LFA oficializa retorno ao Brasil com duas disputas de cinturão em março, no Rio

Daniel Mauro, Fábio Alonso e Rafael Feijão
Daniel Mauro, Fábio Alonso e Rafael Feijão

A LFA confirmou seu retorno ao Brasil. Em sua 126ª edição, a maior liga de desenvolvimento de lutadores de MMA do mundo acontece no Complexo Ribalta, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, no dia 11 de março. O card conta com duas disputas de cinturão. Na luta principal, Jonas Bilharinho e Rafael “Coxinha” duelam pelo título dos penas; na cor principal, Eduardo Garvon e Gabriel “Marretinha” se enfrentam valendo a coroa dos meio-médios. O evento terá transmissão, ao vivo, pelo Sportv 3, Canal Combate e, para fora do Brasil, pelo UFC Fight Pass.

A vontade de trazer ao Brasil a inovação do MMA foi grande e muito sonhada. Assim, Ed Soares, CEO do LFA, convidou grandes nomes com conhecimentos específicos na modalidade e nomeou Daniel Mauro, CEO da Wipi Telecomunicações, como organizador e diretor do LFA do Brasil. Daniel tem vasto conhecimento no universo do MMA, inclusive à frente da marca ‘Face to Face’, com várias edições.

Rafael Feijão, ex-campeão do Strikeforce e com passagens pelo UFC, 41 anos, também diretor do evento, comemora a iniciativa mais do que positiva para a modalidade no país.  “A ideia do LFA é formar novos ídolos. Esse é o objetivo. É o evento que mais manda atletas para o UFC, maior evento do planeta de MMA”, diz Feijão.

Os ingressos estão à venda no site https://vamoapp.com/events/11257/lfa-126

E o card está afiado. Com um cartel de nove vitórias, sendo sete por nocaute (78%), uma derrota e um empate, Jonas Bilharinho vem de um triunfo espetacular no Dana White Contender Séries, em novembro do ano passado. O brasileiro nocauteou o havaiano Canaan Kawaihae com um chute giratório na cabeça. O fato do UFC não tê-lo contratado pegou todo mundo de surpresa. Agora, o lutador de 3 anos tem a chance de se tornar campeão na companhia que mais exporta atletas para o Ultimate.

Apesar de ser sete anos mais novo que Bilharinho, Rafael Barbosa, o “Coxinha”, possui mais lutas que o oponente. Das 18 vezes que subiu ao cage, o especialista em karatê saiu vitorioso em 14 delas, sendo cinco por nocaute (36%) e quatro por finalização (29%). Outra vantagem que pesa a favor do karateca é o fato dele já estar ambientado ao LFA, evento no qual lutou três vezes entre 2019 e 2020, todas nos EUA. Foram duas vitórias, sobre Cameron Graves e Nate Jannerman, e uma derrota, para Jamall Emmers, respectivamente. Inclusive, sua estreia na organização foi elogiada por Dana White: “Barbosa está 10-1… ele tem 21 anos. Esse garoto tem muito mais tempo para aprender e crescer”, disse o presidente do UFC.

Um dos postulantes ao cinturão dos meio-médios, Eduardo Garvon, 25 anos. O paranaense é uma grande aposta do MMA brasileiro. E quem tem a missão de pará-lo  é outra das principais promessas da divisão em ação no Brasil: o brasiliense Gabriel Bonfim, conhecido pela alcunha de “Marretinha”. Apesar do apelido que remete a nocautes, o lutador de 24 anos fez a maioria de suas vítimas utilizando toda a sua habilidade na luta-livre esportiva. Invicto no MMA, ele venceu as 11 lutas, oito delas por finalização (73%) e três por nocaute. Ou seja, além de jamais ter perdido, “Marretinha” sequer precisou da avaliação dos jurados para vencer.

O evento conta com o patrocínio master da Wipi Telecomunicações e com o patrocínio do Laboratório Contraprova. “Entendemos que é uma boa estratégia de divulgação para marca, pois é um esporte que acreditamos muito estar em pleno crescimento. Gostamos muito de investir nessa modalidade! Uma das razões se refere à história dos atletas, às dificuldades que eles enfrentam diariamente e, claro, à importância deste evento para o Brasil, um dos principais exportadores de bons lutadores. Acreditamos muito! E o retorno de mídia que a gente encontra no MMA é um dos mais difíceis de se conseguir em qualquer investimento de esporte. Por isso, acreditamos no MMA como uma grande fonte de marketing positivo para nossa empresa e também para o fortalecimento da marca”, declara Daniel Mauro.

“O Contraprova desde sua criação tem grande interface com o esporte, tendo atuado em diversos casos de doping positivo, como na defesa do jogador peruano Paolo Guerrero, culminando com sua liberação para jogar a última Copa do Mundo. O esporte está no nosso DNA e apoiar esse evento é o resgate dessa nossa vocação. É um grande prazer vincular nossa marca a um evento do porte do LFA”, afirma Fábio Alonso, CEO do Contraprova.

Confira abaixo o card do evento:

LFA 126
Complexo Ribalta, Rio de Janeiro-RJ
Sexta-feira, 11 de março de 2022

Peso-pena: Jonas Bilharinho x Rafael Coxinha
Peso-meio-médio: Gabriel Marretinha x Quemuel Ottoni
Peso-leve: Ismael Bonfim x Andrey Augusto
Peso-pesado: André Vieira x Eduardo Neves
Peso-meio-pesado: Rodolfo Bellato x Thiago Vieira
Peso-mosca: Inaildo Santos x Mateus Brauns
Peso-pena: Gabriel Braga x José Delano