Festa Literária no Renascença Clube

Renascença Clube lança a FLIRENA – Festa Literária do Renascença

Homenageada: Helena Theodoro

por Redação

O Renascença Clube lança no dia 14 de outubro a FLIRENA – Festa Literária do Renascença. Após cinco edições literárias que foram nominadas como FliSamba e FLIR, esta sexta edição prossegue com a mesma proposta que é reunir, em um mesmo evento, sambistas, escritores, poetas e empreendedores cujas obras tenham como foco a cultura afro-brasileira. A Festa Literária se alonga por um final de semana, com atrações que acontecem das 10h às 22h.

A escolha de Helena Theodoro para ser homenageada na FLIRENA se deve à sua identificação com o Renascença Clube e a sua trajetória como ativista antirracista, mulher negra do Axé, que tem o seu discurso temperado pela ancestralidade. A sua trajetória de vida, pessoal e profissional, está sempre entrelaçada com tudo que garanta uma vida plena e respeitosa para o povo preto.

Helena Theodoro (homenageada) e Selma Maria da Silva (curadora da FLIRENA)

Helena Theodoro (homenageada) e Selma Maria da Silva (curadora da FLIRENA)

O principal objetivo dessa festa é a valorização da cultura negra em suas mais variadas vertentes, apostando na diversidade cultural negra. As atividades serão realizadas no formato de uma feira com espaço para escritores, editoras e livrarias exporem as suas obras, assim como estandes para lançamentos de livros, dando visibilidade aos novos autores de publicações sobre a cultura afrodescendente.

Além da literatura, a programação engloba gastronomia com comida afro-brasileira, rodas de leitura e conversa, oficinas, debates, entrevistas com escritores negros e as tradicionais rodas de samba do Renascença.

Com a FLIRENA, o Renascença Clube, considerado um dos últimos quilombos urbanos da Cidade do Rio de Janeiro, traz à nossa cidade uma forma de incentivo à leitura sob a perspectiva do letramento preto antirracista ressaltando a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, o pensamento e as ideias de intelectuais negros brasileiros, a cultura e até as religiões de matrizes africanas.

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