A peça conta a história de um menino que descobre que sua mãe sofre de depressão, e começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra “motivos” para continuar viva.
“Todas as Coisas Maravilhosas” é um elogio à vida e à redescoberta das pequenas alegrias que podem redesenhar a existência.
Ao mesmo tempo em que celebra seus 40 anos de carreira no palco, Kiko Mascarenhas retoma seu primeiro monólogo, “Todas as Coisas Maravilhosas”, com texto dos ingleses Duncan MacMillan e Joe Donahuer e direção de Fernando Philbert (“O Caso”, “Três Mulheres Altas”, “O Escândalo Philippe Dussaert”). A peça fez somente uma única e curtíssima temporada no Rio, antes da pandemia.
Em uma de suas montagens, o texto de “Todas as Coisas Maravilhosas” recebeu elogiosa resenha do The New York Times: “A peça de Macmillan, embora seja muito engraçada, é completamente consciente de que, quando encaramos perdas e depressão, uma grande força de vontade é exigida para lembrar porque vale a pena continuar vivendo. Essa busca é a potência que torna o texto fascinante”, escreveu o crítico Ben Brantley.
SINOPSE
Aos seis anos de idade, um menino descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí, ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra “motivos” para continuar viva.
A MONTAGEM
Na pele deste menino que dedica seus dias a salvar a mãe, e com a ajuda e participação do público, Kiko Mascarenhas vai criando ao longo da peça uma grande lista formada por coisas, lugares e sensações que remetem ao prazer e à alegria. O público participa – de forma consentida – sugerindo ítens para a “lista da felicidade”, e/ou respresentando, a pedido do ator, alguma personagem da vida do menino.
“Uma peça de teatro se realiza no encontro maravilhoso entre o público e o ator. No olhar da plateia é que as cenas ganham sentido e se tornam teatro. (…) O teatro tem sua delicada tradução nesta parceria em cena (…). Esta peça é sobre viver. Sobre prestar atenção na vida em todos os seus pequenos detalhes. De um banho de chuva ao macarrão à bolonhesa. Que o espectador volte para casa e no caminho comece a sua lista: número um…”, reflete o diretor, Fernando Philbert.
“A peça propõe uma interação entre o ator e público de uma forma delicada, respeitosa, divertida e leve, sem nunca ser invasiva. A história é contada junto com o público, que me ajuda nessa narrativa, fazendo com que cada apresentação seja verdadeiramente única”, explica Mascarenhas.
Como numa grande brincadeira coletiva, o ator recria esse universo repleto de imaginação (do personagem quando menino) e memórias (do personagem conforme vai crescendo), lançando mão de objetos simples do cotidiano como papel e lápis, caixas, meias, objetos de uso pessoal.
Serviço
ESTREIA: dia 29 de junho (5ªf), às 21h
ONDE: Teatro Poeira
– R. São João Batista, 104, Botafogo / RJ Tel: (21) 2537-8053
HORÁRIOS: 5ª a sab às 21h e dom às 19h / INGRESSOS: R$80 e R$40 (meia) / VENDAS ONLINE: www.sympla.com.br/ DURAÇÃO: 70 min / CLASSIFICAÇÃO: 12 anos / GÊNERO: comédia dramática / CAPACIDADE: 160 espectadores / TEMPORADA: até 27 de agosto
https://www.instagram.com/todasascoisasteatro/
Ficha Técnica
- Texto: Duncan Macmillan e Joe Donahue
- Tradução: Diego Teza
- Direção: Fernando Philbert
- Atuação: Kiko Mascarenhas
- Preparação de ator: Ana Luiza Folly
- Direção de Arte: Luciane Nicolino
- Figurino: Tereza Nabuco
- Adereços: Luciane Nicolino e Mauro Vicente Ferreira
- Fotos, Arte e Vídeos: Gab Lara
- Programação Visual e Design Gráfico: Vento Estúdio
- Mídia Digital: Rafael Teixeira
- Operação Luz e Som: Walace Meirelles
- Contrarregragem: Conceição Telles
- Direção de Produção: Cristiana Lara Resende
- Assistência de Produção: Daniel Marques
- Co-produção: Ufa! Produções Artísticas Ltda
- Produção e Realização: KM ProCult
- Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
KIKO MASCARENHAS – ator
Kiko Mascarenhas, contabiliza, no teatro mais de 40 espetáculos como ator, tendo trabalhado com grandes diretores e recebendo prêmios e indicações ao longo de seus 40 anos de carreira.
Destaca-se em “O Desaparecimento do Elefante”; “Os Altruístas”; “A Falta Que Nos Move”; “O Camareiro”, ao lado de Tarcisio Meira, em que também assinou a produção. Em parceria com Lázaro Ramos, produziu e dirigiu “O Jornal” e, na sequência, realizou uma ocupação artística no Teatro Poeirinha com duas peças: “Meninas e Meninos” e “Todas as Coisas Maravilhosas”.
Na TV, estreou na novela “A Viagem”, e destaca-se nos seriados “Separação?!” fazendo o peruano Delavega; “Tapas e Beijos”, interpretando o advogado Tavares; “Mister Brau” como Gomes, o fiel secretário dos Brau (Tais Araujo e Lazaro Ramos). Nas novelas, seus personagens mais recentes são Teófilo, o ‘congelado’ em “O Tempo Não Para”, Virgulino em “Éramos Seis” e, mais recentemente, como Irandir/Bob Wright em “Cara e Coragem”.
No cinema foi dupla de Leandro Hassum na trilogia “Até Que a Sorte nos Separe”, além de atuar nos filmes como “Lost Zweig”, “Salve Geral”, “Meu Nome Não é Johnny” entre outros.
Duncan Macmillan – autor
Dramaturgo e roteirista britânico, nascido em 1980, é conhecido por suas peças provocativas e emocionalmente impactantes, que frequentemente exploram temas como família, saúde mental e questões contemporâneas.
Macmillan colaborou com companhias de teatro renomadas como o Royal Court Theatre e o National Theatre em Londres. Suas obras notáveis incluem “People, Places & Things” (2015), que explora vícios e recuperação, e “Every Brilliant Thing” (2013), escrita em parceria com Joe Donahue, peça interativa que aborda depressão e suicídio.
Além de seu trabalho no teatro, Macmillan escreveu para o cinema e televisão. Ele corredigiu o roteiro do filme “Mum’s List” (2016), baseado na memória de St. John Greene. Também trabalhou como roteirista na série de televisão “Brexit: The Uncivil War” (2019), que retrata os eventos que levaram ao referendo do Brexit em 2016.
Fernando Philbert – diretor
Um dos mais profícuos diretores contemporâneos, Fernando Philbert trabalhou em parceria com Aderbal Freire-Filho durante 15 anos, codirigindo dezenas de produções. Como diretor, assina espetáculos como “O Caso” (com Otavio Muller e Leticia Isnard); “Os Bolsos Cheios de Pão” (com Louise Cardoso); “Três Mulheres Altas” (com Deborah Evelyn, Suely Franco e Nathalia Dill); “O Escândalo Philippe Dussaert” (com Marcos Caruso); “O Topo da Montanha” (com Lázaro Ramos e Thaís Araújo); “Contos Negreiros do Brasil” (com Li Borges, Milton Filho e Rodrigo França); “O Corpo da Mulher como Campo de Batalha” (com Fernanda Nobre e Ester Jablonski), entre tantos outros.