Gargalhada selvagem

Gargalhada Selvagem faz temporada na Zona Norte do Rio

por Waleria de Carvalho

‘Rir de nós mesmos nos aproxima mais daquilo que somos!’ – a frase pode resumir o mote inicial de ‘Gargalhada Selvagem’, escrita em 1987 pelo norte-americano Christopher Durang e sucesso em dezenas de países, com seu humor ácido e uma irresistível linguagem pop. O texto, uma sátira social marcada por referências ao Teatro do Absurdo, chega pela primeira vez ao Brasil pelas mãos de Guilherme Weber, que reuniu um trio com larga experiência na comédia para a missão: Alexandra Richter, Rodrigo Fagundes e Joel Vieira. Comediantes consagrados em programas humorísticos e na internet, os três mergulham em uma comédia underground pela primeira vez. ‘Deslocar comediantes populares para o humor nervoso e provocativo do teatro nova iorquino dos anos 80 tem um sabor especial e particular nesta montagem’, diz o diretor

Depois da bem-sucedida temporada em São Paulo e primeira turnê (Campinas, Belo Horizonte, Vitória e Porto Alegre), ‘Gargalhada Selvagem’ chegou ao Rio e agora ela reestreia na cidade para uma curtíssima temporada popular, de 12 a 27 de agosto, Centro Cultural João Nogueira (Imperator).

O texto, com título em inglês ‘Laughing Wild’, teve 13 outras montagens em países como Austrália, Inglaterra, Espanha e Argentina. Ao todo, as produções acumularam mais de cinco milhões de espectadores em todo o mundo. O texto teve produções de grande sucesso nos Estados Unidos, sendo um marco na Off Broadway em Nova Iorque.

‘Gargalhada Selvagem’ se desenrola a partir de um encontro no supermercado entre um homem e uma mulher, ambos atores. Estruturada em três atos, a peça apresenta dois monólogos e um terceiro momento em que os personagens se reúnem para uma sequência hilária, que alterna entre o embate, o pesadelo, o colapso e o delírio. A adaptação de Guilherme Weber revisita outros textos do autor e presta uma homenagem ao teatro underground dos anos 70, ambiente que modelou a obra de Durang:

‘Nossa versão pretende ser uma homenagem à comédia como linguagem. É também uma homenagem ao Teatro do Absurdo e à própria e extensa obra do dramaturgo e todos os subgêneros de comédia que ela ambiciona abordar. Para compor esta nova partitura, busquei destacar a cultura queer, a reciclagem de estereótipos, o artificialismo, a vulgaridade, a paródia e também fui inspirado por diversos estilos de comédia, como a screwball comedy dos anos 30, monólogo de fluxo de consciência, stand up, vaudeville, piada de salão, casamento disfuncional… Estes adoráveis personagens em crise usam o humor como escudo, a linguagem como arma e a piada como um colete salva vidas. E nos ensinam que rir pode ser uma maneira muito elegante de encarar o desespero’, analisa o diretor.

A montagem é comandada por um time de peso. A idealização é dos produtores Bruna Dornellas e Wesley Telles da WB Produções, que em sua pesquisa de dramaturgia se encantaram com a ferocidade e a comicidade do texto e resolveram apostar em uma versão brasileira. A produtora também é responsável por outros grandes espetáculos que marcaram o panorama teatral recentemente, como: ‘Através da Iris’, com Nathalia Timberg, ‘Misery’, de Stephen King, com Mel Lisboa e Marcello Airoldi e ‘Três Mulheres Altas’, de Edward Albee, com Deborah Evelyn, Nathalia Dill e Suely Franco.

‘Gargalhada Selvagem’ é uma sátira social que usa o poder corrosivo da comédia para satirizar e refletir sobre costumes, como a neurose da vida em uma grande cidade, os relacionamentos amorosos, a positividade sufocante que a sociedade nos exige e o artificialismo de algumas relações.

‘A ferocidade da vida nas grandes cidades apenas aumentou desde que o texto foi escrito e é nesta observação que os personagens são criados. Eles são um catálogo de neuroses da vida urbana e, quando estes catálogos se encontram, explodem em comédia’, reflete Guilherme Weber, cuja trajetória como diretor é marcada por encontros com dramaturgos contemporâneos e repleta de êxitos, como as recentes montagens de ‘Tudo’ (2022), de Rafael Spregelburd, com Julia Lemmertz, Vladimir Brichta, Dani Barros, Claudio Mendes e Marcio Tito, ‘Peça do Casamento’ (2019), de Edward Albee, com Eliane Giardini e Antonio Gonzales, ‘Os Realistas’ (2016), de Will Eno, com Debora Bloch, Mariana Lima, Emilio de Mello e Fernando Eiras, ‘Os Altruístas’ (2011), de Nicky Silver, protagonizado por Mariana Ximenes e Kiko Mascarenhas.

Para a criação deste novo trabalho, Guilherme conta que a primeira referência foi a sua pesquisa sobre o humor Camp e Queer, com foco nos herdeiros do Teatro do Ridículo, muito conhecido no Brasil pela figura de Charles Ludlam, autor do fenômeno ‘Irma Vap’. Este teatro alternativo e hilariante criado em Nova York nos anos 70 e 80 moldou um tipo de humor característico que reverbera até hoje.

‘Era uma época de profunda provocação e a comédia sempre foi um terreno fértil para a observação aguda do comportamento humano e seus desvios e desvãos. Foi com o filtro deste teatro que trabalhei nossa versão do texto. Quanto à cena, meu ponto de partida é o corpo dos atores, o desenho que cria narrativas, as tensões que criam comédia. Alexandra e Rodrigo são dois grandes comediantes populares fazendo aqui o trabalho sofisticado de conjugar diferentes tipos de comédia’, analisa o diretor. Este espetáculo é patrocinado pela VIVO e PRIO através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Guilherme Weber

Guilherme Weber é ator, diretor, roteirista, curador e produtor. É um dos fundadores da Sutil Companhia de Teatro, uma das mais importantes da história do país, na qual atuou e assinou a cocriação de diversos espetáculos por vinte anos. Trabalhou com os maiores nomes do teatro, do cinema e da televisão do Brasil. Duas vezes ganhador do prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor ator, no teatro e na televisão, foi curador do Festival de Teatro de Curitiba, o maior festival da América Latina, durante cinco anos. Como diretor assinou a direção geral de diversos espetáculos, entre eles “Os Altruístas” texto de Nicky Silver, “Os Realistas” texto de Will Eno, com a qual foi indicado ao Prêmio Cesgranrio de melhor diretor, “Peça do Casamento” texto de Edward Albee e “Tudo” texto de Rafael Spregelburd com o qual está indicado ao prêmio Cesgranrio de melhor direção da temporada de 2022. Com sua estreia na direção de longa metragem, com o filme Deserto, ganhou o prêmio de melhor direção no Los Angeles Brazilian Film Festival. O filme ganhou também o prêmio de melhor direção de arte no Festival de Brasília, melhor filme estrangeiro no Catalina Film Festival na Califórnia e melhor fotografia da Associação dos Fotógrafos de Portugal.

Alexandra Richter

É atriz e humorista no cinema, teatro e televisão. Na televisão, começou no ano 2000, fazendo a novela “Laços de Família”, na Rede Globo. E desde então participou dos seguintes trabalhos: “Xuxa-Só Para Baixinhos” (2001), “Brava Gente” (2001), “Coração de Estudante” (2002), “A Diarista” (2005), “Carga Pesada” (2007), “Toma Lá Dá Cá” (2008), “Zorra Total” (2008), “Os Caras de Pau” (2011), “Cheias de Charme” (2012), “Malhação” (2013), “Boogie Oogie” (2014), “A Regra do Jogo” (2015), “Rock Story” (2016), “O Tempo Não Para” (2018) e “Além da Ilusão” (2022).

No cinema, Alexandra Richter já participou de” Xuxa E O Tesouro Da Cidade Perdida” (2004), “Xuxa em Sonho de Menina” (2007), “Xuxa e o Mistério de Feiruinha” (2009), “Divã” (2009), “Minha Mãe é uma Peça” (2013, 2016 e 2019) e “Amor.com” (2017).

E, no teatro, a atriz e humorista já participou de inúmeras peças, como “Loja de Brinquedos”, ”Festa na Floresta”, “O Santo e a Porca”, ”Os Amantes do Metrô”, “Os Saltimbancos”, “Terror na Praia”, “Cicejar Mundano”, “Tistu, O Menino Do Dedo Verde”, “Uma Loira na Lua”, “Divã”, ”Salada”, “Toalete” e “História de Nós Dois”, que ficou em cartaz há mais de 10 anos.

Rodrigo Fagundes

Nasceu em Juiz de Fora em 1972. Mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar comunicação na PUC, formou-se em 1996. Seu personagem mais famoso é o Patrick, do humorístico Zorra Total.

Antes disso, fez várias participações em séries e novelas da Rede Globo. Sua primeira aparição foi na novela “Kubanacan” (2003). Em seguida, fez participações em “Um Só Coração” (2004), “Sexo Frágil” (2004), “Programa Novo” (2004) e América (2005).

Saiu do “Zorra Total” em 2014 e em 2015 fez seu primeiro papel fico em novelas, interpretando o porteiro do edifício Sereia do Leme na novela “Babilônia”, de Gilberto Braga. Em 2017, interpretou o mordomo Nelito na novela “Pega Pega”.

Recentemente, Rodrigo Fagundes, fez parte do elenco da novela “Cara e Coragem” (2022). Em peças de teatro, participou de “Surto” e “O Incrível Segredo da Mulher Macaco”, entre outras.

Ficha Técnica

  • Texto original: Christopher Durang
  • Tradução: Bárbara Duvivier e Guilherme Weber
  • Direção geral e adaptação: Guilherme Weber
  • Elenco: Alexandra Richter, Rodrigo Fagundes e Joel Vieira
  • Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles
  • Figurinos e adereços: Kika Lopes
  • Cenário e adereços:  Dina Salem Levy
  • Desenho de luz: Renato Machado
  • Trilha sonora: Jayme Monsanto
  • Preparador corporal: Toni Rodrigues
  • Preparadora vocal: Carla Guapyassú
  • Design Gráfico:  Leticia Andrade e Natalia Farias
  • Assistente de direção: Pedro Rothe
  • Produção executiva: Aline Gabetto e Clarice Coelho
  • Assistente de figurino: Mirian Cavour
  • Costureira: Fátima Felix
  • Assistente de cenografia Rio de Janeiro: Raquel Winter Kreis
  • Visagismo: Verônica Rodrigues
  • Vídeos: Chamon Audiovisual e Sonan Filmes
  • Diretor de palco: Diego Rodrigues
  • Contrarregra: Adriana Oliveira
  • Operador de som: Kelson Santos
  • Operador de luz: Luana Della Crist
  • Camareira: Silvia Oliveira
  • Assistente de produção: Bruna Sirena
  • Motion Design: JLStudio
  • Mídias Sociais: Ismara Cardoso
  • Gestão de Projetos: Deivid Andrade
  • Coordenação Administrativa: Leticia Napole
  • Assessoria Contábil: Leucimar Martins
  • Assessoria Jurídica: PMBM Advocacia.
  • Assessoria de Comunicação: Pedro Neves / Clímax
  • Apresentado por: Ministério da Cultura, Vivo e Prio
  • Produtora associada: WB Entretenimento
  • Realização: WB Produções

SERVIÇO

GARGALHADA SELVAGEM

  • Estreia 12 de Agosto no Centro Cultural João Nogueira – Imperator
  • Temporada de 12  a 27 e Agosto de 2023
  • Sextas e sábados às 20h e aos domingos às 19h

As sessões aos domingos contam com intérprete de Libras
Ingressos: R$ 50,00 inteira I R$ 25,00 meia entrada

CENTRO CULTURAL  JOÃO NOGUEIRA – IMPERATOR

Rua Dias da Cruz, 170 – Méier
Telefone: 2332-9223
 Clientes Vivo Valoriza, plataforma de relacionamento da Vivo, tem desconto de 50% na compra de até dois ingressos
 Classificação: 14 anos
Duração: 75 minutos
Gênero: Comédia
Capacidade: 751 lugares
Vendas onlinehttps://www.sympla.com.br/
Bilheteria: Aberta nos dias de espetáculo das 15h até o início do espetáculo
Telefone: 2232-9223

Devido ao grande sucesso, Susana Vieira faz apresentação extra de ‘Shirley Valentine’ no dia 11 de agosto

Susana Vieira

Susana Vieira – Foto de Daniel Chiacos

O sucesso da temporada carioca foi tamanho que Susana Vieira fará uma sessão extra de ‘Shirley Valentine’ na próxima sexta, dia 11 de agosto. Com direção de Tadeu Aguiar, o espetáculo tem apenas mais três apresentações no Rio (de 11 a 13 de agosto), no Teatro Casa Grande, e celebra 60 anos de carreira e 81 de vida da atriz.  O monólogo é um dos mais importantes textos do teatro moderno, com encenações premiadas em todo o mundo.  apresenta Shirley, uma mulher casada, mãe de dois filhos, que convive com o pior tipo de solidão: aquela que se sente mesmo estando acompanhado. A versão brasileira de Miguel Falabella trata com leveza e muito bom humor os dilemas da personagem. Na peça, a protagonista divide com o público suas angústias, buscando entender aonde foram parar seus sonhos. E também as situações inusitadas e pra lá de engraçadas que marcam sua trajetória.  Cansada de conversar com as paredes (literalmente), Shirley Valentine decide dar uma virada em sua vida e faz uma viagem em busca de encontrar a felicidade e, sobretudo, se reencontrar.

A montagem é uma nova leitura para o clássico de Willy Russell, que já teve encenações premiadas no Brasil e também um filme de sucesso. Susana estreou esta versão no Rio de Janeiro e passou por Portugal, Porto Alegre, Goiânia, Belo Horizonte e São Paulo. Susana se apresentou na capital paulista com duas temporadas de sucesso.

A peça traz essa protagonista solitária que decide conhecer a Grécia, ao lado de sua melhor amiga Wanda, sem a família, nem mesmo Joel, o marido controlador. Shirley decide embarcar nessa viagem – uma divertida jornada ao encontro do seu verdadeiro eu. Shirley está cansada da indiferença do marido, cuja principal preocupação é saber se terá carne no jantar. Os filhos Milandra e Jorge cresceram e só lembram da mãe na hora dos problemas. Com o passar dos anos, no lugar da mulher cheia de anseios e vontade de viver, só resta aquela que se deixa levar por situações comuns do dia a dia, que nem de longe se parece com a figura que protagoniza as boas memórias que tem da juventude.

Quando Shirley Valentim transformou-se em uma Shirley qualquer?  Atrás dessa resposta, ela cria coragem e embarca com destino à Grécia escondida de Joel. É um voo rumo à liberdade, à possibilidade de reencontro com a menina sonhadora e cheia de vida que Shirley foi um dia.

A protagonista fala do ser humano, daquele instante em que se percebe que o tempo passou e a vida ficou parada em alguma esquina. Mostra que nunca é tarde para recomeçar e tomar um bom vinho branco para encarar os fatos com leveza e bom humor, até quando tudo parece estar dando errado. Os dilemas de Shirley são tão dela quanto nossos e podem fazer parte da rotina de qualquer espectador.

O espetáculo conquista plateias do mundo inteiro desde sua primeira versão, em 1986, quando estreou em Londres, sendo agraciado com o prêmio Laurence Olivier Awards de melhor comédia e melhor atriz (Pauline Collins). Em 1989, entrou em cartaz na Broadway e Pauline Collins levou para casa o Tony Awards. No mesmo ano, estreou a versão cinematográfica, também com Pauline Collins, indicada ao Oscar e Globo de Ouro, e vencedora do British Academy Film Award.

 O encontro de Susana e Shirley

Susana Vieira apaixonou-se pela peça à primeira leitura. “Quando Miguel me entregou o texto, fiquei encantada, fascinada pelo humor da personagem, pela força e coragem que ela tem de ir atrás da felicidade. Shirley vai à luta. Todas nós mulheres temos várias coisas dela, por mais diferentes que possamos ser”, conta. A atriz ressalta que, apesar da dureza da vida, Shirley jamais perde o bom humor. E, se as paredes são a companhia da personagem, Susana tem a plateia como confidente: “É um monólogo, mas não me vejo sozinha em cena. Somos o público e eu”, celebra.

O texto passeia pela comédia com muita sutileza, gerando uma identificação imediata do público. A versão de Miguel Falabella, assim como o original de Willy Russell, traz um olhar afetivo sobre o ser humano e as relações familiares. Com uma abordagem longe de estereótipos e personagens cheios de verdade e sede de vida, o espectador é levado da gargalhada ao nó no peito em segundos. “O humor é a forma mais verdadeira e humana de chegar ao coração das pessoas”, exalta Falabella.

A parceria entre Susana e Miguel tem uma longa história e rendeu um dos maiores sucessos do teatro brasileiro: a peça ‘A Partilha’ (1990), que gerou a bem-sucedida continuação ‘A Vida Passa’ (2000). “Eu e Susana tivemos um encontro de vida e estamos sempre juntos, é uma festa”, vibra Falabella. A recíproca é verdadeira e a atriz garante que trabalhar junto com o autor e diretor mudou sua carreira. “A minha vida artística se divide entre antes e depois do Miguel. Tenho uma carreira muito feliz, mas a ‘A Partilha’ nos uniu para sempre. É um prazer imenso, porque ele é um grande autor. E, como somos dois comediantes, damos risada de tudo o tempo todo. Temos o mesmo tempo de comédia. Somos amigos para sempre”, festeja Susana.

Ficha Técnica

  • Versão Brasileira – Miguel Falabella
  • Direção geral – Tadeu Aguiar
  • Figurino – Karla Vivian
  • Trilha Sonora – Sérvulo Augusto
  • Cenografia – Natália Lana
  • Designer de luz – Daniela Sanchez
  • Programação Visual – Alexandre Furtado
  • Diretor de Produção: Edgard Jordão
  • Realização – Jordão Produções

SERVIÇO:

Local: TEATRO CASA GRANDE
Data: 12 e 13 de agosto
Sessão extra: 11 de agosto (sexta)

Horários:

Sábados, às 20h
Domingos, às 19h
Sessão extra (11/08), às 20h

Preço:

PLATEIA VIP E CAMAROTE – R$ 140,00 (inteira) e R$ 70,00 (meia)
SETOR 1 – R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia)
BALCÃO – R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia)
 Classificação: 10 anos
 Duração: 70 min

Embalos de sábado à noite”, musical com clássicos da Era Disco, em cartaz nos dias 11 e 12/8, no Teatro da CAIXA Nelson Rodrigues

Orquestra

Orquestra – Foto: Divulgação IBME

Os bons tempos da música de discoteca estarão de volta nos dias 11 e 12 de agosto com o musical “Embalos de sábado à noite” no Teatro da CAIXA Nelson Rodrigues, no Centro do Rio. Sob os acordes de 44 integrantes da Banda Sinfônica Juvenil Fluminense, o público vai poder curtir e matar as saudades de clássicos que marcaram os anos 70 e 80 nas pistas do Brasil e do mundo, com destaque para “Stay’in Alive”, “I Will Survive”, “YMCA”, “Dancing queen”, “Dancing Days”, além de uma seleção de hits de Tim Maia e de Rita Lee, entre outros. No palco, os jovens instrumentistas vão tocar os clássicos da era Disco munidos de flauta, oboé, clarineta, fagote, saxofone, trompa, trompete, trombone, bombardino, tuba, percussão, violoncelo e contrabaixo acústico. O público está convidado para cantar e dançar. Os ingressos têm preços populares: R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia entrada).

– Estamos celebrando os 45 anos dos “Embalos de Sábado à noite”, que é um filme lançado em 1977 e que marca este estilo musical. Essa época é marcada por grandes conflitos raciais e também pelo movimento em prol dos direitos igualitários. Os negros americanos foram ganhando, aos poucos, mais força neste universo musical. E vem o surgimento da Era Disco, que nasce da reunião das diversas minorias em espaços de liberdade. Essa música influencia as outras artes, a moda, a dança e a cultura daquela geração e também da seguinte – comenta Moana Martins, Diretora Executiva do IBME.

 Os espetáculos, nos dois dias, começam às 18h. Na sexta-feira, dia 11/8, o patrocínio é da Nova Transportadora do Sudeste – NTS. E no sábado, dia 12/8, o patrocínio é da Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo. Ambos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 Os integrantes da Banda Sinfônica Juvenil Fluminense passam por um intenso programa de educação musical com o objetivo de contribuir com o fortalecimento educacional e sociocultural dos alunos e suas famílias, até a formação profissional, fortalecendo e proporcionando a experiência dos jovens para o mundo do trabalho e universidades.

REPERTÓRIO

  • 5º de Beethoven – Beethoven / Arranjo: Vinícius Louzada
  • Stay’in Alive – Bee Gees / Arranjo: Vinícius Louzada
  • You’re The One That I Want – John Farrar / Arranjo: Vinícius Louzada
  • I Will Survive – Freddie Perren e Dino Fekaris / Arranjo: Vinícius Louzada
  • YMCA – Victor Willis e Jacques Morali / Arranjo: Vinícius Louzada
  • How Deep your Love – Barry, Robin e Maurice Gibb / Arranjo: Vinícius Louzada
  • Dancing queen – Benny Andersson, Björn Ulvaeus e Stig Anderson / Arranjo: Vinícius Louzada
  • Seleção Tim Maia – Tim Maia / Arranjo: Sgt França
  • Seleção Rita Lee- Rita Lee / Arranjo: Gustavo Fernandes
  • Dancing Days – Nelson Motta / Arranjo: Vinícius Louzada
  • Celebration – Kool & the Gang / Arranjo: Vinícius Louzada
  • Disco Lives – Johnnie Vinson

SERVIÇO

  • Musical “Embalos de sábado à noite”
  • Dias 11 e 12/8
  • 18h
  • Com a Banda Sinfônica Juvenil Fluminense
  • Maestro Vinícius Louzada
  • Teatro da CAIXA Nelson Rodrigues
  • Avenida República do Paraguai, 230 – Centro – Rio de Janeiro
  • Informações: (21) 3509-9621
  • Capacidade do espaço – 409 lugares
  • Classificação Livre
  • Ingressos: R$ 2 (com direito a meia por R$1)
  • Ingressos na bilheteria do teatro
  • Patrocínios por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura:
  • 11/8 – NOVA TRANSPORTADORA DO SUDESTE – NTS
  • 12/8 – DELOITTE

Sucesso em duas temporadas, musical “Os Últimos 5 Anos” retorna em 2023 estrelado por Beto Sargentelli e Eline Porto 

Os últimos cinco anos

Os últimos cinco anos – Foto: Gustavo Arrais

O conceito de que toda história de amor dá certo pelo tempo em que dura é o mote de “Os Últimos 5 Anos”, que ganhou sua primeira montagem no circuito Off-Broadway em 2001. Adaptada para diversos idiomas em mais de 20 países, a produção chegou oficialmente ao Brasil em 2018, produzida pela H Produções Culturais em parceria com a Lumus Entretenimento e Andarilho Filmes, que retornam com a obra de Jason Robert Brown para uma terceira temporada de sucesso, de apenas quatro semanas, até 27 de agosto, no Teatro Nair Bello, localizado no Shopping Frei Caneca, em São Paulo.

Em cena, o ator Beto Sargentelli reprisa o papel de Jamie, que o sagrou Melhor Ator no Prêmio Bibi Ferreira e rendeu outras indicações, como no Prêmio Destaque Imprensa Digital, bem como a atriz Eline Porto, que volta a interpretar Cathy, que lhe rendeu o destaque no Prêmio Melhores do Ano UOL. Conhecidos especialmente no eixo Rio-São Paulo por diversos trabalhos em teatro musical, a dupla é responsável por encenar os dilemas atemporais retratados na versão brasileira de “The Last Five Years”, e encaram o desafio dobrado, de não apenas protagonizar o espetáculo como também produzi-lo, repetindo o formato bem sucedido em “Bonnie & Clyde” e “Nautopia”.

À frente da direção está o premiado João Fonseca, que, instigado pela originalidade da proposta de encenação, aceitou o desafio de ser o responsável por conduzir os encontros e desencontros que, nesta versão, conta com toques de brasilidade, a exemplo do pano de fundo, que destaca os tons e arquiteturas da cidade de São Paulo.

Baseado em fatos reais, os cinco longos anos que no palco transcorrem em intensos 80 minutos, são inspirados no relacionamento do autor do texto e músicas, Jason Robert Brown e Theresa O’Neill, com quem teve um casamento fracassado. Considerado um dos mais aclamados compositores de musicais contemporâneos dos EUA, Brown inovou ao unir dois atores em cena sem que, para isso, precisassem interagir diretamente, exceto pela lembrança do dia do casamento, quando uma das 14 músicas possibilita um cruzamento entre as duas linhas de tempo.

Com muitas nuances, elas estão presentes também na trilha sonora, vencedora do Drama Desk Award de Melhor Música e Letra em 2002, que mescla pop, jazz, clássico, rock e folk. A direção musical é de Thiago Gimenes, as versões são de Rafael Oliveira, a direção de movimento de Keila Bueno, o design de luz de Paulo César Medeiros, design de som de Tocko Michelazzo, o visagismo de Marcos Padilha e a produção executiva de Lucas Mello.

FICHA TÉCNICA

  • ELENCO: Beto Sargentelli e Eline Porto
  • DIREÇÃO: João Fonseca
  • DIREÇÃO MUSICAL: Thiago Gimenes
  • DiREÇÃO DE MOVIMENTO: Keila Bueno
  • VISAGISMO: Marcos Padilha
  • VERSÃO BRASILEIRA: Rafael Oliveira
  • DESIGNER DE LUZ: Paulo César Medeiros
  • DESIGNER DE SOM: Tocko Michelazzo
  • MÚSICOS: Leonardo Córdoba, Tiago Saul e Leandro Tenório
  • ASSESSORIA DE IMPRENSA: GPress Comunicação | Grazy Pisacane
  • DESIGNER GRÁFICO: Caio Bonicontro
  • MÍDIAS SOCIAIS: 1812 Comunicação
  • PRODUÇÃO EXECUTIVA: Lucas Mello  
  • GERENTE DE PRODUÇÃO: Andréa Sargentelli 
  • REALIZAÇÃO: H Produçōes Culturais, Lumus Entretenimento e Andarilho Filmes

SERVIÇO

  • Os Últimos 5 Anos
  • Sessões: até 27 de agosto
  • Horário: Sábados às 21h00 e Domingos às 19:00h.
  • Duração: 80 minutos
  • Classificação:  12 Anos
  • Teatro: Teatro Nair Bello
  • Rua Frei Caneca, Nº 569, 3º Piso.
  • Bilheteria: (11) 3472-2414
  • Lotação: 200 Poltronas
  • Valores dos Ingressos
  • Inteira R$120 | Meia-Entrada R$60 | Alunos Escola de Atores Wolf Maya R$30

Site
www.osultimos5anosmusical.com

Instagram
www.instagram.com/osultimos5anosmusical

Musical em homenagem a Elton John faz  nova temporada em São Paulo

Elton John

Elton John – Foto de Joaquim Araújo

Em agosto de 1990, o astro do pop Elton John se vê diante de uma triste realidade: a luta diária contra a cocaína. Já em reabilitação, é obrigado a escrever uma carta de despedida à “Dama de Branco” e, em um comovente relato confessional, retorna ao passado e resgata memórias de sua infância e juventude. “It’s me: Elton” explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor, sem seguir necessariamente uma ordem cronológica.

Embalados por sucessos como “Your Song”, “I’m still standing”, “Tiny Dancer”, “Rocket man” e outros, os dias de Elton no Hospital Luterano se fundem aos momentos de convivência com o pai, Stanley, o tio Reg, o melhor amigo Bernie Taupin, e o ex-namorado e produtor John Reid. Dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena. Além da própria trajetória do homenageado, o espetáculo aborda temas relevantes da sociedade contemporânea como a liberdade, a opressão, a persistência e a vulnerabilidade na condição humana.

O espetáculo teve a maioria de suas sessões esgotadas, e por esse motivo seguirá em cartaz no Teatro Giostri, até o dia 29 de agosto. De uma forma intimista, são três atores-músicos em cena narrando a trajetória de Elton: um homem com alma de criança reprimida e solitária. Falando de liberdade, opressão, persistência e vulnerabilidade humana, o espetáculo emociona ao externar relatos confessionais através de suas canções, palavras e lembranças.

Com dramaturgia de Pedro Ruffo, músicas de Elton John, direção de Daniela Stirbulov, direção musical de Gui Leal. A produção é assinada por Pedro Ruffo, que estará no palco ao lado de Gustavo Mazzei, Mikael Marmorato e/ou Lívia Cubayachi.

Ficha Técnica:

  • Dramaturgia: Pedro Ruffo
  • Direção: Daniela Stirbulov
  • Direção musical: Gui Leal
  • Elenco: Gustavo Mazzei, Mikael Marmorato, Pedro Ruffo e Lívia Cubayachi
  • Figurinos: Uriel Orttiz
  • Designer de Luz: Rafael Bernardino
  • Assistência de direção: Allan Claudino
  • Assessoria de Imprensa: Unicórnio Assessoria & Mídia
  • Produção Executiva: Pedro Ruffo
  • Produção: Daniela Gonçalves e Pedro Ruffo

Serviço:

  • “It’s me: Elton”
  • Curta temporada
  • Até 29 de agosto
  • Segundas e terças, às 20h30
  • Giostri Livraria Teatro – Rua Rui Barbosa, 201. Bela Vista, São Paulo – SP
  • Ingressos entre R$40,00 e R$80,00
  • Venda online: https://bileto.sympla.com.br/event/83889/d/200461/s/1353746
  • Duração: aproximadamente 80 minutos
  • Classificação indicativa: 12 anos

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