Em homenagem ao Dia do Profissional de Fonoaudiologia, realizado em 09 de dezembro, os alunos do sexto período prático de fonoaudiologia da UFRJ, juntamente com voluntários, promoverão ações sociais no Complexo da Mangueira. O evento está agendado para dia 07 de dezembro, quinta-feira, na Vila Olímpica Mangueira.
A “Saúde Coletiva Fono UFRJ” é um projeto social em que estudantes de Fonoaudiologia se dedicam, todas as quintas-feiras, a auxiliar a população de diversas formas, adaptando-se às suas principais necessidades. Além das atividades regulares, a iniciativa ganha destaque especial nesta data, em reconhecimento à importância dos profissionais de fonoaudiologia.
Ações Transformadoras em Diversas Frentes
O projeto abrange uma variedade de ações externas para diferentes grupos da comunidade. Durante todas as quintas-feiras, os participantes se dedicam a atividades como:
Preparação de jovens de 16 a 24 anos para o mercado de trabalho, ministrando aulas sobre entrevistas de emprego, expressão verbal e controle do nervosismo na voz.
Trabalho específico com um grupo de 60 anos ou mais, focado na prevenção e manutenção da saúde, abordando aspectos como fala, voz, memória e linguagem. Promovendo a saúde vocal dos idosos e prevenindo problemas de audição.
Estímulo ao desenvolvimento e educação de crianças de 7 a 10 anos, utilizando o futebol como ferramenta motivadora, trabalhando linguagem adequada à idade e estimulação corporal.
Colaboração com a Escola Tia Nelma dentro do complexo, fornecendo suporte personalizado de acordo com as necessidades de cada aluno.
Ampliação do vocabulário e aprimoramento da comunicação na escola de crianças.
Participação ativa em duas clínicas da família no complexo, realizando trabalhos de saúde oral e apoiando equipes de agentes comunitários.
A fonoaudióloga Claudia Graça, Coordenadora do Projeto, destaca:
“Nosso objetivo é trabalhar de forma abrangente, adaptando-nos às necessidades específicas de cada grupo. Desde a preparação para o mercado de trabalho até o estímulo ao desenvolvimento infantil, buscamos impactar positivamente a comunidade por meio da Fonoaudiologia.” conclui.
O Projeto “Saúde Coletiva Fono UFRJ” reflete o compromisso dos estudantes de Fonoaudiologia da UFRJ em contribuir significativamente para o bem-estar e desenvolvimento da comunidade na Vila Olímpica Mangueira. O evento comemorativo no dia 07 de dezembro representa um marco especial para expressar o reconhecimento da importância desses profissionais na sociedade.
Para falar um pouco mais sobre a importância de participar do projeto, a fonoaudiologia Ester Cleisla conta um pouco sobre a experiência que viveu junto a equipe quando ainda era estudante.
“Toda experiência vivida na Vila Olímpica da Mangueira, sem dúvidas contribuiu de uma maneira muito significativa, não somente em minha formação acadêmica, mas também na minha vida pessoal. Desde a primeira visita, juntamente com meu grupo, todas as minhas expectativas foram superadas, não imaginava o quão grande e importante era aquele território e todas as atividades lá desenvolvidas, para além disso, como nossa presença e atuação poderia fazer diferença na vida daquelas pessoas” afirma Ester.
Ela ainda conta que um dos pontos mais incríveis é poder ver o interesse de muitos pelas temáticas abordadas, as dúvidas que surgiam, o agradecimento deles ao final por estarmos ali presente e dispostos a ouvi-los. Durante o estágio, teve um momento muito marcante não só para mim, quanto para todo grupo, que após a exposição oral, o segurança, feliz e grato em ver a gente informando os usuários da clínica, pediu para tirar uma foto conosco, em forma de agradecimento por estarmos ali presente levando informação. Neste momento, pude perceber o quão importante somos nós, futuros profissionais de saúde, naquele âmbito, o quanto essas ações fazem diferença e que uma simples informação pode mudar e contribuir significativamente na vida desses usuários, destaca Ester.
“Um dos maiores desafios é, sem dúvidas, manter a atenção dos usuários, que estão na clínica, muitas vezes horas esperando o atendimento, cansados, e para isso é necessário recursos de apoio à exposição oral, que venham despertar a atenção dos mesmos. Com a ajuda do folder, toda nossa entonação ao falar e o tema ser de interesse do público, tivemos um retorno muito significativo. Por fim, sou muito grata pela oportunidade de poder vivenciar esse projeto, tenho absoluta certeza de que cada experiência vivida e todo apoio e ensinamento fornecido pelas professoras, foi essencial pra minha formação acadêmica e pessoal” finaliza Ester Cleisla.
