Djavan vai dar um grande presente aos fãs em sua primeira participação individual no Rock in Rio. Ainda que tenha acabado de lançar o álbum “D”, o 25º de sua carreira, disponível desde 11 de agosto nas plataformas de streaming, no dia 10 de setembro, o artista leva ao Palco Mundo um show de sucessos, dedicado aos fãs de todas as gerações.
“Estou ensaiando um show especificamente para o festival. Quero fazer um grande espetáculo, que proporcione momentos memoráveis para o público e para mim. O repertório foi escolhido com muito carinho para agradar tanto aos fãs que já me viram ao vivo como aqueles que me assistirão no palco pela primeira vez”, afirma o alagoano, que assina a direção e os arranjos do espetáculo.
Acompanhado pela banda formada por Marcelo Mariano (Baixo e vocal), Felipe Alves (Bateria), Torcuato Mariano (Guitarra e violão), Paulo Calasans (Piano e teclado), Renato Fonseca (Teclado e vocal), Jessé Sadoc (Trompete e flugelhorn), Marcelo Martins (Saxofone, flauta e vocal) e Rafael Rocha (Trombone), Djavan selecionou para o roteiro hits como “Sina”, “Flor de Lis”, “Se…”, “Eu Te Devoro”, “Acelerou” e “Samurai”.
Além do repertório de clássicos, o espetáculo terá um conceito visual inédito, também elaborado especialmente para o festival. O artista convidou Gringo Cardia para desenhar a cenografia, que celebrará a diversidade do povo brasileiro. O renomado diretor de arte reuniu um notável time de sete artistas – composto majoritariamente por negros e indígenas, oriundos da periferia, que estão despontando na cena da arte contemporânea – para criarem as imagens projetadas nos telões.
No palco, obras de Heloisa Hariadne, Myllena Araújo, Aislan Pankararu, João Farkas, Pedro Neves, Mulambo, Tribo Kuikuros | Takumã, Marcela Cantuária e Raphael Cruz dialogam com as músicas do cantor, a direção de fotografia de Césio Lima e o desenho de luz de Serginho Almeida e Mari Pitta, complementados pelos figurinos de Roberta Stamato.
“O Rock in Rio normalmente é muito frenético, cheio de efeitos no palco, mas nós quisemos seguir outro caminho, o da contemplação e o da apreciação. Selecionei um grupo de artistas vibrantes com trabalhos que apresentam muita vitalidade, cor e identidade, tanto de gênero como de raça. Indiquei cada um deles para fazer a arte de uma música que que tivesse mais a ver com a sua assinatura”, explica Cardia. “Conversando com o Djavan, chegamos à ideia de trazer uma estética colorida, uma coisa ligada ao psicodelismo e ao misticismo. Como tem muita gente que assiste ao show na televisão, também tivemos o cuidado de revestir o chão do palco com muitas cores. Podemos dizer que é um cenário paz e amor”, explica.