A noite de chuvas e alagamentos do Rio não impediu o reencontro entre Maitê Proença e o público depois de dois anos de pandemia. Amigos e fãs compareceram, e o encontro foi emocionante. Nos agradecimentos, ao final do espetáculo, Maitê disse, bem-humorada, que rezou para o Seu Adolpho Bloch, seu patrão, e lembrou também do “Seu Roberto”.
Na peça, que se chama “O Pior de Mim” e tem direção de Rodrigo Portella (“Tom Na Fazenda” e “As Crianças”), Maitê parte de histórias pessoais para falar de todas as histórias, dos bloqueios que desenvolvemos para nos proteger de dores do passado, “levantando muros (sem ver) aonde gostaríamos de ter construído pontes”, explica Maitê.
Em cena, a atriz e autora revisita histórias impactantes de sua vida. Numa interlocução direta com a plateia, reflete sobre como sua conturbada história familiar repercutiu na vida profissional, e tudo que precisou fazer para se libertar. Ela fala ainda da mulher de 60 anos no Brasil, de machismo, misoginia, dos preconceitos enfrentados.
“O Pior de Mim” fica em cartaz no Teatro Prudential (RJ) até 17 de abril, e depois segue em turnê pelo país.