Diego Bragà convoca o enterro da sociedade falocêntrica no videoclipe de “RÉQUIEM”

Sair da cripta de um relacionamento tóxico, se empoderar e dizer um belo não à sociedade falocêntrica. Esse é o mote da música e do videoclipe “RÉQUIEM”, da artista não-binária e transfeminina Diego Bragà. O clipe terá lançamento oficial nesta sexta, 4 de agosto, no YouTube.

A faixa “RÉQUIEM” tem produção musical da DJ Boss in Drama, responsável canções de Linn da Quebrada, Gloria Groove, Karol Conká, Paulo Ricardo, etc, e é a quarta do EP visual “SUPERPUTA SPIRITUAL”. Além da composição, Diego Bragà também assina a direção do vídeo, que tem como bases a estética punk-feminista e trash.

“A ideia tanto para a música, quanto para o clipe é muito simples: empoderar as manas|manxs|manos que estão vivendo relacionamentos tóxicos e que estão mendigando por amor por achar que não são merecedoras. Este é um sentimento recorrente na comunidade queer e LGBTQIAPN+, com pessoas que muitas vezes que vivencia rejeição desde muito jovem, dentro e fora de casa”, diz Diego Bragà, artista mineira, que vive entre Belo Horizonte e Lisboa.

Para transpor essas ideias a um universo visual, o clipe abraça a estética punk-feminista e propõe um divertido, porém reflexivo, enterro do falo e da sociedade falocêntrica como um todo. Gravado com uma mini-DV, o vídeo traz uma textura de imagem que recorda os vídeos caseiros feitos na infância.

“É um réquiem afetivo e divertido, um hino de libertação, criado com a Boss in Drama, numa música para a morte do patriarcado”, diz Diego.

“RÉQUIEM” faz parte do EP “SUPERPUTA SPIRITUAL”, um manifesto musical, visual e literário criado por Diego e que traz para o centro a figura de uma heroína latino-americana do futuro, a Superputa: não-binária, sensual e misteriosa, que provoca reflexões com a sua música.

Além das referências já citadas, o videoclipe de “RÉQUIEM”, filmado em Portugal, também traz a estética tokusatsu – as séries japonesas de live action dos anos 80 que viraram verdadeiros hits no Brasil, como Jaspion e Changeman -, além de A Família Addams, Lady Gaga, “Girls on Top”, “Absolutely Fabulous” e o bordão empoderador de Ana Maria Braga: “Acorda menina!”.

SOBRE DIEGO BRAGÀ  (ela/dela – elu/delu): Artista multidisciplinar luso-brasileira que se identifica como não-binária transfeminina. Desde criança é uma pessoa andrógina e vegetariana. Nasceu em Belo Horizonte e vive entre Lisboa e Brasil. Em 2022, como cantora@, lançou um EP/compacto duplo (como nos anos 80) chamado “Geografia do Amor” pelo selo independente Estudio304 que foi categorizado como avant-pop e distribuído pela Altafonte Brasil. Este EP possui duas músicas, “Perfume da Luz” (LADO A) e “Fogo de Amor” (LADO B). O EP foi produzido por Chico Neves – produtor musical brasileiro que já produziu Gilberto Gil, Arnaldo Antunes, Los Hermanos e Milton Nascimento. Iniciou a sua carreira profissional ainda adolescente através da dança (ballet/moderno e jazz). Em 2021, através de um filme autobiográfico, recebeu a fellowship para jovens criador@s do Sundance Film Festival (Sundance Ignite) e o seu filme “Think About The Beautiful Future Ahead” atualmente está no Op-Docs do The New York Times. Como criador@ recebeu, no Brasil, os prêmios: Revelação pela Revista Encontro, Prêmio Cena Minas, destaque dos jornais Estado de Minas, O Tempo e Hoje Em Dia como representante de uma nova geração de criador@s e o Prêmio CenaEspetáculo por “Em Louvor à Vergonha”. Além de “BATA-ME! (Popwitch)”, ter sido escolhido pelo Ministério da Cultura para a mostra WorldCup como uma das representantes da criação contemporânea brasileira. Estudou Atuação/teatro no conservatório da Universidade Federal de Minas Gerais. A convite de Thomas Prattki foi para Londres estudar “Creating Theatre e Performance” na conceituada London International School of Performing Arts. Teve aulas individuais com Jacquie Crago – preparadora de elenco do Royal Shakespeare Company – para as personagens jovens e femininas de William Shakespeare.

FICHA TÉCNICA – FAIXA ‘RÉQUIEM’:

Composição e voz: Diego Bragà

Produção musical: Boss in Drama

Baixo, percussões, synths: Filipe Sambado

Mixagem: Filipe Sambado

Masterização: Diana XL

Assessoria de imprensa: Mario Camelo/Prisma Colab

Distribuição: Tratore

Apoio à criação musical: QUEER ART LAB

FICHA TÉCNICA – Álbum visual SUPERPUTA SPIRITUAL:

Roteiro, Direção, Música, Produção Musical e Executiva: Diego Bragà

Codireção e câmeras: Marta Sousa Ribeiro

Direção de Arte e Pinturas: Martîm

Figurino: CVNT3000 por Isabella Corá

Montagem, Cor e Legendagem: Luisa Melo

Cabelo e Make-Up: Flávio Silva

Desenho de som: Diana XL

Apoio: FESTIVAL DE TEATRO DE EXPRESSÃO IBÉRICA (FITEI)

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