Ser expectador de um bom espetáculo de dança pode ser uma das melhores experiências da sua vida. Os movimentos marcantes acompanhados por música são capazes de sensibilizar as pessoas, criando o ambiente necessário para fazer o público viajar na história do espetáculo.
Agora, pense bem: se apenas assistir esse tipo de apresentação já é capaz de promover uma sensação tão boa, imagina quais são os efeitos que a dança pode causar?
Ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário ser um profissional ou já apresentar algum tipo de aptidão para aproveitar os benefícios da dança.
Afinal, ninguém nasce um bom dançarino. Além disso, mesmo que o objetivo não seja se tornar um profissional, a habilidade da dança pode ser adquirida com o tempo.
E o mais importante: dançar é divertido e é acessível para pessoas de todas as idades!
Mais do que uma atividade física, a dança também é uma forma de expressão e uma ferramenta útil para a manutenção da sua saúde mental e emocional.
Porém, o primeiro passo para aproveitar todos esses benefícios da dança, é escolher uma modalidade compatível com seus gostos e preferências pessoais.
Tipos de dança
Há séculos, a dança tem sido utilizada como uma forma de expressão cultural, religiosa e social. Em função disso, centenas de estilos de danças já foram identificados ao redor do mundo.
No entanto, quando o assunto é a dança como exercício físico, esse leque de opções diminui, o que facilita a escolha.
Entre as modalidades mais populares do mundo é possível citar, por exemplo, o ballet clássico, a dança contemporânea, o jazz, o sapateado, o stiletto, entre outras. Também é importante lembrar das famosas danças de salão, como salsa, tango, souk e pasodoble.
Além de todas essas modalidades, no Brasil, o forró, o samba e a zumba se destacam. A zumba, por exemplo, modalidade que mistura diversas referências de danças latinas, como reggaeton e merengue, se tornou um dos estilos mais populares da atualidade.
Já as danças no estilo Fitdance, empresa que se popularizou em função das coreografias de músicas famosas, também têm conquistado cada vez mais adeptos.
Seja qual for a modalidade, clássica ou contemporânea, individual, em casal ou em grupo, o importante é entender que todos esses estilos são capazes de produzir os mesmos efeitos: trabalha o corpo e a mente.
E no caso da saúde mental, os benefícios oferecidos pela dança são capazes de incentivar a prática desse tipo de exercício físico.
Benefícios da dança para a saúde mental e emocional
O investimento em uma rotina de exercícios que inclua a dança pode produzir inúmeros benefícios à saúde. Dançando pelo menos 30 minutos durante três vezes na semana, com o tempo, será possível observar inúmeras mudanças.
Em relação ao aspecto físico, quem dança consegue uma melhora significativa na coordenação motora, na postura, na flexibilidade e na resistência física.
Já em relação à saúde mental e emocional, os benefícios da dança são tão satisfatórios quanto os físicos. Dentre eles, é possível citar 3 grandes melhorias:
1- Melhora a autoestima
A dança é uma excelente ferramenta de autoconhecimento. Através de seus passos, a pessoa consegue ultrapassar seus limites, enfrentar seus medos e aprender a lidar com o próprio corpo.
Além disso, embora o início geralmente seja difícil independentemente da modalidade escolhida, a percepção de conseguir concluir e decorar uma sequência de movimentos promove a sensação de vitória e superação.
Sem contar que todos esses benefícios podem ser alcançados em grupo, contribuindo para criação de vínculos e de novas amizades.
Como consequência desse conjunto de vantagens, pessoas que dançam tendem a apresentar uma autoestima mais elevada, mais segurança e confiança, sentimentos que extrapolam a dança e impactam outras áreas da vida.
2- Combate a depressão e a ansiedade
Existem diversos exercícios associados ao combate à ansiedade e depressão, e a dança é um deles.
Assim como ciclismo e corrida, a dança também contribui para o aumento na produção de diversos hormônios importantes para a manutenção da saúde mental, como a endorfina e a serotonina.
A endorfina, por exemplo, é o hormônio responsável por produzir aquela sensação de bem-estar, atuando como analgésico em situações de dor e estresse.
Já a serotonina é o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, elevando a motivação, a confiança e a sensação de bem-estar.
Como consequência do aumento da produção desses e de outros hormônios, problemas como insônia e sintomas de ansiedade e depressão, são afastados.
Por isso, quem dança é menos suscetível ao desenvolvimento desses problemas. Além disso, em função desses benefícios, a dança pode ser utilizada como aliada durante o tratamento dessas e de outras doenças mentais.
3- Estimula a criatividade
Definitivamente, dançar é terapêutico! É uma atividade estimulante, motivadora, que espanta o estresse, é divertido e ainda permite o encontro com outras pessoas.
Assim, é possível socializar, fazer amizades e ainda ajuda o dançarino a manter o alto-astral e a disposição.
Em razão desses motivos e dos benefícios anteriores, pessoas que dançam também são mentalmente mais ativas, mais criativas, abertas às novidades da vida e a busca por felicidade. E certamente, esse estímulo também irá influenciar em todas as outras áreas da vida do dançarino.
Diante disso, fica mais fácil entender aquele ditado que diz: “quem dança é mais feliz!”
A dança realmente é uma poderosa ferramenta de transformação.