Inspirado nas estéticas e no caráter cíclico das mitologias africanas, a obra teatral com autoria e atuação de Fernanda Dias, direção de Vilma Melo se desenvolve em torno da Rainha Dandaluanda.
Ao se deparar com episódios nefrálgicos na infância, fantasia um diálogo com o Baobá e é correspondida. A magia que emana da árvore de origem africana, invade a cena e faz com que a mulher Dandaluanda, também alimentada pela sua ancestralidade, valorize sua identidade negra e se torne rainha. A árvore milenar de galhos compridos e raízes fortes é a referência de suas ancestrais femininas, ensinou-lhes valores africanos que serviram como antídotos que a faz e despertar para uma nova vida. Primeiro, como menina; em seguida como mulher e finalmente como rainha.
Aspas Fernanda Dias: autora do texto e atriz protagonista
“Podemos notar que no cenário cultural brasileiro os padrões e valores eurocêntricos dominam a cena. A carência de uma estética negra, neste campo, ainda é uma ação recorrente. Trata-se de um conjunto de engrenagens que silencia de modo subliminar as mulheres, principalmente as mulheres negras”
Serviço:
12 de maio – sexta-feira – 20h – Teatro Firjan Sesi Caxias – R. Artur Neiva – Circular, Duque de Caxias
13 de maio – sábado – 20h – Teatro Firjan SESI Jacarepaguá – Av. Geremário Dantas, 940 – Pechincha
Ingresso na Sympla – 20 e 10 reais – https://www.sympla.com.br
Classificação indicativa para maiores de 10 anos
Ficha técnica
Dramaturgia e idealização: Fernanda Dias
Direção: Vilma Melo
Argumento: Simone Ricco
Elenco: Fernanda Dias e Lidiane Oliveira
Musicistas: Beà e Rapha Morret (stand in)
Figurino: Clívea Choen
Desenho de luz: Binho Schaefer
Operador de luz: Victor Tavares
Direção musical e percussão: Beà
Coreografias: Fernanda Dias e Charles Nelson
Concepção de cenário e projeto gráfico: Cachalote Mattos
Produção executiva e assessoria de imprensa: Claudia Bueno
Realização: FIRJANSESI