Noel Rosa

Poeta da Vila faz sucesso na Glória

por Waleria de Carvalho

Se Noel Rosa fosse vivo, com certeza aplaudiria de pé o espetáculo que leva seu nome e poderá ser visto até o dia 24 de setembro, no Teatro Prudential, na Glória, no Rio de Janeiro. Boêmio e de saúde frágil, o compositor, que sempre foi chamado de Poeta da Vila,  teve vida curta e morreu aos 26 anos, em 4 de maio de 1937, deixando saudades. Sua obra é cantada até hoje nas vozes de muita gente boa da MPB. 

O musical Noel Rosa, Coisa Nossa, com texto de Geraldo Carneiro, direção de Cacá Mourthé e produção de Eduardo Barata e Marcelo Serrado é de uma leveza ímpar. Colocar dois Noéis, interpretados por Alfredo Del-Penho e Fábio Enriquez,  é uma grande sacada, que agrada o público. Os dois estão imperdíveis no papel de Noel e Enriquez coloca um gingado bem aos moldes dos antigos “malandros’’ do Rio de Janeiro.

“É interessante termos dois atores protagonizando e mostrando que essa herança somos nós. Todos somos Noel. Meu desafio vai ser trazer a vida e a poesia de Noel Rosa para as novas gerações”, afirma Cacá Mourthé, acrescentando que Noel é tão amplo e diverso que é capaz de ser representado por dois atores muito diferentes fisicamente. Alfredo é moreno e alto, enquanto Fábio é louro e baixo, mas essa diferença não fica evidente com a unidade da interpretação dos dois. “A teatralidade construída entre eu e Alfredo está embasada em 10 anos de amizade, desde os tempos da Barca (Barca dos Corações Partidos)”, avalia Fábio.

Toda a trajetória do compositor, que não foi um mar de rosas, é contada e musicada de forma agradável com um cenário simples que compõe a vida do compositor, um morador da Zona Norte que gostava de beber, fazer música, trabalhar na rádio e estar com as mulheres. Os figurinos também mostram a nostalgia da década de 20.

Apesar do pouco tempo de vida, Noel escreveu 250 composições, das quais mais de 70 gravadas. Algumas como Gago Apaixonado, Com que Roupa eu Vou, Fita Amarela e outras são cantadas ao longo de uma hora e meia de espetáculo, que também tem no elenco Dani Câmara, Julie Wein e Matheus Pessanha. Além de interpretarem muito bem, os cinco são musicistas de primeira linha. O espetáculo é imperdível.

Ficha técnica:

Texto: Geraldo Carneiro
Direção: Cacá Mourthé
Idealização: Eduardo Barata e Marcelo Serrado
Elenco: Alfredo Del-Penho, Fábio Enriquez, Julie Wein, Dani Câmara e Matheus Pessanha
Diretor de Arte, Cenógrafo e Figurinista: Ronald Teixeira
Direção de movimento e Coreografia: Renato Vieira
Realização: Barata Produções e Rio MS
Assessoria de imprensa: Barata comunicação e Dobbs Scarpa

Serviço
Teatro Prudential – Rio
Rua do Russel 804, Glória.
31 de agosto a 24 de setembro.
Quinta a sábado, às 20h. Domingo, 17h.
12 anos
Ingressos: R90 (qui. e sex.) R100 (sáb. e dom.)

Obs: Dois sábados têm duas sessões extras para compensar os dias 21 e 22 de setembro que não haverá espetáculo.

Cambada Mineira apresenta o show Mineirês no Teatro Brigitte Blair

Cambada Mineira

Cambada Mineira – Foto de Francisco João

Dizem que Minas é brilhante na política, no pão de queijo, no queijo Minas, nos causos, nas histórias e na música. Chegam a falar que é um jeito mineiro de fazer música. E uma turma que representa muito bem essa deliciosa sonoridade,assim como o lendário Clube da Esquina e tantos outros talentos, é o  grupo Cambada Mineira, que apresenta o show Mineirês em 8 de setembro, às 20 horas, no Teatro Brigitte Blair, no Rio de Janeiro.

Não faltarão música boa e muitas histórias. Afinal, são 20 anos de estrada, marcados por um som vibrante com belos vocais e vigorosos violões e suas deliciosas releituras dos clássicos mineiros. Em seu novo show o Cambada, liderado por Amarildo Silva e João Francisco Neves e com a presença de Tiago Oliveira, vai entoar um repertório autoral extraído de seus CDs.

Músicas como “Conto de Fada”, “Saudade de Minas”, “Degraus Para As Nuvens” e “Meu Recado”, compõem o repertório, que inclui ainda releituras de clássicos cheios da mais saborosa ‘mineirice’, como “Clube Da Esquina 2”, “Caçador de Mim”, “Todo Azul do Mar” e “Amor de Índio”.

Atualmente o grupo está em estúdio gravando as canções do novo álbum homônimo do show Mineirês, que será lançado ainda em 2023 e que percorrerá o país, mostrando todo o encanto e vigor da música mineira.

Cantos e encantos de Minas

A música mineira dos anos 70 e 80 revolucionou o cenário musical brasileiro. Foi ali que surgiu o Clube da Esquina, com ícones como Milton Nascimento, Brant, Beto Guedes, Marcio e Lô Borges, Toninho Horta e Flavio Venturini e tantos outros músicos como Tulio Mourão, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura e o Cambada Mineira.

O Cambada lançou seu primeiro disco em 1999, quando ainda era uma espécie de cooperativa de músicos mineiros residentes no Rio. Em 2000 veio o segundo CD, “Cambada 2”. Em 2003 gravou o “Ao Vivo”, no Teatro Nelson Rodrigues no Rio de Janeiro. O disco concorreu ao prêmio SHARP de música daquele ano.

Em 2006 lançou o CD “Meu Recado” contando com a luxuosa participação de grandes músicos como Wagner Tiso, Toninho Horta, Vitor Biglione, Marcio Montarroyos Zé Renato e foi premiado como o terceiro melhor disco de MPB do ano ficando atrás do primeiro colocado, Chico Buarque, e do segundo colocado Caetano Veloso. Graças a esse CD o Cambada mostrou sua música por todo o país e, em 2012 lançou o CD e DVD “Urbana Fanzine”.

SERVIÇO

Cambada Mineira

  • Data: 8 de Setembro
  • Horário: 20h00
  • Local: Teatro Brigitte Blair
  • Endereço: – R. Miguel Lemos, 51 – H, Rio de Janeiro – RJ
  • Ingressos:
  • R$ 80, 00 (inteira)
  • R$ 40,00 (meia)

Link para compra:

https://bileto.sympla.com.br/event/85701/d/210687/s/1423046

Irreverência e Muita Treta em São Paulo

Fabio Rabin

Fabio Rabin

O comediante brasileiro Fábio Rabin está de volta ao país com grande expectativa, após uma série de participações em shows de comédia nos Estados Unidos. Rabin, que inclusive deixou sua marca no palco do prestigiado Comedy Store, está pronto para contagiar o público brasileiro com sua irreverência única.

O mês de agosto foi repleto de apresentações em diversas cidades brasileiras. Sendo o ponto alto a gravação de seu especial de comédia, intitulado “MUITA TRETA“, no dia 2 de setembro. O palco escolhido para registrar o show é o Teatro Bradesco, em São Paulo, onde o comediante segue até o dia 30 de setembro. Os ingressos para as apresentações já estão à venda no site do teatro.

Serviço

  • Fábio Rabin – Muita Treta
  • Temporada: Todos os sábados de Setembro.
  • Horário: 23h – Local: Teatro Bradesco
  • Endereço: R. Palestra Itália, 500 – 3° Piso – Perdizes, São Paulo – SP
    Classificação etária: 16 anos (maiores de 16 anos podem entrar desacompanhados)
  • Ingressos: https://encurtador.com.br/bzMY8

Obra coreográfica Sonâmbulo circula no DF em 3 teatros: CCBB Brasília, SESC Paulo Gracindo e Espaço Cultural Renato Russo

Sonâmbulo

Sonâmbulo

“A criação tem uma abordagem coreográfica que se apropria da passividade e da inércia normalmente vinculadas ao sono, como uma forma sorrateira de resistir às lógicas impostas pelo cotidiano, a exemplo do produtivismo exacerbado e do protagonismo”, explica Ramon Lima, coreógrafo e performer da obra.

Com classificação de 12 anos, a obra circula em 3 dos principais espaços teatrais do Distrito Federal — Plano Piloto e Gama —, em sua estreia no Brasil, entre os meses de setembro e outubro, com entradas pagas e gratuitas.

Além das apresentações, o projeto oferece uma roda de conversa sobre internacionalização de projetos em dança e uma oficina organizada como laboratório artístico para criações-solo.

Dois mundos

O sono como zona de resistência figura no cerne da obra. Adormecer, em Sonâmbulo,  é uma maneira de criar fissuras naquilo que é estável, promover o direito ao corpo.

O corpo que experimenta o sonambulismo existe entre dois estados, ou dois mundos, o do sono e o da vigília. “Regido pelas lógicas de ambos, o corpo sonâmbulo que nos inquieta, é ambíguo e não se submete a apenas uma norma de existência estabelecida. A condição de trânsito e equilíbrio precário faz emergir um lugar de reflexão sobre o que decidimos que é o normal, o possível e o desejável para um corpo”, complementa Ramon sobre a origem da obra.

Nesse lugar, talvez revele-se uma maneira diferente de lidar com as pressões da vida moderna, como o foco exagerado na produtividade e na busca por destaque pessoal. Dormir surge tanto como um ato de resistência a essas pressões quanto um espaço de liberdade e renovação.

Assim, a forma como Sonâmbulo ocupa o palco cria uma ligação direta com o lugar em que a peça é mostrada. Combina características físicas e metafóricas do espaço, encurtando a distância entre a obra e o contexto, permitindo que o público mergulhe profundamente em uma experiência artística, sensorial e política.

Confira a programação completa

CCBB Brasília — Centro Cultural Banco do Brasil

Teatro SESC Paulo Gracindo

  • Apresentações em 14, 15 e 16/09, às 20h (sessão extra, 15/09, às 16h).
    • Ingressos: gratuitos, mediante retirada de ingresso.

Espaço Cultural Renato Russo — 508 Sul

    • Apresentações em 29 e 30/09, às 20h; 01/10, às 19h (sessão extra, às 16h).
      • Teatro: Galpão Hugo Rodas;
  • Ingressos: gratuitos, mediante retirada no local, 1h antes da apresentação.
    • Roda de conversa  em 30/09, de 16h às 18h Internacionalização de projetos em dança: da criação à difusão.
      • Teatro: Galpão Hugo Rodas;
      • Ingressos: gratuitos, mediante inscrição online.
    • Oficina em 26/09, das 13h às 15h30; 27/09, das 10h às 18h; e 28/09, das 13h às 15h30h Travessia, desvio, abandono: laboratório artístico de criações-solo.
      • Teatro: Galpão Hugo Rodas;
  • Ingressos: gratuitos, mediante candidatura online e processo de seleção.
  • Classificação: 16 anos.

Ramon Lima

É bailarino e coreógrafo, cuja pesquisa propõe uma imersão sensível, abordando questões políticas, estéticas e éticas relacionadas à noção de direito ao corpo numa perspectiva ocidental e contemporânea.

No Instituto de Artes de Brasília, estudou Artes Cênicas, entre 2012 e 2016. Em 2019, integrou o Master Création Artistique na Universidade de Grenoble Alpes. Em 2021, criou seu primeiro solo, Protopolis, uma instalação coreográfica que questiona as noções de pertencimento. Em 2023, criou outra instalação MIRAGE, no âmbito do laboratório T.R.I.P, realizado no Le Pacifique – CDCN Grenoble — como parte de um dispositivo para o impulsionamento de jovens artistas emergentes.

Também colaborou com projetos de dança junto à coreógrafa Julie Desprairies, incluindo Actions tropicalistes (2020); Tes jambes nues (2020 e 2021); Les amies de Fontbarlettes (2024). Além disso, contribuiu com a coreógrafa Anne Collod na criação de CommeUne Utopie (2021, 2022 e 2023) e fez parte do projeto La danse des grues (2022), dirigido por Kitsou Dubois.

Em Portugal, Ramon Lima trabalhou como intérprete na última criação de André Braga e Cláudia Figueiredo, Cratera (2023).

Serviço: Espetáculo coreográfico Sonâmbulo.

Clarear – Somos todos diferentes chega a Nova Iguaçu

Teatro Cego

Teatro Cego

Nos dias 12, 13 e 14 de setembro, o público de Nova Iguaçu terá a chance de passar por uma experiência diferente e inclusiva: o espetáculo “Clarear – Somos todos diferentes” , da Companhia de Teatro Cego – uma peça de teatro em que os atores são portadores de deficiência visual, e, através de aromas, música e sensações táteis, entram na história através dos outros sentidos (olfato, paladar, tato e audição). Com entrada gratuita, o espetáculo de 40 minutos, será apresentado em dois horários, 18h e 20h,  no Teatro Sylvio Monteiro (Rua Getúlio Vargas 51 – Centro). 

“O processo de criação do Teatro Cego é todo baseado na desconstrução de personagens e espaços. E essa reconstrução é feita a cada espetáculo, diante do público”, adianta o diretor Paulo Palado.  Com texto de Sara Bentes, direção de Paulo Palado e elenco formado por Luma Sanches, Ghell Silva e Paulo Palado, “Clarear – Somos todos diferentes” é uma peça leve e bem-humorada que vai mexer com a sensibilidade dos alunos. Nesta montagem, além das experiências sensoriais, o tema também é totalmente voltado para a questão da integração. Cinco jovens dividem a mesma república. Uma deficiente visual, um deficiente auditivo, uma cadeirante, um argentino e uma torcedora fanática de um pequeno time local (em cada cidade será nomeado o time para qual ela torce). Com muito bom humor, a trama mostra a superação de dificuldades de comunicação e convivência, através da sinergia da amizade, em um espetáculo de 40 minutos que conquista a plateia com um paradoxo entre a complexidade e a simplicidade do tema.

O que é o Teatro Cego?

www.teatrocego.com.br

Desde 2012, a C-Três Projetos Culturais vem desenvolvendo o Teatro Cego, um formato teatral onde a peça acontece completamente no escuro, proporcionando, através da arte e do entretenimento, uma experiência única ao público, convidando-o a abdicar da visão e a compreender a trama através de seus outros sentidos (olfato, paladar, tato e audição), utilizando-se de aromas, música e sensações táteis.

A peça teatral tem em seu elenco atores com deficiência visual, cumprindo, assim, um papel social através da arte. Porém, para que haja uma integração, o elenco nunca é formado só por atores com deficiência visual.

Os espetáculos ”O Grande Viúvo”, ”Acorda, Amor!” e ”Um Outro Olhar” emocionaram espectadores em vários teatros do Brasil e tornaram-se grandes sucessos de público e de crítica.

O que é o projeto?

O projeto Clarear Para a Juventude é muito mais do que simplesmente uma temporada de um espetáculo teatral. O objetivo é criar um verdadeiro ciclo social e cultural, organizando debates com o intuito de discutir com o público presente nas apresentações teatrais, soluções para questões como acessibilidade e inclusão social, já que o espetáculo CLAREAR trata exatamente de questões que envolvem temas ligados à experiências sensoriais, sendo totalmente voltado para a integração entre as pessoas. O projeto está sendo realizado através da Lei Rouanet, com patrocínio da NTS. 

No local, os jovens serão recepcionados por monitores. Após cada uma das apresentações, na completa escuridão, acontecerá uma palestra seguida de uma roda de bate-papo, onde o público, privado da visão, vai participar de um debate com os artistas e produtores do espetáculo, e também entre si, surgirão questões como a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, acessibilidade em locais públicos para cegos, deficientes auditivos e cadeirantes, políticas públicas voltadas ao bem-estar de portadores de necessidades especiais, entre outras.

“O propósito é fazer com que surjam, através desses debates, novas ideias e possibilidades que possam vir a ser colocadas em prática, com o intuito de criar novas expectativas e possibilidades às pessoas com deficiências”, reflete o diretor Paulo Palado.

Serviço 

  • Teatro Cego apresenta:
  • Espetáculo “Clarear – Somos todos diferentes” 
  • – Dias 12, 13 e 14/9 em Nova Iguaçu 
  • Teatro Sylvio Monteiro (Rua Getúlio Vargas 51 – Centro) 
  • Horários: 18h e 20h 
  • Entrada gratuita 

Prevenção ao suicídio em escolas do Rio

Prevenção ao suicídio

Prevenção ao suicídio

Escolas estaduais do Rio de Janeiro e uma da Baixada Fluminense estarão recebendo a peça “Você não está Sozinho”. A obra, assinada e dirigida por Francis Ivanovich, tendo no elenco a atriz Carolina Barbato e o ator Filipe Neri, aborda de maneira sensível e profunda a relevância do cuidado, do diálogo e da prevenção ao suicídio. As apresentações, que acontecem até o dia 18, fazem parte do projeto Atitude Positiva do Firjan SESI. A peça conta com a chancela da Cia Teatral Ensinoemcena, que há 19 anos realiza espetáculos destinados à infância e juventude. Criada em 2004 por Francis Ivanovich, a Cia Teatral realiza apresentações em escolas, empresas, espaços culturais, teatros e comunidades.

Para o diretor Francis Ivanovich, a peça “Você não está Sozinho” configura-se como uma poderosa ferramenta de comunicação, especialmente dirigida a jovens estudantes que recebem apoio, afeto e compreensão. “Em um mundo onde o tema ainda é rodeado de tabus e complexidades, esta peça se destaca como uma iniciativa brilhante e vital”, diz.

O texto, que se revelou um desafio árduo tanto em sua concepção quanto em sua representação cênica, utiliza, por exemplo, o universo do tênis como um dos elementos para explorar a temática. “Foi um texto bem difícil de escrever e criar cenicamente, pois trata de um tema ainda tabu para a sociedade e de complexa abordagem. Recorri até ao ritual de uma partida de tênis para falar em cena sobre a temática, afirma Francis Ivanovich.

Francis conta que a ideia do tênis era rebater em palavras que agridem, como se fosse para jogar longe aquilo que incomoda. “Tem uma cena que a bolinha é uma fofoca na rede num grupo de WhatsApp, quando um ator joga a bola para o outro é como se estivesse enviando uma mensagem, uma fofoca, uma intriga, o jogador que recebe, não aceita a bola e sai do jogo, sai do grupo, a plateia aplaude” conta, acrescentando que o bullying é um dos maiores geradores da automutilação e até suicídio entre jovens.

A Cia Teatral Ensinoemcena possui em seu repertório peças que abordam além da prevenção ao suicídio, temas como bullying, relações familiares, drogas e também assuntos ligados a literatura e poesia, sempre com o objetivo de fazer ‘um teatro que faz pensar’.

A Cia está aberta a escolas, particulares ou públicas, para discussões de temas importantes e relevantes para os jovens. As instituições que queiram contratar as apresentações podem entrar em contato pelo e-mail ou no link: @frankfurtproducoes

Setembro Amarelo
Identificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo, o ‘Setembro Amarelo’ tem por objetivo impulsionar a conscientização popular quanto a necessidade de buscar ajuda em momentos de crise.

 Em 2022, foram registrados 16.262 suicídios, uma média de 44 por dia. Já entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, porcentagem que atinge 1,33 por 100 mil.

 Ficha Técnica:
Texto, direção e música: Francis Ivanovich
Atores: Carolina Barbato e Filippe Neri
Produção: Filippe Neri
Cia Teatral Ensinoemcena
Programação:
Dia 12/9 – Ciep Nação Mangueirense Governador Leonel de Moura Brizola, S.Francisco Xavier
Dia 15/9 – C.E. Professor Ernesto Faria, São Cristovão
Dia 18/9 – C.E. Pedro Álvares Cabral, São João de Meriti

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