Muita arte no aniversário do Galpão Cine Horto

por Waleria de Carvalho
Galpão Cine Horto

Galpão Cine Horto – Foto: Foto de João Caldas

Vinte e cinco anos de sonhos, resistência e coragem. O Galpão Cine Horto chega a 2023 com mais de três mil apresentações, mais de 10 mil espectadores anualmente e mais de 250 mil pessoas em sua trajetória. Milhares de estudantes, artistas, técnicos, centenas de grupos e de empregos diretos e indiretos gerados. E, evocando a memória da constelação de artistas e espectadores que brilharam em seu um quarto de século de existência, o centro cultural do Grupo Galpão comemora mais um ano de vida e sua continuidade como um dos espaços que mais estimulou a formação e produção artística em Minas Gerais e no Brasil.

No dia 30 de março, quinta-feira, às 19h30, haverá uma cerimônia para a abertura da programação de 25 anos do centro cultural, no Teatro Wanda Fernandes, com a participação do Grupo Galpão e a presença de artistas e pessoas que fizeram e fazem a história do GCH, além de representantes políticos e da cultura no país, como Maria Marighella, presidente da Funarte.

Além das já anunciadas novas edições do Oficinão, do Festival Cenas Curtas e da Mostra de Monólogos, que vão integrar a programação de aniversário da casa neste ano de 2023 e seguem com inscrições abertas, haverá a inauguração de uma galeria de artes visuais no espaço, também no próximo dia 30, e o público que visitar o centro cultural vai se deparar com uma fachada totalmente nova, restaurada e pintada por meio do projeto Tudo de Cor, em parceria com as Tintas Coral.

Novos projetos também vão movimentar os próximos meses no GCH. Uma das novidades mais esperadas é o documentário sobre os 25 anos de história do Galpão Cine Horto, realizado pelo CPMT, Centro de Pesquisa e Memória do Teatro. A estreia está prevista para o segundo semestre de 2023. Neste ano, o CPMT realizará ainda um webinário sobre Espaços Culturais, e o lançamento da 18ª edição da Revista Subtexto.

Uma novidade no campo da formação é a primeira edição dos Núcleos para as Juventudes, que vão oferecer atividades gratuitas a jovens da zona leste de BH. Os tradicionais Núcleos de Pesquisa, pelos quais já passaram diversas gerações de artistas-pesquisadores da cidade, também estão de volta, com inscrições a partir de abril. As inscrições para os cursos livres de teatro também seguem abertas, com vagas para os módulos voltados a adolescentes.

Já o projeto Sabadão apresenta em maio a premiada atriz Ana Carbatti e, em edição especial, traz a BH em agosto o diretor Amir Haddad, considerado um dos maiores encenadores do Brasil e criador do Grupo Tá na Rua. Enquanto isso, o Galpão Convida se prepara para receber uma homenagem ao Centro de Demolição de Construção do Espetáculo, criado pelo diretor teatral Aderbal Freire-Filho, ainda nos próximos meses. Também tem a estreia de peças novas dos projetos Cena Espetáculo e Conexão Galpão, e mais novidades podem ser conferidas nas redes sociais do espaço, que em 2023 vão dar mais destaque ao audiovisual e às experimentações de linguagens nas novas mídias.

Informações sobre os 25 anos do GCH e os editais do Oficinão, do Festival Cenas Curtas e da Mostra de Monólogos, que seguem com inscrições abertas, podem ser encontradas no site www.galpaocinehorto.com.br e no Instagram @galpaocinehorto.

SOBRE GALPÃO CINE HORTO
O Galpão Cine Horto é um Centro Cultural criado pelo Grupo Galpão em Belo Horizonte. Desde sua fundação, em 1998, é um espaço aberto à comunidade, comprometido com a pesquisa, a formação, o fomento e o estímulo à criação em teatro. Instalado em um antigo cinema da década de 1950, esse centro cultural abriga uma sala de espetáculos multimeios, uma sala de cinema e vídeo e salas de aula, além das novidades já aqui mencionadas.

São mais de duas décadas de história de um dos centros culturais que mais fomentou, apoiou e incentivou produções investigativas no Sudeste desse país. Por priorizar e incentivar os artistas de BH e Minas Gerais, o GCH é o espaço de encontros em torno de teatro que mais forma grupos, incentiva novos espetáculos, acolhe a pesquisa e, por isso, é o que mais influencia e afeta positivamente as artes cênicas da capital mineira e do nosso estado.

EQUIPE GALPÃO CINE HORTO
Direção e Coordenação Geral | Chico Pelúcio
Gerência Executiva | Laura Bastos e Samira Ávila
Conselho Executivo | Beto Franco, Chico Pelúcio, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia e Simone Ordones
Coordenação de Produção | Bernardo Gondim
Coordenação de Planejamento | Roberta Prochnow
Assistente de Planejamento e Projetos | Tânia Araujo
Coordenação Administrativo-Financeiro | Maria José dos Santos
Coordenação Operacional e Programação | Marina Arthuzzi
Coordenação Técnica | Orlan Torres (Sabará)
Técnico | Wellington Santos (Baiano)
Coordenação de Comunicação | Bramma Bremmer
Assistentes de Conteúdo | Henrique Perez e João Santos
Assistente de Arte | Frederico Gomes
Assistentes de Audiovisual | Ítallo Vieira e Alice Del Picchia
Auxiliar Administrativo | Leandro Dias
Serviços Gerais | Juarez Pereira e Luciene Santos
Portaria | Alan John Rodrigues
Assessoria Contábil | Wellington Dartagnan dos Reis • WDR Contabilidade & Assessoria Ltda.
Assessoria na Gestão e Prestação de Contas | Drummond Consultoria/Artmanagers
Cursos Livres
Coordenação Pedagógica | Lydia Del Picchia
Coordenação Pedagógica dos Cursos, Oficinas e Projetos Especiais | Fábio Furtado
Equipe Pedagógica dos Cursos, Oficinas e Projetos Especiais | Camila Morena, Fábio Furtado, Gláucia Vandeveld, Juliana Martins, Kelly Crifer e Letícia Castillo
Coordenação Pedagógica dos Núcleos de Pesquisa | Camila Morena
Equipe Pedagógica dos Núcleos de Pesquisa | Anderson Feliciano, Bruna Cosfer, Camila Morena, Gláucia Vandeveld, João Dumans, Luiz Dias e Vinícius de Souza
Secretaria de Cursos | Elis Marques
Projeto Sociocultural Conexão Galpão
Coordenação | Reginaldo Santos
Atuação| Alice Cabral, Bárbara Flor, Clara Bastos, Margareth Serra e Max Hebert
Centro de Pesquisa e Memória do Teatro (CPMT)
Coordenação | Marcos Coletta
Bibliotecário | Tiago Carneiro

SERVIÇO
Cerimônia festiva de lançamento dos 25 anos do Galpão Cine Horto
30 de março, quinta-feira, às 19h30, no Teatro Wanda Fernandes.
Endereço: Rua Pitangui, 3613, Bairro Horto – Belo Horizonte/MG.
Entrada gratuita, mediante confirmação do convite em anexo.

O Galpão Cine Horto tem o patrocínio do Instituto Cultural Vale e do Instituto Unimed-BH por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Cemig por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais

A Filha Virgem faz temporada no Teatro Cândido Mendes

A Filha Virgem

A Filha Virgem – Foto de Victor Hugo Cecatto

A atriz Wanderlucy Bezerra cresceu em uma cidade do interior de Pernambuco, com muito carinho das duas mães adotivas que teve, mas desde cedo conheceu as adversidades da vida: “pobre”, “nordestina”, “adotada”, “dentuça” e “feia” foram alguns dos muitos adjetivos recebidos na infância. Teve momentos de tristeza e depressão, mas nunca deixou de sonhar com dias melhores e em construir uma carreira de atriz. E é nessa mistura agridoce de uma vida de conquistas e adversidades que ela escreveu “A Filha da Virgem”, monólogo autobiográfico em que atua sob direção de Sandra Calaça e Leo Carnevale e supervisão de Luiz Carlos Vasconcelos. Depois de algumas apresentações no ano passado, a peça faz sua primeira temporada no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema, de 04 a 26, com debates após as sessões com a participação de psicólogos, psiquiatras, terapeutas e outros especialistas. O espetáculo tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ 2.

Radicada no Rio de Janeiro desde 2008, Wanderlucy sempre acreditou que sua história poderia virar uma peça, pois representa a vida de muitas mulheres brasileiras. Uma de suas principais motivações ao escrever o espetáculo foi sensibilizar os pais e responsáveis sobre a responsabilidade de se educar uma criança e perceber os indícios de abusos na infância. Abandonada pelos pais biológicos, a atriz teve duas mães adotivas. Seu caráter foi construído com a educação rígida da sua segunda, uma mulher estéril, deixada pelo marido, manicure e criadora de porcos, mas que deu muito amor para essa única filha. Esses cuidados não foram suficientes para, naquele ambiente, evitar os abusos sofridos pela criança.

“Desejo alertar os pais, avós, tios, cuidadores de crianças e adolescentes para que tenham um olhar mais aguçado e percebam quando alguém está tendo um comportamento abusivo com elas. As crianças, muitas vezes, se sentem culpadas e não relatam ou nem percebem o abuso que sofrem”, comenta a autora. “Quero compartilhar a minha história de vida que também é a de tantas outras mulheres e homens (nordestinos ou não), que já passaram por abuso sexual, abandono de pais, bullying na infância, preconceitos em geral, mas, apesar de tudo e todos, lutam a cada dia para que suas cicatrizes da alma não apaguem seu brilho e força interior”, acrescenta.

O espetáculo intercala cenas biográficas com danças, músicas e expressões populares que fizeram parte da vida de Wanderlucy Bezerra naquele ambiente rico da cultura popular nordestina. “Criamos um espetáculo diverso, que é costurado através das danças, histórias e músicas da cultura popular, para tratar de assuntos como xenofobia, violência sexual na infância, violência sexual com a mulher, pedofilia, aborto, adoção, gravidez, família, machismo, entre tantos outros”, reforça a diretora Sandra Calaça. “O espetáculo fala de nós todos. Certamente, o público vai se identificar em algum momento, ou até mesmo vários. É uma história que abre portas para múltiplas discussões, por isso pretendemos convidar profissionais da área de psicologia, psiquiatria, psicanalistas, advogados, entre outros, para debates ao final das sessões”, completa o diretor Leo Carnevale.

Ficha técnica
Supervisor de direção: Luiz Carlos Vasconcelos
Texto e atuação: Wanderlucy Bezerra
Direção artística: Sandra Calaça e Leo Carnevale
Direção de movimentos: Juliana Manhães
Direção de manipulação: Márcio Nascimento
Direção musical: Marcelo Alonso Neves
Preparação vocal: Jane Celeste e Carolina Sanches
Cenário e figurino: Natália Fonseca
Iluminação: Paulo Denizot
Fotografia e programação visual: Victor Hugo Cecatto
Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)
Voz da mãe: Cyria Coentro
Voz do pai: Luiz Carlos Vasconcelos
Vozes: Ana Carolina Martins, Angela Rodriguez, Anísio Brahim, Carlos Lima, Cíntia de Carvalhães, Eva Maria Mora Rojas, Fábio de Lima, Fabio Queiroz, Junior Prata, Maria Tereza Monteiro, Tiago Veiga
Direção de produção: Maria Ines Vale Produções
Coordenação geral: Wanderlucy Bezerra
Realização: Pororoca Produções

Serviço:
A Filha da Virgem
Temporada: 04 a 26 de abril
Teatro Candido Mendes: Rua Joana Angélica, 63, Ipanema – Rio de Janeiro -RJ
Telefone: (21) 3149-9018
Dias e horários: terças e quartas, às 20h
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada)
Duração: 1h
Classificação etária: 16 anos
Capacidade de público: 103 pessoas
Funcionamento da bilheteria: de terça a domingo, abertura duas horas antes do espetáculo

Cia Teatro epigenia estreia seu novo espetáculo

De perto ninguém é normal

De perto ninguém é normal – Foto de Ronaldo Gutierrez

“De perto ninguém é normal” conta a saga de uma companhia teatral na noite de estreia de seu novo espetáculo. Duas horas antes da estreia a cia. ainda não conseguiu fazer um único ensaio da peça completo, com cenário, figurinos, iluminação, adereços etc. O caos e o nervosismo tomam conta do elenco quando eles percebem que o tempo está se esgotando e terão que estrear sem um único Ensaio Geral.

O público terá a oportunidade de presenciar o meta-teatro, estilo de narrativa que coloca em cena um grupo de atores encenando um espetáculo teatral. Quando a peça apresentada remete a ela mesma em cena. Assim o espectador pode se divertir com erros e acertos dos ensaios de uma cia. que não consegue realizar seu “ensaio geral” e corrigir a tempo os contratempos técnicos.

“De perto ninguém é normal” estreia para público 1º de abril, sábado (dia 31, sexta, pré-estreia para convidados) segue até 02 de julho e conta a saga de uma cia tentando estrear a peça “Arsenic and Old Lace”, de Joseph Kesselring, conhecida no Brasil como “Arsênico e Alfazema” que estreou no TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), em 1949, com Cacilda Becker no elenco e direção de Adolfo Celi.

Com dramaturgia e direção de Gustavo Paso, “De perto ninguém é normal” é mais um espetáculo da CiaTeatro Epigenia (mesma cia. da premiada Trilogia Mamet) e traz no elenco a fundadora junto ao diretor, a atriz Luciana Fávero (como Elaine), além de convidados especiais como Milhem Cortaz (Jack Bishop), Clara Carvalho (Abby Bishop), Marcelo Varzea (Mortimer Bishop/ crítico de teatro), Gláucio Gomes (Dr. Einstein), Regina Maria Remencius (Martha Bishop), Clóvis Gonçalves (Reverendo Jonas e Delegado Tavares), Vinicius Cattani

(Teddy Bishop), Rodrigo Pavon (Policial O’Hara), Bruno Ribeiro (Policial McAllister) e Fausto Franco (Gibbs e Dr. Ludovico)

Comédia com conceito

Com 22 anos, 21 espetáculos no repertório, a Epigenia – indicada a 17 prêmios com seu trabalho mais recente, O Alienista (2022), tendo levado seis, Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Direção de Arte para Gustavo Paso – ocupa uma posição de destaque no cenário teatral brasileiro, sendo muito bem conceituada por sua trajetória nessas mais de duas décadas.

Se encenar trabalhos autorais é característica do grupo, a opção por montar comédias não é frequente na companhia, cuidadosa em sua proposta de unir arte e entretenimento e levar para cena projetos que abordem assuntos que mexam com os alicerces da sociedade, a Cia. segue alicerçada na tríade: ator, texto e conceito. A nova montagem pretende abstrair as mazelas, ou melhor, deixá-las de lado com objetivo de fazer rir.

“Combinamos que nosso novo projeto seria um comédia, sofremos demais nos últimos anos. Queremos evitar falar de mazelas! Precisamos olhar para frente, para um novo país! Nosso conteúdo está totalmente compromissado com o público que ama, e está precisando, rir”, comenta o encenador. A atriz Luciana Fávero completa: “Encontramos no metateatro o caminho para nossa montagem, brincar com o fazer teatral, essa será a pegada da peça”.

Assim, a CiaTeatro Epigenia mergulha no metateatro para emergir com confusões e equívocos de um grupo de teatro que comete gafes irrecuperáveis durante sua noite de estreia.

O título da peça já é uma brincadeira com a história apresentada e ao mesmo tempo uma espécie de autocitação que ocorre durante o espetáculo, pois um dos personagens é um autor de teatro que está escrevendo uma peça chamada “De perto ninguém é normal”, que é inclusive ironizado por isso, por escolher um título “muito original”.

Paso valoriza o fato de estar inserido em uma cia de teatro e de contar com parcerias de longa duração na equipe. “Fortalecer o nome da Epigenia é o que me dá respaldo para criar”, diz ele, que não se cansa de repetir que não há nada mais verdadeiro do que a frase de Caetano Veloso tirada da musica Vaca Profana: De Perto Ninguém É Normal

A CiaTeatro Epigenia

A Cia Teatro Epigenia é uma companhia de teatro humanista. “Procuramos projetos que falem ao ser humano contemporâneo. Trabalhamos para contribuir com transformações internas de cada um que nos assiste e a nos mesmos que fazemos Arte, levando reflexão, espelhamentos e assim contribuindo para um mundo melhor.” Respeitando um compromisso firmado em sua fundação, a CiaTeatro Epigenia ampliou seus horizontes e se tornou uma cia nacional. “Nosso objetivo sempre foi fazer teatro por todo o país. A beira de seus 23 anos de fundação, já estivemos em turnês por 21 dos 26 estados brasileiros, contabilizando mais de 80 municípios. Nossos espetáculos, a partir de 2007, sempre cumpriram temporadas no eixo Rio/São Paulo e circulações pelo país, outro pacto enquanto fundadores, a paulista Luciana Fávero e o carioca Gustavo Paso: A cia. teria Rio e SP como polos de produção e criação e ensaios.

Uma história repleta de parcerias com as mais importantes instituições públicas e privadas no Brasil. Inúmeros projetos de investimento da Cia e também patrocinados via editais de cultura nas três esferas governamentais (Federal, Estadual e Municipal), além de patrocínios junto às importantes empresas brasileiras e multinacionais, tais como: PETROBRAS; BANCO DO BRASIL; Oi; TAESA; FURNAS; ELETROBRAS; VOLKSWAGEN; COCA-COLA; CAIXA;
RIOCARD; PORTO SEGURO; HALLIBURTON; e dos grandes parceiros de longa data, SESC e SESI (em diversas cidades) que notoriamente são os grandes incentivadores de trabalhos teatrais conceituados no Brasil.

Produção original inédita

Atendendo os mais diversos públicos, o SESI São Paulo tem expressiva atuação na formação de plateia, devido ao incentivo à difusão e produção de espetáculos realizados gratuitamente. O espaço icônico da Avenida Paulista promove uma programação diversa de artes cênicas, artes visuais, audiovisual, música, literatura e tecnologia.

Grandes produções originais são realizadas pela instituição, por meio de Edital de Chamamento, apostando em novas visões artísticas de projetos selecionados, anualmente, com espetáculos que foram sucesso de público e de crítica, como: Terremotos, dirigida por Marco Antonio Pâmio; Mary Stuart, de Virgínia Cavendish e direção de Nelson Baskerville, além de Cangaceiras – As Guerreiras do Sertão, direção de Newton Moreno; Lampião e Lancelote, direção de Deborah Dubois; O Homem de La Mancha, direção de Miguel Falabella; entre outras.

FICHA TECNICA

DRAMATURGIA – Gustavo Paso, livremente inspirado na peça “Arsenic and old the lace” de Joseph Kesselring. Direção Gustavo Paso. Trilha Ricardo Severo. Iluminação Nicolas Caratori. Figurinos Graziela Bastos. Diretor de Arte e Cenário Gustavo Paso Produção Executiva Marcela Horta. Direção de Produção – SM Arte Cultura – Selene Marinho. Coordenação Projeto Luciana Fávero. Realização CiaTeatro Epigenia. Com: Milhem Cortaz, Luciana Fávero, Clara Carvalho, Marcelo Varzea, Gláucio Gomes, Rodrigo Pavon ; Clóvis Gonçalves, Bruno Ribeiro, Vinicius Cattani, Fausto Franco, Regina Maria Remencius. Assessoria de Imprensa – Arteplural – M. Fernanda Teixeira e Macida Joachim.

SERVIÇO
DE PERTO NINGUÉM É NORNAL – Teatro do SESI-SP. Avenida Paulista, 1313. Temporada: de 1º de abril a 2 de julho. Ingressos gratuitos. Classificação etária: livre. Dias e horários: quintas, sextas e sábados às 20h. Domingos às 19h. Duração: a definir. Reservas gratuitas pelo Meu Sesi (www.sesisp.org.br/eventos). Recomendação etária – a partir de 10 anos. Pré-estreia para convidados – dia 31 de março, sexta, 20h.

Mel Lisboa em Madame Blavatsky – Amores Ocultos no Teatro Vivo

Madame Blavatsky

Madame Blavatsky – Foto Joao Caldas

A emblemática trajetória da escritora russa Helena Petrovna Blavátskaya (1831-1891), cofundadora da Sociedade Teosófica, inspirou a criação do solo Madame – Blavatsky – Amores Ocultos, estrelado pela atriz Mel Lisboa, que está em cartaz no Teatro Vivo, em São Paulo, até 31 de maio, sempre às terças e quartas-feiras, às 20h. O monólogo tem dramaturgia de Claudia Barral e surgiu a partir do contato da autora com a peça “Madame Blavatsky”, de Plínio Marcos. Já a direção é assinada por Marcio Macena.

A dramaturgia brinca com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, por meio do texto, uma incorporação mediúnica. Trata-se de uma não-peça, já que propõe ao espectador uma espécie de experiência mística. Em cena, o espírito de Helena Blavatsky exige retornar ao teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa trajetória em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões.

A ideia é apresentar ao público essa figura complexa, dinâmica e independente, que foi responsável pela sistematização da moderna Teosofia (que, de maneira reducionista e simples, pode ser definida como o conjunto de doutrinas filosóficas, esotéricas e ocultistas que buscam o conhecimento direto dos mistérios da vida, da natureza e da divindade).

Sinopse
Madame Blavatsky – Amores Ocultos brinca com os limites da ficção, investigando convenções da representação teatral e simulando, através do texto, uma incorporação mediúnica. Em cena, o espírito de Helena Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, exige retornar a um teatro, utilizando-se do corpo de uma atriz, para colocar a sua controversa história em pratos limpos. Como toda história tem várias versões, Helena é interrompida por outros espíritos, que também querem dividir com o público as suas impressões.

Ficha Técnica
Elenco: Mel Lisboa
Texto: Cláudia Barral
Direção: Marcio Macena
Designer de Luz: Ligia Chaim
Designer de som: Bruno Pinho
Figurino: João Pimenta
Cenário: Márcio Macena
Produtora Executiva: Dani D’ Agostino
Fotos Assessoria: João Caldas
Fotos Divulgação: Hudson Senna
Designer gráfico: Valentina Namur
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Direção de Produção: Morena Carvalho
Realização: Lisboa Produções

Serviço
Madame Blavatsky – Amores Ocultos
Temporada: até 31 de maio de 2023, às terças e quartas 20h
*Não haverá sessão no dia 3 de maio.
Teatro Vivo – Av. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi
Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia-entrada)
Vendas online em https://site.bileto.sympla.com.br/teatrovivo
Bilheteria: (11) 3279-1520 – Horário de funcionamento da bilheteria: 2h antes da apresentação.

Estacionamento no local – Entrada pela Av. Roque Petroni Jr, 1464
Funcionamento 2h antes da apresentação e até 30 minutos após a sessão.
Duração: 60 minutos
Classificação: 12 anos
Acessibilidade: Sala acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

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