Exposição Amazônia, de Sebastião Salgado, no Museu do Amanhã. (Créditos: Albert Andrade)

Exposição de Sebastião Salgado é prorrogada até dia 12 de fevereiro no Museu do Amanhã

Equipamento cultural promoverá, ainda, um seminário sobre a Amazônia com a participação de Sebastião Salgado por videoconferência e com a presença da artista We’e’na Tikuna e do escritor Cristino Wapichana

por Redação

Será prorrogada até 12 de fevereiro a exposição “Amazônia”, do fotógrafo Sebastião Salgado, que já ultrapassou a marca de 400 mil espectadores no Museu do Amanhã. Para ampliar os debates levantados na exposição, no dia 7 de fevereiro, Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, o Museu do Amanhã realizará o Seminário Amazônia. O evento, que acontecerá a partir das 10h, no auditório do museu, contará com a participação de Sebastião Salgado por videoconferência, e com a presença da artista We’e’ena Tikuna e do escritor Cristino Wapichana. Os painelistas conversarão sobre a contribuição das narrativas artísticas e a importância do protagonismo indígena para a preservação da floresta. O seminário será transmitido ao vivo no canal oficial do Museu do Amanhã no Youtube.

“Uma exposição tão importante e de tamanho sucesso merece ser celebrada com uma programação que nos possibilite expandir o diálogo sobre a conservação da Amazônia, do meio ambiente e da sustentabilidade em geral. Nós aqui temos dois desafios: buscar diferentes maneiras de transmitir conhecimento sobre esses temas para os nossos visitantes e, além disso, criar momentos de construção coletiva com nosso público, gerando reflexões que criam novos entendimentos e conhecimentos. Diante disso, trouxemos Sebastião Salgado, Cristino Wapichana e We’e’ena Tikuna para falar sobre a importância da arte na difusão e amplificação das discussões de sustentabilidade, meio ambiente, preservação e regeneração. Isso é parte da construção dos nossos amanhãs.”, conta Bruna Baffa, Diretora Geral do Museu do Amanhã.

O escritor, músico, compositor, cineasta e contador de histórias Cristino Wapichana dissemina, através da arte, histórias, saberes e heranças dos povos originários, reforçando a importância da população indígena para a formação da sociedade brasileira. We’e’ena Tikuna é artista, cantora e compositora indígena. Formada em artes visuais, foi premiada em 2005 como a melhor artista indígena do Brasil. We’e’ena desenvolveu a primeira grife de moda desenhada e projetada por uma indígena. Ao lado do renomado fotógrafo Sebastião Salgado, eles trarão para debate a importância da luta dos povos originários contra o epistemicídio e o genocídio que se perpetua há tanos anos no Brasil, sendo o mais recente praticado contra o povo Yanomami. O encontro reforça a importância de criar cada vez mais espaços de trocas para unir as vozes vivas e ancestrais, favorecendo a preservação de suas histórias.

Você pode gostar

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceito Leia mais

Share via