultura e à arte, Copacabana Palace continua a ser um dos mais importantes estabelecimentos da cidade e do Brasil, e já recebeu diversas celebridades e pessoas públicas ao longo dos seus 100 anos de história. Este é o 5º Leilão Beneficente destinado ao Cidades Invisíveis, o 2º promovido pelo hotel, com patrocínio das empresas , H2 Club, Tailor Partners, Macroex e Leve Saúde. Segundo Verônica Carniel, head de marketing da organização, a cada ano que passa, tanto a qualidade do evento, quanto o número de obras e artistas aumenta, “estamos todos crescendo juntos, os que participam, as causas e propósitos da organização”.
O Cidades Invisíveis já destinou mais de R$3,7 milhões a projetos sociais, nos seus dez anos de atuação, para combater a invisibilidade de pessoas das periferias das cidades onde atua. Seu propósito é ser os elos, que representam o compromisso com as pessoas que apoia; a ponte como abertura de um caminho entre colaboradores, lugares e pessoas que, normalmente, não estariam incluídos; e, por fim, ser o holofote, simbolizando a capacidade de iluminar e dar visibilidade para projetos e pessoas normalmente invisibilizadas. “Além da arte, o projeto leva conhecimento e oportunidades às pessoas de favelas, morros, periferias, vielas, becos, palafitas, guetos e outros aglomerados subnormais pelo sistema”, completa Samuel.