Traçando um simples caminho pelo universo de tabus, dos cabarés, da sexualidade e da existência humana, essas personagens estão tirando suas máscaras diante de nós. Mara, a prostituta cansada de si e de seus shows, vem carregada de uma fortaleza no olhar, borrada com uma voz forte e triste e uma gargalhada muda, e Gina, a Drag que nos encaminha pelo olhar, pela postura, e pela movimentação insistente dos lábios, um contra o outro, a procura da cor que manchará sua boca: batom que não pinta, mas sangra.
Com Jesus Borges e Renata Leite, texto de Rafael Martins, direção de Rô Sant’anna e direção de atores de Jack Santtoro.
Festival de Verão 2023 do Teatro Glaucio Gill, tem o espetáculo “A MÃO NA FACE” na grade, de 17/01 à 07/02 (terças, 20h), e vem acompanhado de uma exposição fotográfica celebrando estes 5 anos, sob olhar do fotógrafo Roberto Cardoso