Ficções de volta ao palco na Cidade Maravilhosa

por Waleria de Carvalho
Vera Holtz e Federico Puppi

Depois do sucesso de público e crítica que rendeu 22 indicações e os prêmios Shell e APTR de melhor atriz para Vera Holtz, e APTR de melhor música, o espetáculo Ficções retorna ao Rio para nova temporada, de 24 de agosto a 15 de outubro, no Teatro Casa Grande. Ao todo, mais de 37 mil espectadores já conferiram a peça, que fez sua estreia em setembro de 2022 na capital carioca, seguiu para São Paulo em janeiro deste ano e percorreu ainda outras cidades brasileiras. Idealizado pelo produtor Felipe Heráclito Lima e escrito e encenado por Rodrigo Portella, o monólogo parte do best-seller Sapiens – uma breve história da humanidade, do professor e filósofo Yuval Noah Harari, que já vendeu mais de 23 milhões de cópias em todo o mundo.

Publicado em 2014, o livro de Harari afirma que o grande diferencial do homem em relação às outras espécies é sua capacidade de inventar, de criar ficções, de imaginar coisas coletivamente e, com isso, tornar possível a cooperação de milhões de pessoas – o que envolve praticamente tudo ao nosso redor: o conceito de nação, leis, religiões, sistemas políticos, empresas etc. Mas também o fato de que, apesar de sermos mais poderosos que nossos ancestrais, não somos mais felizes que esses. Partindo dessa premissa, o livro indaga: estamos usando nossa característica mais singular para construir ficções que nos proporcionem, coletivamente, uma vida melhor?

“É um livro que permite uma centena de reflexões a partir do momento em que nos pensamos como espécie e que, obviamente, dialoga com todo mundo. Acho que esse é o principal mérito da obra dele.”, analisa Felipe H. Lima, que comprou os direitos para adaptar o livro para o teatro em 2019.

Instigado pelas questões trazidas pelo livro e pela inevitável analogia com as artes cênicas – por sua capacidade de criar mundos e narrativas – o encenador Rodrigo Portella criou um jogo teatral em que a todo momento o espectador é lembrado sobre a ficção ali encenada: “Um dos principais objetivos é explorar o sentido de ficção em diversas direções, conectando as realidades criadas pela humanidade com o próprio acontecimento teatral”, resume.

Quando foi chamado para escrever e dirigir, Rodrigo imaginou que iria pegar pedaços do livro para transformar em um espetáculo: “Ao começar a ler, entendi que não era isso. Era preciso construir uma dramaturgia original a partir das premissas do Harari que seriam interessantes para a espetáculo. Em nenhum momento, no entanto, a gente quer dar conta do livro na peça. Na verdade, é um diálogo que a gente está estabelecendo com a obra”, enfatiza. A estrutura narrativa foi outro ponto determinante no propósito do espetáculo: “Eu queria fazer uma peça que fosse espatifada, não é aquela montagem que é uma história, que pega na mão do espectador e o leva no caminho da fábula. Quis ir por um caminho onde o espectador é convidado, provocado a construir essa peça com a gente. É uma espécie de jam session. É uma performance em construção, Vera e Federico brincam com tudo, com os cenários, tem uma coisa meio in progress”, descreve. Para a empreitada, Rodrigo contou com a interlocução dramatúrgica de Bianca Ramoneda, Milla Fernandez e Miwa Yanagizawa: “Mesmo sem colaborar diretamente no texto, elas foram acompanhando, balizando a minha criação, foram conversas que me ajudaram a alinhar a direção, o caminho que daria para o espetáculo”, conta.

Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando. “Eu gosto muito desse recorte que o Rodrigo fez, de poder criar e descriar, de trabalhar com o imaginário da plateia”, destaca Vera. “O desafio é essa ciranda de personagens, que vai provocando, atiçando o espectador. Não se pode cristalizar, tem que estar o tempo todo oxigenada”, completa. Rodrigo concorda: “É um espetáculo íntimo, quem for lá vai se conectar com a Vera, ela está muito próxima, tem uma relação muito direta com o espectador”.

SERVIÇO

  • Temporada | de 24 de agosto a 15 de outubro de 2023
  • Horário quintas, sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 18h
  • Local | Teatro Casa Grande
  • Endereço | Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Loja A – Leblon
  • Tel | 2511-0800
  • Capacidade | 926 lugares
  • Entrada | de R$90 a R$150
  • Bilheteria |de quinta a domingo, das 15h até 30min após o início da última sessão
  • bilheteria@teatrocasagrande.com.br
  • Site de vendas | Eventim – www.eventim.com.br
  • Classificação indicativa |12 anos
  • Duração | 80min
  • VERA HOLTZ em FICÇÕES 
  • Inspirada a partir do livro Sapiens – Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari
  • Idealizada por Felipe Heráclito Lima
  • Escrita e encenada por Rodrigo Portella
  • Performance e Trilha Sonora Original: Federico Puppi
  • Interlocução dramatúrgica: Bianca RamonedaMilla Fernandez e Miwa Yanagizawa
  • Cenário: Bia Junqueira
  • Figurino: João Pimenta
  • Iluminação: Paulo Medeiros
  • Preparação corporal: Tony Rodrigues
  • Preparação vocal: Jorge Maya
  • Programação Visual: Cadão
  • Fotos: Ale Catan
  • Direção de produção: Alessandra Reis
  • Gestão de projetos e leis de incentivo: Natália Simonete
  • Produção executiva: Wesley Cardozo
  • Administração: Cristina Leite
  • Produtores associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima e Natália Simonete

Espetáculo Exausta, em cena leva filtro viral aos palcos para discutir ansiedade do jovem adulto

Exausta

Exausta – Foto de Per Vaux produtora

Com discussão sobre ansiedade e aceitação, o espetáculo Exausta, Em Cena leva as redes sociais e seus fantasmas para o teatro por meio de um monólogo idealizado por Carolina Romano. A peça estreia dia 24 de agosto e segue em cartaz até 12 de outubro, sempre às quintas-feiras, às 20h, no Teatro Pequeno Ato.

A montagem tem coordenação dramatúrgica de Maria Giulia Pinheiro, direção e concepção de Victoria Ariante e assistência de direção e produção executiva de Julia Terron. A história apresenta a personagem Exausta. Depois de viralizar nas redes sociais com um filtro do Instagram, ela se vê motivada a largar seu emprego tradicional em busca do reconhecimento como artista visual. Tudo parece funcionar a seu favor, até que a ansiedade volta para acabar com seus sonhos e ela se vê em uma guerra interna que a obriga a encarar suas partes mais feias.

Por meio do drama, a peça trata da existência exaustiva do jovem adulto moderno e das aflições de uma artista ao buscar pertencimento e reconhecimento por seu trabalho. Ela também discute a influência das redes sobre a vida e os sentimentos desse jovem, e a personagem vive um grande dilema com os números, likes e interações, que dão a ela uma falsa sensação de aceitação.

Além dessas discussões, o grande tema do espetáculo é a ansiedade. Ele aborda o processo de adoecimento mental de uma artista visual, bem como dos caminhos possíveis para que ela consiga se curar e reerguer.

A história é baseada na própria trajetória de Carolina, que viu sua personagem viralizar com um filtro do Instagram no final de 2021. O projeto “exausta” teve início quando ela conheceu a obra ‘Untitled #137’, na qual a fotógrafa Cindy Sherman retrata uma mulher com aparência cansada. Então, Carolina começou a refletir sobre a própria exaustão e todo o efeito que o caos político e social do período pré-pandemia teve sobre ela e seus amigos.

A partir dessa reflexão, ela lançou, no fim de 2021, o filtro no Instagram que simula o cartaz de um filme, com o título Exausta e a foto do usuário. Ele viralizou de forma inesperada e alcançou mais de 100 mil usuários apenas em sua primeira versão. Motivada pela identificação gerada em milhares de pessoas, a artista passou a inserir a personagem em diferentes cenários. A transição para o palco foi inspirada em grandes atrizes e dramaturgas contemporâneas: Phoebe Waller-Bridge, Micaela Coel, Leandra Leal e Clarice Falcão, além de Gregório Duvivier.

A interação entre as diversas expressões de arte é uma marca do trabalho de Romano. Formada em 2017 pelo extinto Instituto Stanislavski, em São Paulo, atuou em peças premiadas, performances híbridas e digitais, curtas-metragens e web séries.

FICHA TÉCNICA:

Idealização, concepção, dramaturgia e elenco: Carolina Romano. Direção e concepção: Victoria Ariante. Assistência de direção e produção executiva: Julia Terron. Direção de produção: Carolina Henriques. Assistência de produção: Camila Johann e Brunna Laurino. Iluminação: Rafa Bernardino. Cenografia: João Bio e Diego Dac. Música Original: “Despertar” Gui Leal. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Identidade visual e redes sociais: Carolina Romano. Co-Realização: Pequeno Ato.

Serviço:

Exausta em Cena

  • Estreia dia 24 de agosto, quinta-feira, às 20h, no Teatro Pequeno Ato.
  • Temporada: De 24 de a gosto a 12 de outubro – Quintas às 20h.
  • Duração: 60 minutos.
  • Classificação etária: 12 anos
  • Ingressos: pré-venda R$20 até dia 24/08, depois R$50 e R$25.
  • Link para vendas https://www.sympla.com.br/produtor/exaustaemcena
  • Nas redes sociais: @exaustaemcena / @_carolinaromano

Pequeno Ato – Rua Doutor Teodoro Baima, 78 – Vila Buarque. Telefone: 11 99642-8350.

Bilheteria aberta com uma hora de antecedência. Aceita cartões. Não tem acessibilidade. Estacionamento vizinho. Capacidade: 30 lugares.

Fernanda Maia estreia solo Denise no dia 1º de setembro no Teatro do Núcleo Experimental

Denise

Denise – Foto de Laerte Késsimos

Com grande destaque na cena do teatro musical nos últimos anos, a atriz e dramaturga Fernanda Maia aventura-se desta vez por um trabalho mais intimista, escrito e atuado por ela mesma. Trata-se do solo DENISE, com direção de Zé Henrique de Paula, que estreia no dia 1º de setembro no Teatro do Núcleo Experimental, onde segue em cartaz até 2 de outubro, com apresentações às sextas, aos sábados e às segundas, às 21h, e aos domingos, às 19h.

Sobre a diferença entre conduzir processos criativos para espetáculos maiores e para os mais intimistas, a artista comenta: “Ensaiar um espetáculo grande é como reger uma orquestra, fazer um solo intimista é como tocar seu instrumento. No primeiro caso, o olhar é para fora, atento ao elenco e à sua equipe, mas sem perder a noção do que se quer dizer com aquela obra. No processo intimista, o olhar é para dentro, é uma conexão interna com tudo o que está sendo dito. Fui eu que escrevi o texto, então essa conexão, se por um lado é mais fácil porque sei exatamente o porquê de tudo o que está escrito ali, por outro lado, ela atinge aspectos emocionais que são muito profundos e, às vezes, difíceis”.

Maia ainda conta que a ideia de criar o solo surgiu da experiência de dar uma aula de teatro para professores do ensino público. Como uma forma de dinâmica, ela pediu para que cada participante contasse a história do próprio nome.

“Foi uma dinâmica muito forte e transformadora. Surgiram emoções variadas, de traumas a histórias engraçadíssimas, e eu percebi que as pessoas se conectavam com essa sua ‘primeira história’. Então, tive vontade de falar sobre isso numa peça. A história do nome ‘Denise’, na peça, não é a minha história, mas eu acredito que as questões que acompanham a sua linhagem são determinantes para a construção da nossa subjetividade”, revela.

DENISE conta a história de três mulheres de diferentes gerações de uma mesma família. Quando sua filha anuncia que está começando um novo relacionamento, Nina fica muito preocupada, pois a garota sofre de depressão e tentara o suicídio dois anos antes. Nina quer ficar perto da filha, mas precisa se mudar para a casa de sua própria mãe, que está com Alzheimer e não aceita ser cuidada por mais ninguém. Lá, a protagonista acaba descobrindo coisas sobre sua família que desconhecia e que, de alguma forma, fazem todo sentido para ela.

“Me chama muito a atenção como nós, principalmente mulheres, vamos levando por gerações o que eu chamaria de ‘heranças de desamor’. Em geral, somos criadas com cobranças excessivas e passamos isso para frente. Nos meus trabalhos como dramaturga, em geral, eu escrevi sobre universos que podem parecer distantes de mim, mas que continham muito dos meus sentimentos e impressões. Escrevo muito sobre personagens que ‘não se encaixam’ e esta também é uma sensação que me acompanha”, relata Maia.

A peça discute justamente essas heranças familiares, aquilo que influencia e às vezes até determina nosso comportamento e que é herdado das gerações anteriores. Além disso, propõe uma reflexão sobre o tempo e a evolução do amor no decorrer das gerações.

“DENISE fala de mulheres ao longo da vida, uma das narradoras é uma mulher da minha idade, ansiosa como eu, preocupada como eu, que tenta se antecipar a tudo, prever os problemas e solucioná-los mesmo antes que eles apareçam. Sob este aspecto, me identifico muito com a personagem eixo da peça”, acrescenta a autora.

Ficha técnica

  • Texto e atuação: Fernanda Maia
  • Direção: Zé Henrique de Paula
  • Preparação de atores: Inês Aranha
  • Direção musical: Rafa Miranda
    Produção: Laura Sciulli
  • Cenário e figurino: Zé Henrique de Paula
  • Iluminação: Fran Barros
  • Fotos e Arte gráfica: Laerte Késsimos

Serviço

DENISE, de Fernanda Maia

  • Temporada: 1º de setembro a 2 de outubro
  • Sextas, sábados e segundas, às 21h, e domingos, às 19h
  • Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637, Barra Funda
  • Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia-entrada)
  • Vendas online em sympla.com.br/nucleoexperimental
  • Bilheteria: Online pelo sympla ou compra na hora através de dinheiro ou pix.
  • Classificação: 12 anos
  • Duração: 80 minutos
  • Capacidade: 55 lugares
  • Acessibilidade: Teatro é acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. 

Gargarejo Cia Teatral ministra oficinas gratuitas de canto e danças afro-brasileiras 

Gargarejo Cia Teatral

Foto Ddivulgação

Premiada pelo musical “Bertoleza”, a Gargarejo Cia Teatral ministra oficinas gratuitas de canto e danças afro-brasileiras no Espaço ao Cubo. As atividades são viabilizadas por meio da 2ª edição do Edital de Apoio a Projetos Culturais de Múltiplas Linguagens da Secretaria Municipal de Cultura.

A atriz, bailarina e cantora Taciana Bastos é a responsável pela oficina de danças afro-brasileiras. A ideia da prática é resgatar a corporeidade e a ancestralidade da África e da Bahia.  A atividade é aberta para pessoas negras e não negras de todas as idades interessadas na cultura e nas danças de matriz africana. Serão disponibilizadas 10 vagas por data. Os encontros acontecem nos dias 22, 23, 29 e 30 de agosto, às terças e quartas, das 19h às 21h. As inscrições são feitas aqui.

Já a oficina de canto é ministrada pelo multi-instrumentista, professor, compositor e arranjador Thiago Mota. Os alunos aprenderão a se expressar utilizando a voz cantada, a partir das potencialidades dos seus aparatos vocais. Ao mesmo tempo, o músico vai estimular a percepção auditiva do espaço e do coletivo.

As aulas são indicadas para maiores de 16 anos e acontecem em quatro dias: 28 e 31 de agosto e 1º e 4 de setembro, às segundas, na quinta e na sexta, das 20h30 às 22h. São 15 vagas disponíveis e a inscrição deve ser feita aqui.

Sobre Taciana Bastos

Atriz, bailarina e cantora, natural de Salvador-BA, formada em Interpretação Teatral pela UFBA, interpretação para cinema e TV e em ballet clássico e jazz dance. Atuou em 4 peças premiadas pelo Prêmio Braskem e em 2020 no espetáculo vencedor do prêmio APCA “Bertoleza”. No audiovisual, já atuou em filmes e séries, e, como dançarina, participou de competições, shows e videoclipes pelo país. Atualmente se especializando em danças afro-diaspóricas e urbanas.

Sobre Thiago Mota

Ator, cantor, músico multi-instrumentista, professor, compositor e arranjador. Fez parte de diversas montagens como “Os Quatro Cantos de Elpídio” da Navega Jangada, “Poetas Empoeirados ou canções para crianças revolucionárias” com a Cia Variante, “Amor Manifesto ou poema da pequena morte” do Coletivo Amapola “Resiliência” do Núcleo da Maré ao Luar, “ONCE o musical” e “Bertoleza” da Gargarejo Cia Teatral.

Sobre a Gargarejo Cia Teatral

Formada por uma equipe focada na perspectiva étnico-racial para aquilombar e empretecer saberes, a Gargarejo Cia Teatral conta com artistas de diversas áreas, como artes plásticas, dramaturgia, artes cênicas, direção, cenografia, musicalidade e produção. A companhia teve início em 2014, em Campinas, em parceria com renomadas instituições da região, como a Universidade de Campinas (UNICAMP), o Conservatório Carlos Gomes, a Estação Cultura de Campinas, as Prefeituras de Campinas, Sumaré e Vinhedo e o Lar dos Velhinhos de Campinas.

O coletivo está interessado em produzir arte popular, focado em uma perspectiva étnico-racial e refletindo sobre colonização versus identidade. Articulando a vivência periférica na cena como protagonista. Em 2015, iniciou uma pesquisa sobre O Cortiço, que resultou na microcena Bertoleza – uma pequena tragédia: ponto de partida para o processo de investigação que, em 2019, completa quatro anos. Em 2017, o grupo se estabelece na cidade de São Paulo e, durante esse período, realiza diversas experimentações cênicas e musicais, propõe leituras, debates, rodas de conversa e apresentações das canções.

 SERVIÇO

Oficina de danças afro-brasileiras, com Taciana Bastos
Data: 22, 23, 29 e 30 de agosto, às terças e quartas, das 19h às 21h
Local: Espaço ao Cubo – R. Brigadeiro Galvão, 1010 – Barra Funda
Valor: gratuito
Inscreva-se aqui:  https://forms.gle/wUzgKrQ3MuyroJH4A
Capacidade: 10 pessoas por data

Oficina de canto, com Thiago Mota
Data: 28 e 31 de agosto e 1º e 4 de setembro, às segundas, quinta e sexta, das 20h30 às 22h
Local: Espaço ao Cubo – R. Brigadeiro Galvão, 1010 – Barra Funda
Valor: gratuito
Inscreva-se aqui:  https://forms.gle/6CR7sZwRU2sw9nGDA
Capacidade: 15 pessoas ao todo

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