Com direção e dramaturgia de Rafaela Azevedo e Pedro Brício e direção musical da cantora e compositora Letrux, o espetáculo usa a personagem “Fran”, sucesso da atriz no Instagram (@fran.wt) e hit entre o público jovem, para promover uma irreverente e debochada reflexão sobre machismo, assédio, abuso, consentimento e violência de gênero. Num misto de cabaré com circo e show de mulher-gorila, Fran diverte o público virando ao avesso os estereótipos do feminino: com humor e ironia, inverte a lógica machista e brinca com a plateia fazendo com que os homens provem do seu próprio veneno. Numa fusão das linguagens de circo e teatro, o solo KING KONG FRAN, protagonizado pela personagem-título Fran, criação da atriz e palhaça Rafaela Azevedo, convida o público a conhecer o avesso dos estereótipos do feminino disseminados na sociedade.
Partindo de referências como a atração circense “Monga, A Mulher Gorila” , e King Kong, o gorila gigante do cinema, Rafaela questiona a sexualidade e a distinção de gênero na construção social. Entre brincadeiras (consentidas), relatos e músicas, a atriz interage com os espectadores propondo que experimentem inversões dos estereótipos de gênero. Fazendo o papel secularmente atribuído aos homens, Fran os aborda fazendo convites e propostas. A plateia reage bem, e embarca na brincadeira. Pedro Brício, coautor e codiretor, é quem conta: “Conheci o trabalho da Rafa num outro espetáculo, em que ela dublava a música ‘Toxic’, da Britney Spears. Terminou e eu falei, quero fazer um espetáculo com você. Fiz este projeto por ter visto uma artista extraordinária.
Ela não é só uma comediante, ela é também palhaça, e o ‘King Kong Fran’ tem também essa especificidade, da palhaçaria, da performance, junto com o teatro. Tem um lugar híbrido que eu adoro. A base do jogo do palhaço é com o público. Então, é um espetáculo de franca comunicação, muito engraçado e também provocador, de muita empatia. O sucesso dele vem daí. Estamos falando de machismo, patriarcado, inversão de papéis, gênero. Quando ela fala da história do King Kong e também da história da mulher gorila, fica muito evidente essa objetificação da mulher, tanto no circo quanto na vida cotidiana. As interações com a plateia são reveladoras, além de muito engraçadas. Na comunicação com o público, sobretudo o feminino, a Rafa expõe de uma maneira muito crítica os papéis sociais do homem e da mulher. E como ela inverte jogo e faz também o papel dos homens, acho que tudo fica muito divertido para eles também.”
KING KONG FRAN
Data: 5 A 7 DE JANEIRO
Lotação presencial: 999 lugares
Classificação: 60 minutos
Duração: 18 anos
Serviço:
Teatro Riachuelo Rio
Rua do Passeio 38 – Centro
Tel: (21) 99566-7469