Festival Terra do Rap celebra consciência negra ao lado da rapper angolana Cold Jas

Evento de encerramento desta edição aconteceu no Teatro Firjan SESI Duque de Caxias - 20 de novembro

por Redação

No dia da Consciência Negra, o Festival Terra do Rap encerrou sua 10ª edição ao lado da rapper angolana Cold Jas. Celebrando os 50 anos da Cultura Hip-Hop, a última programação do festival itinerante aconteceu no Teatro Firjan SESI Duque de Caxias. O festival começou na Pavuna no dia 12 de novembro.

“Participar desta edição, principalmente no dia 20 de novembro, é brilhante porque a inclusão de corpos imigrantes na cultura brasileira é raro. As pessoas precisam entender que nossos corpos imigrantes existem, pagam impostos e vivem o cotidiano brasileiro”, compartilhou Cold Jas. Idealizado pelo rapper e morador da Pavuna Vinicius Terra, a Terra do Rap nasceu para acolher e fomentar a produção de artistas urbanos e periféricos com a conexão de países de língua portuguesa. “É o único festival que inclui nossos corpos imigrantes”, completou Cold.

Desde 2021, a angolana fala sobre sua relação como mulher negra e imigrante em suas músicas na Terra do Rap. “Eu trago uma sincronização cultural entre o Brasil e Angola, principalmente enquanto mulher angolana no movimento hip-hop, algo mais difícil de ser ver. Eu falo sobre a não inclusão de mulheres africanas no Brasil, que nem no Dia da Mulher Africana são convidadas.”

Além disso, a Terra do Rap também valoriza a lírica dos mcs nos palcos. Maze, rapper português presente tanto como artista quanto como mentor nos processos de imersão do Festival, afirmou que “O MC é um poeta. O poeta abrange todas as restantes nomenclaturas que se possa incluir aí: o artista de ‘spoken word’, o artista de ‘slam poetry’, o MC, o ‘rapper’.”

Para Maze, a Terra do Rap reuniu exatamente os poetas MCs, são eles: jovens artistas finalistas da imersão educativa na Pavuna; nos Teatros Firjan SESI, localizados em Jacarepaguá, Macaé, Campos dos Goytacazes, Itaperuna e Duque de Caxias, recebeu o Selo Independente Pico, membros da Roda Cultural oficial da cidade em Macaé, o grupo Manifestação Cultural de Rimas, a Batalha da Matriz e a Batalha do Raul Cortez, assim como a “Madrinha” do Hip-Hop Juju Rude e o DJ Buzu.

Com 10 anos de existência e resistência na cena, Vinicius Terra conta que o festival já revelou artistas como Bk, A Bronca, Don-L, Kaê Guajajara, Luccas Carlos, entre outros. Esta edição da TERRA DO RAP foi contemplada no Edital de Fomento da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro (FOCA) e tem patrocínio da Firjan SESI.

Serviço

Encerramento Terra do Rap no Teatro Firjan Sesi Duque de Caxias

  • Data: 20/11 (segunda-feira/feriado)
  • Endereço: Rua Arthur Neiva, 100 – Centro – Duque de Caxias
  • Horário: 19h
  • Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
  • Capacidade teatro: 204 lugares / 02 cadeirantes / 02 obesos
  • Bilheteria online: https://bileto.sympla.com.br/event/88219

Programação completa 

Arena Jovelina Pérola Negra

Data: 12/11

Teatro SESI Jacarepaguá

Data: 15/11 

Teatro Firjan SESI Macaé

Data: 17/11 

Teatro Firjan SESI Campos dos Goytacazes

Data: 18/11 

Teatro Firjan SESI Itaperuna

Data: 19/11 

Teatro Firjan SESI Duque de Caxias

Data: 20/11

Convidados

Vinicius Terra @viniciusterrabr

Maze

Juju Rude @jujurude33

DJ Buzu @buuzzu

Cold Jas @coldjas_

Batalha do Raul Cortez @batalhadoraulcortez

Mais sobre outras edições 

A Terra do Rap fomentou produções e encontros dos artistas de nosso Estado com seus pares em países cujo português é a língua oficial. Até então, Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe já foram recebidos em nosso festival.

Independências.Doc (A Terra do Rap até aqui)

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