A sociedade muitas vezes impõe às mulheres um fardo pesado, exigindo que elas desempenhem múltiplos papéis simultaneamente. Além das responsabilidades tradicionais, como cuidar da família e do lar, as mulheres frequentemente enfrentam expectativas profissionais elevadas. Esse acúmulo de funções pode levar a um grande impacto na saúde mental e emocional, já que as mulheres enfrentam constantemente pressões para equilibrar todas essas demandas. O estigma em torno da expressão das emoções e a falta de apoio adequado exacerbam ainda mais esses desafios, criando um ambiente onde as mulheres muitas vezes sofrem em silêncio.
Numa era onde enaltecemos a exaustão e o “nos deixarmos para depois”, lembremo-nos de que somos fonte de amor. Ao nos permitirmos olhar para nós mesmos, nos colocarmos em primeiro plano e sermos protagonistas de nossas vidas, fortalecemos não apenas a nós, mas também nossos relacionamentos e nossa capacidade de cuidar daqueles que amamos. Ser mãe é um ato de amor que começa consigo mesma, cultivando um ambiente de autocuidado e auto aceitação que se reflete em seu papel como cuidadora.
No Dia das Mães, celebramos não apenas uma figura, mas um oceano de amor incondicional. É uma oportunidade sagrada para honrar não só as mães, mas também os laços profundos que tecem entre nós, e principalmente dentro de nós.
Antes de todos os personagens que assumimos, somos seres humanos. Antes de sermos filhas, esposas, mães, amigas, profissionais, somos pessoas, seres humanos.
Busquemos em cada uma de nós essa humanidade para que possamos ser aquilo que carregamos em essência: amor.
Este lembrete é vital: muitas vezes nos perdemos nas demandas externas, esquecendo-nos de cuidar do nosso próprio bem-estar. Este é um convite para reconectar com nossa essência, para nos lembrarmos da importância de reservar tempo para nutrir nossa própria alma e encontrar equilíbrio em meio às múltiplas facetas da vida.
“Somos aquilo que transbordamos. Isso é o que fica gravado para os nossos filhos. Aprender a olhar para dentro, cuidarmos daquilo que nos nutre, de corpo mas também de Alma é o que necessariamente estamos passando adiante, conscientes ou não.”, comenta Noélli Santiágo.
Relações são construídas a partir de cada um de nós e, na maternidade, algo sagrado se manifesta, nos convidando a refletir sobre a profunda troca de energia que ocorre entre nós.
Desde o momento da concepção, há uma conexão intrínseca que transcende as palavras, uma comunicação silenciosa que flui através do toque, do olhar e do amor. É uma dança emocional em que ambos os participantes se influenciam mutuamente, nutrindo-se e crescendo juntos ao longo do tempo. Essa troca energética é uma manifestação poderosa do vínculo incomparável entre mãe e filho, uma ligação que perdura além das fronteiras do tempo e do espaço.
Ser mãe, por vezes nos obriga a ser melhor do que realmente somos. E talvez essa seja a mágica.
Noélli Santiágo:
Terapeuta Consciencial, especialista em equilíbrio energético, dedica-se ao atendimento e às práticas curativas, de acordo com as técnicas desenvolvidas pelo Mestre Choa Kok Sui e orientadas pelo Institute For Inner Sciences de Mrs. Charlotte Anderson.