Nos dias 3 e 4 de junho, o município com a maior colônia asiática do Rio de Janeiro reunirá, no Parque Municipal, apresentações de dança e música orientais, além da banda Celebrare. A festividade também contará com oficinas de mangá, ikebana e origami, além de barracas com comidas típicas
Município com a maior colônia asiática do Estado do Rio de Janeiro, Itaguaí vai promover a 2ª edição da Festa da Imigração Japonesa, nos dias 3 e 4 de junho, no Parque Municipal, localizado no centro da cidade. A programação está recheada de apresentações culturais, culinária, concursos, oficinas e shows.
No sábado (3), o Parque Municipal abre às 15h30; no domingo (4), às 11h30. Nos dois dias, o público terá acesso a oficinas temáticas de maquiagem artística, mangá, Ikebana, escrita japonesa, origami, espaço saúde, stop motion, sashiko e boro, tanabata matsuri, cine inouê e exposição Mazomba e Japão rural.
Música
Entre as principais atrações musicais confirmadas, estão os shows com talentos locais e da música japonesa, além de apresentação da banda de disc music Celebrare, no sábado, e da Banda Xinapp, no domingo. Outros destaques são o concurso de cosplay e a eleição da Miss Nikkey RJ.
“Esta segunda edição da festa representa uma oportunidade única para fortalecer os laços entre as comunidades brasileira e japonesa em nossa cidade. A imigração japonesa trouxe consigo valores como trabalho árduo, disciplina e respeito, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento de Itaguaí”, exaltou o prefeito Rubem Vieira.
Em busca do ‘ureshii’ e da paz
Os migrantes japoneses começaram a chegar em Itaguaí por volta de 1939, com cinco famílias. Hoje, o município tem cerca de 2.500 entre japoneses e descendentes, os ‘nikkeis’. Esses pioneiros vieram em busca da sua felicidade, ou ‘ureshii’, atraídos pelas terras férteis da região. Em 1940, eles fundaram a colônia e se dedicaram ao plantio, principalmente de tomate.
Com a Segunda Guerra Mundial, muitos japoneses trocaram a capital por Itaguaí, onde o comércio e a agricultura prosperavam – e também para fugir do preconceito que tomou conta do Rio com relação aos estrangeiros vindos de países que formavam o Eixo, o lado oposto ao que o Brasil apoiou/lutou.
Fonte: Museu da Imigração Japonesa-RJ: www.mhijrio.com.br