Rio2C fecha quinta edição presencial com público recorde

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  • Maior encontro de criatividade da América Latina impulsionou a indústria criativa com a presença de 50.561 pessoas na Cidade das Artes ao longo de seus seis dias de programação, reunindo 1.663 palestrantes em 14 palcos e sete espaços de conteúdo
  • Organizadores confirmam datas da próxima edição: 27 de maio a 1 de junho de 2025
  • Alice Braga, Annabella Coldrick, Armando Bo, Axel Kuschevatsky, Caleeb Pinkett, Carlos Nobre, Carlos Saldanha, Casimiro, Conceição Evaristo, Daniela Mercury, Diogo Defante, Editi Effiong, Eduardo Tracanella, Fafá de Belém, Fernando Scherer, Gabriel Leone, Gastón Duprat & Mariano Cohen, Gato Galáctico, Hugo Gloss, Jade Barbosa, Jão, Jody Gerson, Juliana Paes, Juliette, Luciano Huck, Mary Ellen Coe, Ney Matogrosso e Ron Leshem, entre outros, foram destaques do evento

  • Destinado ao público jovem, Festivalia apresentou no fim de semana painéis, workshops, oficinas e masterclasses com grandes nomes de diversos segmentosOportunidade para profissionais e empreendedores em busca de negócios e networking do setor de inovação/startups, game, editorial, música e audiovisual, atual edição teve número recorde em projetos inscritos, com 1.522 nos pitchings e 1.239 nas rodadas de negócios

  • Debates abordaram tendências de diversos setores da indústria criativa, como as possibilidades de regulação do VOD, perspectivas de narrativas para o futuro do drama, da comédia e da animação, tokenização, segurança facial e racismo, inteligência artificial, impacto social na produção de conteúdo, responsabilidade social, direitos autorais e novas tecnologias
  • Sucesso de público, cinco summits abriram a programação do Rio2C 2024: Creator Economy (Play9 – influenciadores); Brands&Co (Forbes – mídia e consumo); Sports Innovation (COB – esportes); Meta Loves Music (Meta – música) e BITS (tecnologia do audiovisual)

 Em expansão constante, o Rio2C segue batendo novas marcas a cada ano. Seja na oferta de conteúdo, na quantidade de visitantes ou nas oportunidades de negócios, a quinta edição presencial do evento reforçou a razão pela qual carrega o epíteto de “maior encontro de criatividade da América Latina”. Ao longo de seis dias, superou todos os números de 2023, atraindo mais de 50 mil pessoas à Cidade das Artes. Foram 511 painéis encabeçados por 1.663 palestrantes oriundos de países como EUA, Inglaterra, Argentina, Nigéria e Israel, distribuídos em 14 palcos e sete espaços multidisciplinares e transversais. O Rio2C é apresentado pela Petrobras e pelo Governo Federal.

“O Rio2C continua a evoluir e a desempenhar um papel crucial na promoção da indústria criativa no Brasil, demonstrando a importância de repensar e fortalecer o financiamento e apoio ao setor, garantindo assim o seu crescimento e sucesso futuros. Parafraseando as palavras de Luciano Huck nesta edição do Rio2C, acreditamos firmemente que o entretenimento tem um papel fundamental em aproximar as pessoas num mundo polarizado, promovendo empatia e combatendo o ódio disseminado nas redes sociais”, analisou Rafael Lazarini, idealizador e CEO do Rio2C. “O tema norteador deste ano, ‘Era da Consciência’, visa justamente a conscientização sobre a responsabilidade e o papel da indústria criativa em voz e representatividade global. Sentimos que esse tema, ou chamado, contagiou as conversas em nossos palcos. Vi muito papo reto, conversas francas e transparentes, mesmo em temas polêmicos, que em outros tempos poderiam ser varridos pra debaixo do tapete.”

Os painéis abordaram temas como a regulação do VOD, perspectivas de narrativas para o futuro do drama, da comédia e da animação, tokenização, segurança facial e racismo, impacto social na produção de conteúdo, responsabilidade social, direitos autorais e novas tecnologias. Um dos assuntos mais quentes da atualidade, a inteligência artificial teve destaque especial nesta edição, permeando a programação de todos os palcos.

“Acredito também que houve um amadurecimento do público ao longo dos anos, que passou a entender melhor a proposta e missão do Rio2C, refletindo a importância crescente do setor criativo, especialmente após a pandemia. Nesta edição, contamos com a participação de diversos palestrantes internacionais renomados, tanto da área de negócios, quanto da criação, que falaram sobre temas variados, incluindo direito autoral, sustentabilidade, inclusão e diversidade. A inteligência artificial foi integrada em todas as discussões, numa visão tranversal, que nos permitiu abordar desde questões de direitos autorais, criação e produção de obras, até sustentabilidade, inclusão e o impacto no emprego”, pontuou Lazarini, que anunciou as datas da próxima edição do evento: 27 de maio a 01 de junho de 2025.  

A área de mercado – destinada a profissionais e empreendedores em busca de negócios e networking nos setores de inovação/startups, creators, editorial, música e audiovisual – teve número recorde em projetos inscritos: 1.533 nos pitchings e 1.216 nas rodadas de negócios. Mais de 250 players e 350 executivos participaram do Rio2C 2024.

“Quando a gente olha e pensa na vocação da cidade, o que a gente deseja pra cidade, eu resumiria em uma palavra, Rio2C”, resumiu o prefeito Eduardo Paes, que marcou presença no segundo dia de evento.

FESTIVALIA

No sábado e domingo (8 e 9 de junho), a Festivalia promoveu uma nova leva de painéis, workshops, oficinas e masterclasses apresentados por importantes nomes da indústria criativa, voltados ao púbico jovem. O Rio2C se mobilizou para dar apoio à população gaúcha e ao Rio Grande do Sul, diante da catástrofe climática que assolou a região, destinando todo o valor arrecadado pela venda de ingressos da programação do fim de semana às vítimas da enchente. A iniciativa foi realizada através da CUFA – Central Única das Favelas.

Personagens do audiovisual, das mídias digitais e do esporte são destaques

Nome de grande sucesso com as crianças, Ronaldo de Azevedo e Souza, mais conhecido como Gato Galáctico, abriu a grade da Festivalia com ensinamentos sobre como se conectar com o público infantil, e a responsabilidade na produção de conteúdo para esse público, enquanto o jornalista e empresário Bruno Rocha, vulgo Hugo Gloss, dividiu com a apresentadora Sarah Oliveira insights estratégicos e táticas para se navegar efetivamente no cenário digital e alavancar autenticidade e engajamento na construção de uma boa reputação online.

Já o comediante Diogo Defante, no painel “Humor como estratégia de engajamento para impulsionar a música e a arte”, falou sobre a relação entre humor, crítica social e criatividade e como artistas e músicos usam elementos cômicos para criar conexões emocionais que cativem o público.

Na masterclass “Desconstruindo Estereótipos Femininos na Ficção”, a escritora e roterista Manuela Cantuária dividiu com o público alguns insights de sua investigação sobre representação feminina, que também deram origem ao seu curso de roteiro. “Não precisamos de mais protagonistas femininas fortes. Precisamos de protagonistas complexas, humanas e vulneráveis, que provoquem a identificação do público. Isso exige um mergulho nas contradições internas de personagem para entender a sua vulnerabilidade e, consequentemente, seu poder”, analisou.

No painel “Calma Urgente”, o humorista Gregório Duvivier, a especialista em comunicação Alessandra Orofino e Bruno Torturra, um dos fundadores da Mídia Ninja, conversaram sobre a “curadoria” dos algoritmos e qualidade na produção de conteúdo.

“Eu acho que existe um problema inerente na palavra conteúdo, porque ‘Mercado de conteúdo’ pra mim é uma coisa tão vasta”, refletiu Duvivier. “Sem perceber, os veículos de comunicação, os jornalistas, os produtores de audiovisual, foram colocados no mesmo patamar que uma conta de twitter, de alguém que tem o celular na mão. Daí ‘conteúdo’ vira um nome mercadológico bem mais conveniente para falar de tempo de tela”, resumiu Torturra.

O multicampeão do skate Bob Burnquist dividiu o palco com Davison Fortunato, promotor do esporte para conexões sociais, Fernando Araújo, mais conhecido como o Skatista Cego, e a integrante da seleção brasileira júnior Daniela Vitória no painel “Conexões Urbanas: Skate, Cultura e Redes Sociais na Formação de Comunidades”. Durante o bate-papo, destacaram como a prática esportiva molda identidades e laços sociais nas cidades. Burnquist encerrou o encontro com três palavras que são, para ele, o segredo do sucesso: “mentalize, visualize e realize”.

Em parceria com o Rio2C, Diversigames desenvolve jogo para smartphones

O Rio2C vai virar um jogo para smartphones que apresentará os principais espaços culturais e de economia criativa no Rio de Janeiro. A iniciativa está sendo desenvolvida por jovens que fazem parte da DiversiGames, empresa de impacto social que oferece acesso à cultura gamer a crianças e jovens carentes, bem como a grupos minorizados. O novo jogo terá como objetivo levar os participantes a locais turísticos e importantes para a cultura e economia da capital carioca, como o Theatro Municipal, a Cidade das Artes, o Pão de Açúcar e o Circo Voador.

A executiva Mariana Uchôa e o professor Márcio Corrêa, o Jamela – cofundadora e diretora de operações e embaixador da DiversiGames, respectivamente –, apresentaram a versão beta do protótipo do projeto no painel “Games & ESG: Como Gerar Impacto Social Positivo no Maior Setor da Economia Criativa”.

Pitching Show dá oportunidade a revelações da música nacional

Ainda durante a Festivalia, o Soundbeats deu lugar ao PitchingShow: espaço para novos talentos se apresentarem por 30 minutos para uma plateia formada por integrantes de diversas áreas do meio musical, como Alexandre Sarthou, A&R Manager da Universal Music Publishing, e Flavio Saturnino, fundador e CEO do Portal POPline, entre outros. Participaram das apresentações Luciane Dom, Bela Maria, Yoún e Bia Nogueira, no sábado, e Concê, Anna Pêgo, Morcego e Aísha, no domingo. Os oito foram escolhidos por votação popular dentre os 12 selecionados pela curadoria, a partir de 300 inscritos.

DESTAQUES DOS PRIMEIROS QUATRO DIAS DO RIO2C 2024

Sexta-feira, 7 de junho

O quarto dia do Rio2C recebeu nomes como Luciano Huck, Camila Pitanga, Carlos Saldanha, Alice Braga, Gastón Duprat, Mariano Cohn, Caleeb Pinkett e Carlos Nobre, entre dezenas de representantes da indústria criativa. Os diversos painéis abordaram temas como responsabilidade social, direitos autorais, novas tecnologias, perspectivas do mercado para o futuro, entre muitos outros. A Globo Filmes celebrou os 25 anos de atividade e a Warner Bros Discovery lançou um novo projeto no evento.

Comunicação e impacto social

Logo de manhã, a jornalista Flávia Oliveira recebeu Luciano Huck e Preto Zezé para uma conversa sobre jornalismo, entretenimento e responsabilidade social na produção de conteúdo. O apresentador da TV Globo refletiu sobre o enorme desafio que tem nas mãos ao produzir conteúdo para as tardes de domingo, momento em que uma audiência muito diversa está reunida em casa.

“Com a ascensão das redes sociais, começamos a conversar só com quem pensa parecido, você esquece de ouvir o outro, perde a beleza democrática que é a troca de ideias. A TV aberta fala com um público amplo e diverso”, afirmou Luciano. “Num mundo polarizado e dividido, o entretenimento tem um papel fundamental para juntar os cacos e reaproximar as pessoas. Porque de perto é muito difícil odiar”, continuou.

Ele relembrou ações que idealizou para incentivar doações para a tragédia sócio-climática do Rio Grande do Sul e também demonstrou na prática como uma reportagem fez muitos espectadores entenderem o aquecimento global de uma forma direta. Ele levou um antigo madeireiro – que hoje ganha a vida com ecoturismo – para conhecer as calotas polares em estado de derretimento. Preto Zezé afirmou que a mãe dele, inclusive, despertou para o tema com a matéria.

“Minha mãe me mandou mensagem falando que viu o programa do Luciano [uma matéria sobre aquecimento global] e que agora resolveu comprar um monte de planta para ter em casa. Fica me mandando foto em árvore (…) isso porque o poder da comunicação no entretenimento é enorme. Falar sobre coisas complexas de formas simples”, analisou.

O impacto social foi também tema do encontro da Warner Bros Discovery, que apresentou algumas iniciativas da companhia, como a plataforma WBD Access, que através de programas de desenvolvimento e mentoria, oportunidades e exposição na mídia, atua como ferramenta para conectar talentos de grupos sub-representados. Em breve, o projeto Narrativas Negras Não Contadas será lançado e o encontro reuniu alguns criadores selecionados para a empreitada, como Maristela Zago, Robson Dias e Will Souza, além da atriz Camila Pitanga.

‘Eu me emocionei outro dia porque recebi uma caixa com imagens da minha tataravó. E isso é algo muito raro para uma família preta. Eu tive esse privilégio de ter fotos dos meus avós e bisavós, mas normalmente as famílias pretas não contam com isso, é algo das famílias brancas, porque nós fomos apagados. Cabe a nós contar essas histórias’, celebrou Camila.

Animação brasileira no mercado global

O Rio2C recebeu ainda o animador brasileiro Carlos Saldanha, um dos maiores nomes do gênero no mundo, responsável por franquias como “A Era do Gelo”, “Touro Ferdinando”, “Robôs” e “Rio”. No painel, ele falou sobre as perspectivas para a indústria de animação brasileira e apontou alguns caminhos para ela se tornar mais global. Em uma coletiva de imprensa, ele relembrou ainda momentos da carreira e falou sobre as novas tecnologias e a animação. “É difícil fugir da tecnologia e da Inteligência Artificial. Temos que remar a favor da maré, ver como usar isso como ferramenta de trabalho. Tudo tem o lado bom e o ruim. O interessante é se adaptar e entender. Particularmente acho que a IA não vai substituir, mas temos que nos adaptar e saber como interagir”, refletiu o diretor.

Mariano Cohn e Gastón Duprat

No painel “Uma Conversa com Gastón Duprat e Mariano Cohn”, no StoryVillage, a dupla argentina conversou com Luca Paiva Mello, fundador da Scriptonita, e com a produtora e roterista Patricia Pahl sobre o processo criativo, suas inspirações e os desafios na construção de narrativas que mesclam humor, crítica social e drama. Criadores de “Cidadão Ilustre” e “Meu Querido Zelador”, Cohn e Duprat têm se destacado por sua abordagem única e provocadora no audiovisual. “Não levamos o conceito de politicamente correto em conta. Quando nos chamam, já sabem o que pensamos. Caso contrário, seria impossível fazer ‘Meu querido zelador’, contou Mariano que, durante a conversa, lembrou da tentativa do sindicato dos zeladores de proibir a exibição da série alegando que poderia prejudicar a imagem desses profissionais.

Caleeb Pinkett

O renomado produtor Caleeb Pinkett, conhecido por seu trabalho em “Cobra Kai”, veio ao Rio2C para compartilhar sua experiência na produção de obras que cativam audiências globais. No bate-papo, o norte-americano destacou o papel essencial do produtor criativo, as estratégias de liderança em projetos globais e suas perspectivas sobre o futuro da indústria do entretenimento, além de trazer um olhar atento para a importância da diversidade.

25 anos de Globo Filmes

A Globo Filmes comemorou no Rio2C os seus 25 anos de atuação no mercado audiovisual. Durante todo o evento, a coprodutora ocupou a Cidade das Artes com uma exposição em que apresentava releituras de 25 cartazes de longas-metragens como “Cidade de Deus”, “Bacurau” e “Minha Mãe é Uma Peça”, lançamentos icônicos da empresa.

Nesta sexta-feira, o painel “Transformando a Tela de Cinema: Diversidade e Representatividade” foi mediado pelo diretor Jefferson De (“Terra e Paixão” e “M-8”), com a participação da head da Globo Filmes Simone Oliveira, da atriz e roteirista Bruna Linzmeyer, da atriz e diretora Dira Paes, e da diretora, roteirista e atriz Grace Passô. Simone também fez parte da mesa “Do Papel pra Tela: Os Elos Necessários Entre Desenvolvimento e Distribuição”, em um debate sobre o processo de desenvolvimento de roteiros e as estratégias de distribuição.

Quinta-feira, 6 de junho

O terceiro dia do Rio2C teve encontros de importantes nomes da indústria criativa mundial. A programação da quinta-feira (6) reuniu nos seus diferentes palcos representantes de diversas gerações da música brasileira, como Jão, Daniela Mercury, Maria Rita, Fafá de Belém, Juliette, É o Tchan e Olodum, que dividiram com a plateia suas visões sobre o mercado e suas estratégias de carreira. Os destaques do setor audiovisual incluíram Armando Bo, vencedor do Oscar, o apresentador Casimiro e Regina Casé, para citar alguns. O evento também abordou temas variados em seus inúmeros painéis, como fomento à cultura, perspectivas de narrativas para o futuro do drama, da comédia e da animação, tokenização, segurança facial e racismo e inteligência artificial na educação, entre outras tendências das indústrias.

Jão e Casimiro: dois fenômenos autodidatas na indústria

O cantor e compositor Jão dividiu alguns bastidores de sua recente turnê – fenômeno de público, com estádios lotados pelo Brasil – com a plateia do Global Stage no início da tarde. Acompanhado de seu diretor criativo, Pedro Tófani, e do empresário Renan Augusto, ele falou sobre como o trio se conheceu, ainda na faculdade, e do processo de consolidação no mercado musical sem ter a menor experiência na área.

Jão revelou que nunca teve interesse em ser celebridade e encontrou na dupla de amigos um respeito máximo e uma lógica que até hoje guia a sua carreira: a de ser fiel à sua essência e individualidade. Com essa premissa, eles conseguiram se instalar em um espaço que parecia vago no pop nacional, ainda que a indústria não tenha conseguido até hoje colocar a sua música dentro de qualquer caixa. Ao final, ele reverenciou Marisa Monte, sua inspiração constante, tanto pelo estilo de composição e comunicabilidade como pela forma com que administra a sua carreira com total controle e liberdade.

Todo esse intenso sucesso popular de Jão foi coroado na atual SuperTurnê, que lotou duas noites de um estádio em São Paulo e segue por diversas cidades brasileiras com mais de trezentos mil ingressos vendidos.

O início autodidata, sem os ‘vícios’ do mercado, também foi lembrado por Casimiro no painel ‘Isso Aqui é Elite: Casimiro e CazéTV, o fenômeno digital’. Em entrevista para a jornalista Fernanda Gentil, o apresentador relembrou o início de sua trajetória, em que fazia transmissões do seu quarto, e falou sobre o atual momento de glória, com a transmissão de grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

“Essa responsabilidade de você estar fazendo algo tão grande, tanto Olimpíadas quanto Copa do Mundo, e jogar isso de graça para o público é muito maneiro. E também poder trabalhar isso no Youtube ou no Twitch e ter esse feedback instantâneo. Essa conexão com a galera é muito importante e trazer as Olimípiadas para essa galera que esteve com a gente em todos os momentos, desde o meu quarto, é muito especial”, disse Casimiro. 

A indústria musical baiana

Por uma hora, o Global Stage se transformou em Salvador, ao receber Daniela Mercury, Lázaro Araújo, o Lazinho do Olodum, a banda Gilsons (Francisco Gil, João Gil e José Gil), mediados pelo curador do Rio2C Zé Ricardo. A conversa relembrou o início do boom da música baiana nos anos 90, com os trabalhos seminais de Daniela Mercury e Olodum, e debateu as perspectivas para o futuro.

Daniela contou bastidores das primeiras vezes em que entrou em estúdio acompanhada da percussão dos blocos baianos e que foi preciso desenvolver todo um novo método de gravação para dar conta da força instrumental. Já Lazinho emocionou a plateia ao comentar dos laços entre a música baiana e a ancestralidade das religiões de matriz africana.

Representante atual desta herança, o trio Gilsons, formado por netos de Gilberto Gil, comentou sobre o sucesso que os levou para o estrelato, com uma regravação de ‘Várias Queixas’, hoje com mais de 150 milhões de plays no Spotify. No final do encontro, todos se reuniram para uma versão improvisada e à capela do hit ‘Faraó’, que fez toda a Grande Sala da Cidade das Artes se levantar e cantar junto.

Armando Bo

Roteirista e cineasta argentino premiado internacionalmente, Armando Bo participou do painel “Como as narrativas podem se conectar ao futuro?”, no Global Stage, com a diretora e produtora Carolina Kotscho e o produtor Rodrigo Teixeira. Colaborador do premiado cineasta mexicano Alejandro González Iñárritu e co-roteirista de Biutiful, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e ao Globo de Ouro de melhor filme, e de Birdman, vencedor do Oscar e do Globo de Ouro de melhor filme, Bo falou sobre a importância de inovar e conectar narrativas ao futuro.

“Eu tento escolher temas de interesse mundial, já fiz com o futebol e a corrupção. Hoje, tenho diversos projetos parados, esses podem ser resgatados a qualquer momento, caso aconteça algum fato internacional sobre o mesmo assunto. Dessa forma, consigo o interesse do público”, explicou Bo.

Conceição Evaristo

No painel “Maricá: Criativa, Popular e Sustentável”, a poeta, professora e escritora Conceição Evaristo encontrou, no Arts&Crafts, com o influenciador digital AD Junior, com a poeta, escritora, professora e pesquisadora Helena Theodoro e com o prefeito de Maricá, Fabiano Horta, para explicar como a cidade virou um exemplo de sucesso.

“Maricá é um exemplo de gestão pública. Na verdade, eles fazem o que todos os governos deveriam fazer. É uma cidade onde cabem todos, feita para todos. É uma cidade de gente feliz”, analisou Conceição.

Quarta-feira, 5 de junho

O segundo dia do Rio2C teve entre os seus destaques painéis da TV Globo e da Netflix, além de debates sobre o mercado do audiovisual e as possibilidades de regulação do VOD (vídeo sob demanda). O maior encontro de criatividade da América Latina trouxe ainda a participação de grandes nomes da indústria criativa, como Ron Leshem, criador da versão original da série ‘Euphoria’, e de artistas como Ney Matogrosso, Pedro Sampaio e Juliana Paes. A programação apresentou também entrevistas exclusivas com Mary Ellen Coe, Chief Business Officer do YouTube, e Jody Gerson, CEO da Universal Music Publishing Group, e contou com as visitas de Eduardo Paes, Prefeito do Rio de Janeiro, e de Tarciana Medeiros, Presidente do Banco do Brasil.

Debates sobre o mercado audiovisual e políticas públicas

O Brasil é um dos maiores mercados consumidores no mundo, reconhecido por seu potencial criativo e econômico. A indústria audiovisual conta com quase 18 mil empresas registradas na Ancine, gera mais de 650 mil empregos e uma receita de R$ 60 bilhões anuais, com tributos da ordem de R$ 7 bilhões, beneficiando diretamente setores tão diversos quanto alimentos, transportes, restaurantes, hotéis, eventos, tecnologia, música e moda.

A manhã da quarta-feira ficou marcada por importantes discussões do setor, com um painel sobre a regulação do mercado de VOD (vídeo sob demanda) e plataformas de streaming e outro sobre a potência da indústria audiovisual como motor de desenvolvimento econômico, com a participação da RioFilme e com a presença do Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, na plateia.

O primeiro painel recebeu Joelma Gonzaga, Secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, a produtora Iafa Britz e Paulo Alcoforado, Diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine), que defenderam em uníssono a necessidade de regulação, processo que já decorre em dois PLs que tratam do tema. A importância de políticas públicas para o setor foi também ressaltada nas falas dos três:

“Se não houvesse regulação e cota de tela, Paulo Gustavo não teria estreado seu programa no Multishow. Se não houvesse políticas públicas, nós não teríamos feito o ‘Minha Mãe é uma Peça’, o filme. Hoje, este filme talvez não fosse feito. Na época foi um risco que corremos e o mercado não acreditava. Paulo era um ator desconhecido, era a adaptação de uma peça de teatro. Se não houvesse cota de tela, a gente também poderia não ter tido o sucesso de público que tivemos”, ressaltou Iafa, que foi seguida por uma fala emocionada de Joelma sobre a presença de cineastas brasileiros no último Festival de Cannes.

“Eu estive no Festival e em todos os discursos os nossos cineastas falavam que seus filmes foram feitos graças a políticas públicas. Não são exemplos isolados”, disse. A Secretária encerrou a fala com uma menção a um discurso do Presidente Lula sobre o tema: “Acima de tudo, a questão da regulação é uma questão de soberania nacional, de proteger esta indústria brasileira e seus profissionais.”

Rio, uma cidade cinematográfica

O mercado audiovisual voltou a ser debatido na mesa “RioFilme Cidades Cinematográficas: A Potência da Indústria Audiovisual como Motor de Desenvolvimento Econômico”, que reuniu Marcelo Calero, Secretário de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro, Fiona Railane, diretora de vendas da Mediawan, e Juliana Capelini, diretora da Conspiração.

A vocação cinematográfica do Rio como locação e a relação do carioca com o cinema foram o ponto de partida da conversa, que também passou por temas como a defesa de uma política para a área e as perspectivas futuras, como a presença da Inteligência Artificial. Calero ressaltou ainda os feitos da Secretaria para o setor, em ações que passam pela valorização de iniciativas locais e de toda a cadeia produtiva que envolve a atividade.

Globo

A Globo celebrou a produção e excelência do conteúdo brasileiro no Rio2C 2024. Maior produtora de conteúdo nacional e uma das maiores investidoras do mercado independente, o grupo levou ao palco principal do evento suas apostas e compromissos com a indústria audiovisual brasileira. O painel “Acontece Globo: Um compromisso com o Brasil” reforçou a capacidade produtiva da empresa e seu alto e consistente investimento, ano após ano, no mercado independente, que se dá a partir de um diálogo perene, aberto e colaborativo com mais de 170 produtoras nacionais, de todos os tamanhos e de todas as regiões do país. O bate-papo teve a participação de talentos da emissora, incluindo Luciano Huck, Ana Paula Araújo e Nicolas Prattes, além dos executivos Manuel Belmar, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, Amauri Soares, diretor executivo da TV Globo e Estúdios Globo e Manzar Feres, diretora de Negócios Integrados em Publicidade da Globo.

Netflix

A Netflix anunciou algumas novidades em um painel que já começou animado, com uma batalha de rima para dar o tom de Nova Cena, novo reality musical brasileiro da plataforma. Entre os destaques, apresentados pelos atores Juliana Paes e Christian Malheiros, estão a pré-produção de “Caramelo”, primeiro filme nacional com um cachorro como protagonista, e as adaptações dos livros “O Diário de Um Mago”, de Paulo Coelho, e “Pssica”, do escritor paraense Edyr Augusto.

“Euphoria”

No painel “A importância de encontrar a verdade emocional”, o primeiro do dia no Global Stage, Ron Leshem, criador da versão original da série “Euphoria” e produtor executivo do remake homônimo da HBO, conversou com o  roteirista Lucas Paraizo e a diretora Rosane Svartman sobre o processo de desenvolvimento da aclamada série. O bate-papo abordou desde os fatores que inspiraram o projeto até a sua concepção, passando pela criação do universo e dos personagens, até os desafios enfrentados na elaboração da série original. “Demorei sete anos para vender essa série, os executivos de Hollywood disseram que ninguém gostaria de ver uma série tão radical envolvendo adolescentes. Foram necessários muitos ‘nãos’ antes de encontrar um produtor que apoiasse o projeto”, relembrou Leshem.

Uma trajetória marcada pela liberdade

Ney Matogrosso lotou a Grande Sala da Cidade das Artes com uma plateia reverente e interessada em conhecer um pouco mais da trajetória e das histórias de bastidores do mítico artista brasileiro. Do alto de seus 82 anos, Ney disse não ter medo da morte e também não ter metas ou planos, reafirmando o seu compromisso com a liberdade de conduzir a vida da maneira que sempre quis. Ele anunciou que está em processo de construção de um novo trabalho, mas não quis revelar detalhes do repertório.

Ele relembrou ainda da emoção em acompanhar as filmagens de sua cinebiografia, assinada por Esmir Filho, que acaba de ser finalizada. Mediado pela jornalista Aline Midlej, o encontro trouxe ainda observações de Ney sobre o mundo de hoje, sobre a recusa em dar opiniões ou alimentar debates em redes sociais e sobre os seus hábitos e a imensa disciplina com a alimentação, a saúde e os cuidados com o corpo. Ele ainda celebrou as mudanças do mercado musical que trouxe uma maior liberdade de criação para ele.

Mídia, consciência e transformação

Cineasta e estrategista líder em entretenimento de impacto social, Sandra Buffington participou da mesa “A Mídia, Consciência & Transformação”, no Biodom, sobre como a mídia pode ser um veículo poderoso para amplificar questões importantes, muitas vezes negligenciadas, e influenciar a opinião pública. “Eu gosto de ver o lado bom das pessoas. Os estudos mostram que a diversidade dos personagens torna o seu produto mais interessante”, analisou. Também participaram do encontro Lourenço Bustani, co-fundador da Mandalah, primeira consultoria a pautar o propósito nos negócios, e a atriz Sheron Menezzes.

Terça-feira, 4 de junho

Tecnologia e inovação no mundo dos esportes

Em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro, o summit Sports & Inovation recebeu atletas e grandes nomes olímpicos, como os medalhistas Fernando ‘Xuxa’ Scherer, Virna Dias e Alison Mamute, além da ginasta Jade Barbosa. Nomes importantes dos bastidores esportivos também estiveram, como Cristiane Kajiwara, presidente da CBFA, Confederação Brasileira de Futebol Americano e Gustavo Herbetta, CMO do COB.

No painel ‘Mente Campeã: Preparação Mental para Desbloquear Potenciais’, Fernando Scherer relembrou a sua rotina de atleta e detalhou como se deu um processo interno de superação após ser medalhista olímpico. Ao ser provocado pelo novo técnico, ele precisou repensar e modificar toda a sua rotina de treinos para chegar a ser o melhor do mundo e superar o até então imbatível russo Alexander Popov. O ponto fundamental a ser lembrado pelo ex-nadador é o de nunca abandonar a saúde mental.

‘Quando o técnico me falou que eu precisava me divertir com a natação, foi quando eu consegui bater o recorde mundial. O importante é sempre se lembrar porque você está ali e ter prazer com isso’, refletiu Scherer, que dividiu o encontro com a primeira neurocientista contratada por um time de futebol profissional brasileiro, Luciane Moscaleski, especializada na preparação mental para potencializar o uso cerebral e performance.

A superação em uma trajetória já consolidada de atleta foi também o tema que guiou ‘Reinventando o Jogo, a Transição para o Sucesso’, encontro que reuniu a ex-jogadora de vôlei Virna Dias e Bia Figueiredo, primeira brasileira a correr em uma categoria top do automobilismo mundial, a Fórmula Indy.

Virna relembrou do pouco tempo que um atleta tem para se reinventar (‘às vezes são poucas horas, entre um jogo e outro’) e também contou alguns bastidores sobre a intensa disputa entre as seleções brasileira e cubana pelas quadras nos anos 80/90. “Somente quando fizemos um workshop em Cuba, entendemos que elas faziam um treinamento pesado de musculação para poder ter tanta força no jogo. Desde então, mudamos completamente a nossa rotina de treino”, revelou a medalhista olímpica.

Inteligência artificial e perspectivas para o futuro

O summit Play9 Creator Economy debateu um tema que tomou conta da indústria criativa nos últimos anos: a Inteligência Artificial. ‘Perspectivas Futuras: IA, Espontaneidade e Creator Economy’ trouxe reflexões e análises do tema feitas pelo historiador e youtuber Leandro Karnal, Pedro Loos – criador do canal Ciência Todo Dia – e Tom Mendes, diretor do ID_BR (Instituto Identidades do Brasil).

Houve um consenso entre os palestrantes de que a Inteligência Artificial será cada vez mais presente na produção de conteúdo e seu avanço é irreversível. No entanto, é preciso ficar atento para as possibilidades de uso da ferramenta. ‘A Inteligência Artificial não vai dominar o mundo. Quem vai dominar o mundo é quem domina a Inteligência Artificial. Ela não é neutra’, resumiu Karnal, que fez a defesa de um uso humanizado da tecnologia.

Tom Mendes contou da experiência bem-sucedida do uso de IA na criação de um avatar nas redes sociais que pode conversar com usuários e desenvolver a percepção de uma construção de pensamento antirracista, tirando dúvidas e rebatendo comentários. O uso positivo da ferramenta foi também ressaltado por Pedro Loos, que diz ter contratado mais funcionários e aumentado exponencialmente a produção de conteúdo após o avanço da IA.

O painel falou ainda sobre os imensos desafios éticos, as mudanças de paradigma e o lugar da espontaneidade e da criatividade com todas as intensas mudanças que chegam com o avanço desta tecnologia.

O futuro da criação de conteúdo digital: novos formatos e muitos desafios

Outros encontros também discutiram o futuro da criação de conteúdo no ambiente digital e o mercado dos apresentadores e influenciadores digitais. A jornalista e apresentadora Fátima Bernardes conversou com João Pedro Paes Leme, fundador da Play9, e Manu Villela, representante do YouTube. Os três falaram sobre a entrada de Fátima no mundo digital, com o seu novo canal na plataforma.

A mudança radical de formato e a intensa liberdade foram destacadas: “Fátima me contou que já teve vários tempos na carreira dela, o das entrevistas curtas no Jornal Nacional, entrevistas mais longas no Fantástico, conversas no Encontro e agora ela experimenta ter o tempo que ela quiser. Pode ser 24 horas por dia”, brincou João Pedro, que dividiu com a plateia algumas histórias sobre a migração da apresentadora para o formato.

Fátima acrescentou que pretende levar um conteúdo que não necessariamente seja o que a audiência e o algoritmo queiram neste primeiro momento, mas sem deixar de ter uma escuta atenta à audiência. Já Manu revelou dados impressionantes, como o fato de que 80 milhões de brasileiros hoje já assistem ao YouTube pela televisão, em mais uma mudança de paradigma. Ela celebrou ainda a entrada na plataforma de nomes conhecidos e pessoas públicas como Fátima.

Estrela do Summit Forbes Brands&Co, a influenciadora Blogueirinha – personagem do ator Bruno Mattos – fez o caminho inverso e foi das redes sociais para o mainstream e hoje chega aos 8 milhões de seguidores. Junto com Rafa Dias, fundador do Dia Estúdio e da Dia TV, canais que abrigam o conteúdo da Blogueirinha, ele conversou com a plateia sobre a estratégia da dupla, falou sobre projetos futuros e compartilhou histórias sobre o relacionamento deles com algumas marcas anunciantes.

O Summit Bits e o Summit Meta Loves Music reuniram ainda diversos profissionais do audiovisual para debater temas emergentes, como o conteúdo consumido pela Geração Z, as estratégias de músicos para alcançarem novos públicos no ambiente digital, o futuro da TV e os novos canais de transmissão e novas tecnologias, como WhatsApp, Meta Rayban e Threads.

Para mais informações, acesse: https://www.rio2c.com/

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