O Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente no Brasil no dia 30 de abril. A data foi criada em homenagem a Jerônima Mesquita, uma importante líder feminista do país. Neste artigo, vamos falar sobre a história da data e sobre a vida e obra de Jerônima Mesquita.
História do Dia Nacional da Mulher
A história do Dia Nacional da Mulher começa em 1980, quando Jerônima Mesquita faleceu aos 95 anos. Jerônima foi uma das mais importantes lideranças feministas do Brasil e dedicou sua vida à luta pelos direitos das mulheres e à promoção da igualdade de gênero.
Em reconhecimento à sua contribuição para a causa feminista, a Assembleia Legislativa de São Paulo instituiu o Dia Nacional da Mulher em sua homenagem. A data foi escolhida por ser o aniversário de Jerônima Mesquita.
O objetivo do Dia Nacional da Mulher é chamar a atenção para a luta das mulheres por igualdade de direitos e oportunidades. É uma oportunidade para destacar as conquistas das mulheres ao longo da história e também para refletir sobre os desafios que ainda precisam ser superados.
Jerônima Mesquita
Jerônima Mesquita nasceu em São Paulo em 1880 e foi uma das primeiras mulheres a se formar em farmácia no país. Ela também foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, uma organização que lutava pelos direitos das mulheres.
Além disso, Jerônima foi uma importante jornalista e escreveu para diversos periódicos feministas, como a revista “Nós Mulheres”. Ela também foi uma das responsáveis pela criação da primeira escola de enfermagem do Brasil, o que contribuiu para a valorização da profissão de enfermeira no país.
Jerônima Mesquita também foi uma grande defensora da educação e criou diversas escolas em São Paulo, incluindo a Escola Caetano de Campos e o Instituto de Educação. Ela acreditava que a educação era a chave para a emancipação das mulheres e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Além de suas atividades na área da educação e da saúde, Jerônima Mesquita também foi uma importante líder política. Ela foi a primeira mulher a se candidatar a um cargo eletivo no país, em 1927, quando concorreu à Câmara Municipal de São Paulo. Embora não tenha sido eleita, sua candidatura foi um marco na história da participação das mulheres na política.