Dando continuidade à Série Territórios, a Orquestra Sinfônica Brasileira sobe ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 23 de novembro. Sob a batuta do maestro Felipe Prazeres e com a participação especial da violoncelista Marina Martins, a orquestra apresenta obras de Sigismund Von Neukomm, Joseph Haydn e Franz Schubert.
O concerto tem início com a Abertura para Grande Orquestra de Sigismund Von Neukomm. O austríaco, nascido em 1778, foi um dos discípulos favoritos de Haydn e desenvolveu uma carreira notável como compositor, maestro, pianista e crítico musical. A sua biografia é rica em eventos significativos e inclui um proveitoso período de residência no Rio de Janeiro entre 1816 e 1821, anos em que a cena musical carioca se viu agitada por sua inventividade e presença marcantes. Responsável por estrear em terras brasileiras diversas obras de seu grande mestre, o compositor produziu aqui um número significativo de composições, incluindo a Abertura que integra este concerto. Nela, o estilo vienense é potencializado por uma orquestração mais robusta e vigorosa, que garante à obra uma força exultante.
Sabe-se que Joseph Haydn escreveu o primoroso Concerto para Violoncelo em Dó Maior entre 1761 e 1765, nos primeiros anos de serviços para os Esterházy. Foi certamente nos nobres aposentos dessa família que a composição foi ouvida pela primeira vez antes de se perder e ser reencontrada em 1961. A longa ausência não prejudicou o frescor e a engenhosidade do concerto, que rapidamente se estabeleceu no cânone de peças para o instrumento. O modelo com que Haydn opera aqui é o do concerto barroco, mas sem deixar de expandir a forma através do uso de um rico material secundário.
A influência duradoura de Haydn é verificada ainda na última obra do programa: a Sinfonia No.4 de Franz Schubert. Escrita quando o compositor tinha apenas 19 anos e chamada por ele mesmo de “Trágica”, a obra incorpora inovações formais que seu antecessor ajudou a estabelecer, mas sem deixar de indiciar a individualidade e o lirismo únicos do autor.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 84 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como Mantenedor Amazônia, Shell como Patrocinador Cerrado, NTS – Nova Transportadora do Sudeste como Patrocinador Mata Atlântica, Itaú – Redecard e Volvo como Patrocinadores Caatinga, Brookfield e Sergio Bermudes Advogados como Patrocinadores Pampa, CYMI como Patrocinador Pantanal e Bradesco como Patrocinador da Série Mundo, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
Saiba mais em
PROGRAMA:
SIGISMUND VON NEUKOMM – Abertura para grande orquestra
JOSEPH HAYDN – Concerto para violoncelo em dó maior
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Moderato
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Adagio
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Allegro molto
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INTERVALO –
FRANZ SCHUBERT – Sinfonia nº 4 “Trágica”
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Adagio molto – Allegro Vivace
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Andante
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Menuetto. Allegro Vivace
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Allegro
SERVIÇO:
Série Territórios
Dia 23 de novembro (sábado), às 19h
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/nº – Centro, Rio de Janeiro)
Ingressos:
Frisa/Camarote 80,00 (R$40,00 meia)
Plateia/Balcão Nobre 80,00 (R$40,00 meia)
Balcão Superior 50,00 (R$25,00 meia)
Balcão Superior Lateral 40,00 (R$20,00 meia)
Galeria 30,00 (R$15,00 meia)
Galeria Lateral 20,00 (R$10,00 meia)
Ingressos à venda na bilheteria do TMRJ e no site Fever