A multiartista carioca Tatiana Dauster se prepara para lançar seu novo álbum de estúdio, “Origami”, em agosto. Produzido por Emiliano Sette, o álbum reunirá poemas da artista recriados em música, gravados com um espírito de performance livre ao vivo. O repertório do álbum é uma junção de composições com parceiros de longa data, como Jam da Silva, Wagner Pá e Magali, e inclui uma parceria inédita com Jorge Mautner chamada “O Amor é Fatal”.
“O Mautner é um marco pro disco. Em 2015, eu o conheci e chamei ele para fazer o meu show no festival Verão no Castelinho. Nós lotamos o lugar e desde então, criamos um carinho um pelo outro. Na pandemia, eu falei que estava fazendo um disco e queria fazer uma música com ele e ele me ofereceu um poema”, ela conta.
Logo depois, inspirada pelo que ouviu, ela compôs a melodia sem mexer em nenhuma palavra do poema original. A faixa ganhará também um clipe especial dirigido pelo cineasta Roberto Berliner (“Nise – O coração da loucura”, “A pessoa é para o que nasce”, “Todos os corações do mundo” e clipes icônicos dos Paralamas do Sucesso).
Completando 30 anos de carreira neste ano, a artista deu seus primeiros passos na carreira nos anos 90, como backing vocal para a banda Acabou La Tequila e sua estreia, com um disco homônimo produzido por Pedro Luís, foi em 1998. Agora, “Origami” marca seu quarto álbum na carreira. “Este é um disco muito espontâneo. Praticamente nós gravamos tudo ao vivo”, ela antecipa.
As canções de “Origami” caminharão por diversos gêneros, do jazz ao soul, da MPB até a psicodelia para falar, com um olhar feminino, sobre o amor, a sensualidade, a boêmia e o humor. Essa multiplicidade é a base de criação do álbum.
“O Origami tem dobras, tem papel, tem poesia, tem brincadeira. Você cria diversas formas, é divertido e poético! Achei uma boa analogia para o que penso sobre esse disco, que se desdobra em diversos ritmos sem perder a unidade tímbrica”, conclui Tatiana.
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