Com produção do empresário e músico Pedro Borges e com curadoria do artista Sergio Mauricio Manon e da antropóloga Ana Amado, a Mostra Vagalumes 21 será uma exposição de arte que, juntamente com as apresentações e atividades multidisciplinares de frequências sonoras de cura, meditação, arte e educação que a acompanham, ocupará os três pavimentos do Pavilhão de Exposições Temporárias do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, de 18 de junho a 28 de agosto. A inauguração da Mostra se dará com o coquetel de lançamento da exposição de arte Vagalumes 21, no terceiro pavimento, com 12 artistas brasileiros.
O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro está inserido na exuberante Mata Atlântica, no alto Gávea, e tem obras de arte espalhadas pelos jardins. Lugar de beleza extraordinária, de história, cultura e arte, recebe em seus pavilhões recém inaugurados uma mostra conectada com o espírito de nosso tempo, multidisciplinar.
OBRA EM PROCESSO
A exposição VAGALUMES 21 vem suprir uma demanda cultural da cidade, como afirma o empresário e músico Pedro Borges: “Ao privilegiar a qualidade de troca com o público, a Mostra Vagalumes 21 vocaliza uma importante demanda cultural de nossa sociedade no século 21 e tem potencial para se tornar um evento de edição anual que inicie com uma publicação e se complete com exposição e múltiplas atividades”.
O LIVRO DE ARTE E A VISITA GUIADA
Além da exposição, o projeto contempla um livro de arte, visitas guiadas e oficinas, uma iniciativa única. “O grande mérito dessa iniciativa é promover o acesso às artes visuais, ao livro de arte, ao aprendizado de meditação, às sessões de sound healing, desfazendo a ideia de que estes sejam restritos a um interesse elitizado. As oficinas que transcorrerão ao longo da Mostra buscam dar aos participantes a oportunidade de ver, ouvir, fazer sinapses, sentir vibrações mântricas, e trocar percepções em uma atmosfera de acolhimento e qualidade de atenção. Tudo de graça. As diferentes atividades que compõem a Mostra entrelaçam-se na mesma motivação: trabalhar através da meditação e da arte e educação, o sentimento de que somos conectados uns aos outros, como um grande rizoma, somos como uma rede e precisamos cuidar que essa relação seja de saúde, de respeito, de construção de afinidades e interesses comuns, de inclusões, de troca e proveito. Entendemos que, em um mundo onde sobrepuja a intolerância e valorizam-se em tempo integral as diferenças, e as polaridades, uma Mostra que ilumine a importância de nos entendermos como seres culturalmente antropofágicos constitui um passo concreto de resistência ao mero canibalismo cultural a que estamos sujeitos em um mundo que, cada vez mais, nos virtualiza e nos segmenta em pequenas bolhas incomunicáveis”, afirmam os curadores.
PAREDES EXPOSITIVAS
A exposição promove o acesso ao livro de arte, ampliando-o para as paredes da exposição. “Como forma de promover a ampliação do acesso ao livro de arte e às artes visuais, o projeto Mostra Vagalumes 21 pretende expandir o livro para as paredes do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, promovendo uma exposição de arte, com algumas das obras de arte que integram a publicação de arte Vagalumes 21, dentro do mesmo conceito do projeto gráfico editorial da publicação”, afirma Sergio Mauricio Manon.
VIBRAÇÃO DA CURA, MEDITAR É PRECISO
Como parte da mostra, serão realizadas atividades multidisciplinares de meditação e arte educação. Mario Moura fará vibrar as frequências sonoras de cura; Nanda Jank ficará responsável pela coordenação das meditações guiadas; e Aline Froza, coordenará as visitas guiadas e oficinas de arte. “O objetivo é facilitar o acesso à arte contemporânea, criando condições para que um público diversificado viva experiências significativas ao se relacionar com as obras e participar das atividades multidisciplinares, expandindo seu conceito de arte e ampliando sua própria visão de mundo”, afirma Pedro Borges.
OS 12 ARTISTAS, OBRAS E SEUS PENSAMENTOS
Rodolpho Parigi sobre a obra Blue Violet Eckhout – “Meu trabalho acontece a partir do conflito entre realidade e ficção. A partir de desenhos, pinturas e performances, exploro um universo imagético de ficção auto imaginado, habitado por figuras híbridas ou andróginas de beleza estranha, formas que habitam a superfície como corpos vivos que poderiam até mesmo respirar ou se mover”
Danielle Carcav sobre a obra E continuamos a viver mesmo assim… – “Na minha pesquisa, tento estabelecer pontos emocionais e psicológicos a partir dos relatos, imagens e objetos do passado da infância das pessoas. Penso que, na infância, o uso do imaginário na construção de nossas memórias está totalmente associado ao modo como nosso senso afetivo age sobre nossas experiências”
Bruno Vilela sobre a obra O ritual -“O ritual é uma pintura que retrata bem essa minha vontade de fotografar meus sonhos e memórias. Uma mistura de foto de família — meu avô e seus amigos demarcando um terreno — e um ritual de iniciação na floresta. Puxando o fio mnêmico da imagem, a foto antiga que deu origem a obra, vai se dissolvendo em sua verdadeira vocação, a chave para o mundo dos sonhos, da espiritualidade e da magia. Algo que, por estar tão fundo no inconsciente, só é possível de ser visto iluminado pela luz azul do ritual, da lua e da fé”.
Pedro Varela sobre a obra Sem título“- A pintura que apresento na exposição Vagalumes 21 faz parte de minha mais recente série, na qual tenta criar uma paisagem que abarque o fluxo de imagens e experiências que estamos expostos, mesclando no mesmo plano nossas vivências analógicas e virtuais. Esse trabalho simula uma colagem de ideias, como as que venho trabalhando em desenho desde 2016, mas aqui aceito a bidimensionalidade do suporte tradicional da pintura, criando um jogo de perspectivas e profundidades ilusórias que escapam ao entendimento clássico da representação da paisagem, e propõem um mundo de perspectivas múltiplas e sobrepostas”.
Marcos Prado sobre a obra Os Carvoeiros– “Tive o privilégio de conviver com muitos carvoeiros durante os 7 anos de trabalho retratados neste ensaio fotográfico. Pessoas cujos avós e os pais haviam sido carvoeiros; e cujos filhos também o serão. Crianças como tantas no Brasil, sem futuro e sem esperança. Quem nasce carvoeiro tem apenas uma opção: ou vive do carvão, ou não vive. O destino dos carvoeiros é traçado pela economia mundial do ferro-gusa e do aço. Aos poucos, fui percebendo a resignação, o caráter e a dignidade com que essas pessoas encaram a dura realidade da sobrevivência. Compreendi também a conexão direta que existe entre nós e esses homens, mulheres e crianças: sentados em nossas casas, utilizamos tudo o que o ferro-gusa e o aço nos fornecem, sem perceber que o nosso conforto nasce com o suor de milhares de carvoeiros, que sobrevivem da derrubada e da queima de árvores.”
Talita Hoffmann sobre a obra Estacionamento -“Estacionamento é uma tela que fiz em 2015, que fazia parte de uma série de pinturas chamada Areia Movediça. Essa série explorava bastante a ideia dos espaços arquitetônicos urbanos que são demolidos e reconstruídos (e logo demolidos de novo), nesse canteiro de obras sem fim que acabam sendo as grandes cidades. O título da obra veio pela imagem principal de referência que utilizei para pintá-la, um estacionamento no centro de São Paulo. Há algo que gosto no embaralhamento dos planos das imagens utilizadas para esse trabalho – algumas feitas com o celular, outras retiradas do google maps, e outras vindas de recortes de design gráfico que são redesenhadas em uma composição que busca uma certa harmonia e diferentes leituras”.
Marcos Correa sobre a obra Texaco Dealers -“Essa pintura que chamei de Texaco Dealers, é uma apropriação, uma refação artesanal, de uma ilustração de uma campanha promocional. Acredito que é uma publicidade dos anos 50 ou 60. Quando a pintei, estava selecionando propagandas antigas que retratavam crianças com pratos exageradamente cheios, crianças com cereais, pães e copos transbordando, e também publicidades conhecidamente polêmicas de crianças com cigarros. São retiradas da época da guerra fria, e em comum todas essas imagens trazem o signo da fartura, mas também do consumismo e do desperdício. As cores são estridentes, gritantes e, em muitas delas, as crianças trazem no rosto uma expressão de uma voracidade ameaçadora. Ampliei essas imagens de circulação em massa, e dignifiquei-as como pinturas a óleo, na intenção de ressignificá-las e torná-las mais assustadoras ao dominarem um ambiente”.
Antônio Bokel sobre a obra Nova mitologia -“A série ‘Nova mitologia’ é uma tentativa de criar seres entidades, inspirados em culturas ancestrais. Essas entidades que permeiam minha imaginação são o resultado das minhas viagens astrais”.
Rogério Reis sobre a obra Phebolitos – edições de quarentena -“Odor de Rosas, Raiz do Oriente, Naturelle, Amazon, Toque de Lavanda e Alfazema Provençal são sabonetes que através do uso desacelerado entraram em meu campo de interesse e ganharam formas diferentes ao longo do isolamento doméstico da pandemia”.
Ilan Kelson sobre a obra Tempus fugit.- “A fotografia para mim é uma forma de parar o mundo, de estancar o ruído; e por trás de cada ruído existe um silêncio adormecido. Esse silêncio para mim é algo fundamental. Tempus fugittrata da relação do sujeito com o tempo, da dor da finitude e também dos nossos encantos. Esse trabalho foi um processo de autoconhecimento focado em meu inconsciente fotográfico. São diversos símbolos que trago para a fotografia – a névoa como impermanência, as pedras como eternidade, o céu que contextualiza nossa verdadeira dimensão. Hoje percebo que essas imagens são uma catarse, fruto dos meus devaneios, das minhas buscas e aflições e, principalmente, do que me mobiliza e emociona”.
Manon sobre a obra Mutação -“Em minhas pesquisas visuais, parto do pressuposto de que a realidade é tecida por relacionamentos entre todos os seres vivos, dentro de um grande jardim das sinapses. Crio, desenho e pinto imagens de uma rede neural, subterrânea, inteligente e criativa, que sonha e é poética. Estamos nesse sonho juntos com os micélios, as plantas e os animais, e o inconsciente de todos eles se conecta ao nosso. É esse universo que trago para a pintura”.
Smael Vagner sobre a obra O baile -“Durante o lockdown, ficamos sem perspectiva do que iria acontecer com a humanidade, foi nesse período que nasceu a série “desejos da quarentena” aonde o artista imprimiu nas obras seus ideais de futuro para fugir de um momento de incertezas. A obra “o baile” revela a vontade de confraternizar em torno da dança e da socialização humana. Um questionamento sobre o que seria o futuro e os conflitos da nova normalidade”.
Serviço: Exposição Vagalumes 21
Abertura: 18 de junho de 2022, das 13h às 18h
Exposição: até 28 de agosto de 2022
Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro
De quinta a domingo, das 9h às 16h
Estrada Santa Marinha, s/nº – Gávea, Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 3443.6341
Entrada gratuita
Todas as atividades da mostra são gratuitas:
- Sound healing, com o músico Mario Moura.
Sábados, às 15h
- Meditação guiada com professores sob coordenação de Nanda Jank:
Dias 24/6, 8/7, 22/7, 5/8, 19/8, sextas-feiras, às 13h
Dias 1/7, 15/7, 29/7, 12/8, 26/8, sextas-feiras, às 14h
Sábados, às 14h
faixa etária: a partir dos 10 anos
- Oficinas de arte, sob coordenação de Aline Froza:
Sextas, das 14h às 15h30 para escolas, mediante agendamento prévio.
faixa etária: a partir dos 10 anos
Publicação Vagalumes 21 – publicação bilíngue, fine art, em grande formato; 184 páginas
Preço: R$180,00
Notas Biográficas
Rodolpho Parigi Exposições individuais 2018 • Galeria Triângulo, São Paulo, Brasil 2017 • Modelo vivo – Fancy Violence, Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil 2015 • Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil 2014 • El Bestiário, Sketch, Bogotá, Colombia 2014 • Rodolpho Parigi & Fancy Violence, Carbono Galeria, São Paulo, Brasil 2014 • The Interview Room, Phosphorus, São Paulo, São Paulo, Brasil 2014 • Debate com o artista Stewart Wool, Mendes Wood, São Paulo, Brasil2014 • Fancy Violence, residency and exhibition at Phosphorus, São Paulo, Brasil 2013 • Casa Modernista, São Paulo, Brasil2013 • Febre, Pivô, São Paulo, Brazil 2013 • Projeto de Ocupação A Pipa: Rodolpho Parigi, Praça Victor Civita, São Paulo, Brasil2011 •Atraque, Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil 2010 • Abstract Nerveux, Amt I Torri & Geminian Gallery, Milan, Italy
Danielle Carcav é potiguar, mas, desde 2008, vive e trabalha na capital do Rio de Janeiro. Ano no qual abandonou a engenharia e ingressou na Escola de Artes do Parque Lage. Participou de diversas exposições, sendo algumas delas em importantes salões no Brasil. Citando alguns: 35 º SARP (Ribeirão Preto); Novíssimos 2010 (Rio de Janeiro); 38º Salão Luiz Sacilotto (Santo André/SP); Salão do Mato Grosso do Sul (Prêmio de aquisição em 2010) e 19º encontro de artes de Atibaia (menção honrosa). Em 2012, Carcav foi uma das artistas indicadas ao prêmio Pipa.
Bruno Vilela nasceu em Recife, onde vive e trabalha. Estudou Belas Artes na UFPE e, de 1998 a 2002, anatomia e pintura com o mestre japonês Sunishi Yamada. A obra do artista está presente nas principais coleções do Brasil, como o CCSP, e em coleções internacionais, como o Banco Mundial em Washington. Em 2014, os cineastas Beto Brant e Cláudio Assis produziram um documentário sobre a obra do artista. Em 2010, ganhou o Prêmio Funarte de Artes Visuais. Transita entre pintura, fotografia, desenho, escultura e literatura, sempre criando uma mitologia pessoal de realismo mágico espiritual.
Pedro Varela (Niterói, Brasil, 1981) vive e trabalha em Petrópolis. Entre suas principais exposições destacam-se Trail with no end in sight, Galeria Enrique Guerrer, México, 2019; Autofágico, Zipper Galeria, São Paulo, 2019; Tender constructions(com Carolina Ponte), Cité des Arts Paris, 2017; Pedro Varela, Zipper Galeria, São Paulo, 2016; O grande tufo de ervas(com Mauro Piva), Galeria do Lago, Museu da república, Rio de Janeiro, 2015; Crônicas tropicais, MDM Gallery, Paris, 2015; Tropical, Galeria Enrique Guerrero, México, 2014; Dusk to dawn… Threads of infinity (com Carolina Ponte), Anima Gallery, Doha, Catar, 2014; Pedro Varela, Centre Culturel Jean-Cocteau, Les Lilas, 2014; Pedro Varela, Xippas, Montevidéu, 2013; Tropical, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2012.
Marcos Prado é fotógrafo, diretor e produtor de cinema. Sócio da Zazen produções, dirigiu os premiados longas Estamira(2004), Paraísos artificiais(2010), Curumim(2016) e Macabro(2019). Produziu os também premiados longas Tropa de elite, 1 e 2, e os documentários Ônibus 174, Garapae Segredos da tribo. Como fotógrafo desenvolveu ensaios como Free Tibet, Os carvoeirose Jardim Gramacho. Premiado no World Press Photo, no Focus on your World, da ONU, e no Hasselblad Master. Participou de várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Autor de dois livros, possui fotos nos acervos permanentes do MAM/RJ, do MAM/SP, e do MASP. Os carvoeirosfaz parte do acervo da biblioteca nacional da França.
Talita Hoffman (Porto Alegre/RS, 1988) é formada em designgráfico e artes visuais. Desde 2008, trabalha como ilustradora e designerpara diversos veículos, dentro dos universos da música, artes e literatura. Em seu trabalho, explora a relação entre paisagem, desenhos arquitetônicos e designgráfico através da pintura e do desenho. Dentre suas principais exposições, destacam-se: Fumetto International Comix Festival (coletiva Lucerna, Suíça, 2018); Areia Movediça(individual, Galeria Lume, SP, 2015); Cidade do interior(individual, Galeria Logo, SP, 2013); Transfer(coletiva, Pavilhão das Culturas Brasileiras, SP, 2010). Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.
Marcos Corrêa nasceu no Rio de Janeiro em 1976. Iniciou seus estudos pela Engenharia, traz fascínio pela física e por ilustrações científicas. Graduou-se em designpela Univercidade e Associate Degree, em Fine Arts, pela Parsons School of Design e estudou no Parque Lage. Sob a premissa da pintura, investiga a relação da cultura audiovisual, consumo, crenças e política. Utilizando uma variedade materiais e de recursos para aplicar tinta na tela, simula diferentes modos de fabricação de imagens, entre deslocamentos, apagamentos e abstrações. Faz alusões tanto à propaganda, como às diferentes escolas e estilos da história da arte. Em serigrafias, mantém um trabalho extenso que mistura arte óptica-gráfica à diagramas didáticos e esquemas científicos. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Antônio Bokel, nascido em 1978, no Rio de Janeiro, formou-se em designgráfico pela Univercidade, em 2004. Realizou a sua primeira exposição individual em 2003, na Ken’s Art Gallery, em Florença, Itália, onde residiu e fez cursos de fotografia e história da arte. No Rio de Janeiro, teve aulas de modelo vivo com Bandeira de Mello e fez cursos de pintura com João Magalhães e Luiz Ernesto, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ao longo das duas últimas décadas, tem apresentado seu trabalho no Brasil e no exterior. Possui obras no acervo do MAR (Museu de arte do Rio), no MAM (Museu de arte moderna do Rio de Janeiro) e Coleção Gilberto Chateaubriand.
Rogério Reis, 1954, costuma se apresentar como paparazzi dos anônimos da chamada street photography carioca. Nos anos 70, estudou fotografia no Bloco Escola do MAM-RJ com o prof. George Racz e é formado em Jornalismo. Emprestou seu nome ao personagem do fotógrafo no filme Cidade de Deus e seus ensaios estão presentes em coleções como: Biblioteca Nacional da França, Paris (2021); Chengdu Contemporary Arts Park Museum, China (2017); MAR-Museu de Arte do Rio (2015); Maison Européenne de la Photographie, Paris (2014); MAM-Museu de Arte Moderna, RJ (2002); Douglas Nielsen Collection, no Tucson Museum, EUA (1996).
Ilan Kelson cria imagens que aprofundam os questionamentos da existência e expõem o assombro diante da aparente finitude, buscando captar o instante intangível de um novo ciclo, sempre em transformação. Tendo publicado seu livro Tempus Fugit, pela Foto Editorial, em 2020, Ilan foi indicado a concorrer ao Prêmio Pipa 2021 e ao Prêmio de melhor livro do ano pela PhotoESPANA, na categoria internacional.
Sergio Mauricio Manon em sua obra surpreende a racionalidade de nosso olhar e nos lança em uma espécie de surrealismo vegetal, ancorado em uma pesquisa de longa data que observa fundamentalmente que a realidade é tecida por relacionamentos entre todos os seres vivos. Na série Cubofagia, vida e morte são como um sonho dentro de outro. Estamos nesse sonho junto com as plantas, e o inconsciente delas se conecta ao nosso. Carioca, é artista desde sempre. Entre os anos 80 e 2019, participou de diversas coletivas e individuais, realizou curadorias e na condição de editor lançou a publicação Santa Art Magazine.
Smael Vagner: Começou a grafitar em 1999, nas ruas do Rio de Janeiro. Com o aprofundamento em seu trabalho, o artista desenvolveu estilo e conceito próprios. Em 2003 já se destacava no espaço da cidade e sua participação no circuito cultural e artístico abriu novos desafios à sua linguagem o que instigou experiências em novos suportes além dos muros e dos equipamentos urbanos.
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