A Fabulosa Fábrica de Música

O Musical

por Márcia Dornelles

texto de Adalberto Neto
direção de Roberto Bomtempo
direção musical de Roger Henri
idealização de Gustavo Nunes e Rose Dalney
estreia 07 de outubro Teatro das Artes, Shopping da Gávea

Já pensou num mundo sem música? É o que acontece quando uma caixinha de música que esconde um poder mágico se quebra no Colégio Beethoven. Melodia, Ritmo e Harmonia, os três elementos da música, ganham vida e precisam se unir para restaurar o objeto. Nesta aventura, contam com a ajuda do próprio Beethoven, o grande compositor, que surge como capitão desta fabulosa jornada.

O elenco de 11 atores é formado por 5 crianças – Enzo Pacifico, Pietro Cheuen, Esther Samuel, Bruna Negendank, Manu Estevão – e 6 adultos – Du Herrera, Franciane Melo, Rômulo Weber, Carol Donato, Vitória Rodrigues, Rodrigo Fernando.

ESTREIA: dia 07 de outubro (sábado), às 14h
ONDE: Teatro das Artes / Shopping da Gávea
. R. Marquês de São Vicente, 52/2º piso – Gávea / RJ Tel: (21) 2540-6004
HORÁRIOS: sábado às 14h e 17h, domingo às 16h / INGRESSOS: R$100 e R$50 (meia); e preços promocionais limitados a 20% da lotação: R$39,00 e R$19,50 (meia), na bilheteria / HORÁRIOS BILHETERIA: 5ª a dom, a partir das 15h / VENDAS ONLINE: https://divertix.com.br/teatro/a-fabulosa-fabrica-de-musica / DURAÇÃO: 70 min / CLASSIFICAÇÃO: livre e indicada para a partir de 2 anos / GÊNERO: musical para a família / CAPACIDADE: 418 espectadores / ACESSIBILIDADE: sim / TEMPORADA: até 29 de outubro /

NO DIA 12 DE OUTUBRO, DIA DA CRIANÇA, SESSÕES EXTRAS ÀS 14H E 17H


Idealizado por Gustavo Nunes e Rose Dalney, A Fabulosa Fábrica de Música é um projeto que apresentará uma série de espetáculos musicais que oferecem ao público uma experiência teatral sobre o poder da música, seus diferentes ritmos e sua importância para a formação da identidade cultural ao longo da história.

O primeiro espetáculo da série se chama “A Fabulosa Fábrica de Música – o musical”, e é conduzido pelo personagem do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827) que, através da magia do palco, surge em nosso mundo para conduzir essa aventura musical para todas as idades. A encenação pretende reunir pais, filhos e avós num programa em família que faz da música e sua universalidade um veículo para falar de diversidade, aceitação e amor.

As personagens revelam seus sonhos e confrontam suas experiências em cena – inclusive o próprio Beethoven, cuja surdez na vida adulta não o impediu de se tornar um dos compositores mais importantes da história. E usando de seu próprio exemplo, ajuda as crianças a se encontrarem e se realizarem através das suas potências únicas.

O musical é composto por canções originais e outras de diferentes épocas, desde composições do ‘anfitrião’ Beethoven até músicas contemporâneas de Gilberto Gil, Melim e Gloria Groove, entre outras.

O projeto, apresentado por Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, conta com patrocínio de LGA Mineradora, produção de Turbilhão de Ideias (“Cassia Eller, o musical”) e realização da Miniatura 9 (“Musical Mamonas”).

UM ESPETÁCULO PARA A FAMÍLIA

Quem explica é o autor, Adalberto Neto (autor do premiado sucesso teatral “Oboró – Masculinidades Negras”): “Como não tenho filhos, apesar de gostar muito de criança, fiz um trabalho para que os pequenos gostem, obviamente, mas também para os pais e os meus amigos solteiros, todos saiam de lá felizes. É um espetáculo para toda a família. Dentro de uma história lúdica, falo sobre os sonhos que não envelhecem, mostro que não existe criança incapaz. E que um lar em desarmonia reflete diretamente no desenvolvimento da criança. Então, além de lúdico, acaba sendo educativo para as crianças. É um espetáculo em que, acredito, os pais não vão ficar no celular se distraindo enquanto o filho assiste. Eles também vão gostar, e os adultos que não tem filhos, todos vão sair de lá contemplados.”

Sinopse

Já pensou num mundo sem música? É o que acontece quando uma caixinha de música que esconde um poder mágico se quebra no Colégio Beethoven. A partir daí, qualquer música só pode ser executada e ouvida num único lugar encantado e secreto, habitado por Melodia, Ritmo e Harmonia, os três elementos da música. Com a quebra da caixinha, os três ganham vida humana e precisam se unir para que o objeto seja restaurado. Mas precisam da ajuda dos responsáveis pelo incidente, as crianças Flora, Mike e Luna. E do próprio Beethoven, habitante deste lugar mágico, que reúne todos em torno desta missão. O grande compositor, usando seu próprio exemplo, mostra a cada um a importância de reconhecer sua potência única e ir em busca dos seus sonhos.

OS PERSONAGENS E SUA HISTÓRIA

Beethoven (Du Herrera) – Um sábio bem humorado que usa seu conhecimento musical como base para as analogias que faz sobre a vida. Tranquilo e racional na maior parte das vezes mas, em momento de exaltação, pode ficar um pouco desastrado.

Flora (Manu Estevão) – Parece um pequeno adulto. Sensata, prática e de humor sarcástico. Sofre com as brigas e competição constantes dos pais separados.

Luna (Esther Samuel/ Bruna Negendank) – Pequenina, tem um jeito doce de falar. Depois da chegada do irmãozinho, anda meio triste por crer que já não tem mais a mesma importância para os pais.

Mike (Enzo Pacífico/ Pietro Cheuen) – Um pouco acelerado, fala atropelando as palavras. Faz amigos com facilidade e gosta de todos. Mas não aguenta seus primos implicantes, com quem vive desde que perdeu os pais. Gosta muito dos seus pais substitutos – o tio e seu marido.

Harmonia (Carol Donato) – A mais desconfiada entre os três elementos da música. Vaidosa, adorou virar gente e quer aproveitar tudo da nova vida. Adora aromas.

Melodia (Vitória Rodrigues) – A mais “de bem com a vida” entre os três elementos da música, e topa tudo. Adora sabores.

Ritmo (Rodrigo Fernando) – O mais dinâmico entre os três elementos da música, perde a paciência quando não consegue resolver as coisas. Adora cores.

Cléa (Franciane Melo) – Diretora do Colégio Beethoven. Severa, mas amiga dos alunos. Perde a paciência com injustiças. Acalenta o sonho de ser cantora, mas acha que não conseguiria viver de música. Desde cedo, precisou trabalhar para ajudar em casa.

Eliseu (Rômulo Weber) – O “faz-tudo” do Colégio Beethoven. Uma espécie de mestre de cerimônias do musical. Competente e simpático, um pouco desorganizado, mas é alguém com que se pode contar.

A MONTAGEM

“Trabalhar com criança é diferente, requer cuidados diferentes dos de um elenco 100% adulto. Estamos lidando com crianças que estão chegando no mundo, isso traz uma responsabilidade maior para quem está na condução. Ao mesmo tempo em que você tem que colocá-los dentro do espetáculo, você tem que ensinar. Eu tenho que estar atento, porque o processo pode gerar uma ilusão muito grande. A primeira coisa que falei para as crianças, e para os seus pais, nas audições ainda, era que eu queria ‘crianças crianças’. Deixei claro que íamos trabalhar com música, dança, teatro, com a arte, a paixão, mas que aquelas crianças seriam crianças.”, conta o diretor, Roberto Bomtempo.

A direção busca no elenco infantil o que mais os caracteriza como crianças, acreditando que sua alegria e ludicidade são seu aspecto mais precioso e único – algo que só elas têm para oferecer. Portanto, não há “miniadultos” em cena.

Roger Henri, diretor musical, também exalta a presença das crianças: “Fazer a Direção Musical de um espetáculo onde existe a participação de crianças cantando, representando e dançando é uma alegria, por vê-los tão focados e felizes em estarem fazendo o que gostam e com isso se preparando para suas carreiras no palco.”

O cenário de Glauco Bernardi é formado por plataformas e passarelas de alturas diferentes, explorando os vários planos e a circulação do elenco por eles. Os variados ambientes serão criados através de grandes painéis ilustrados com instrumentos musicais que remetem ora à Escola Beethoven, ora ao universo mágico da Fabulosa Fábrica de Música. A cenografia foi concebida para dialogar com a iluminação de Rogerio Wiltgen, utilizando materiais que refletem a luz, além de texturas e relevos que conferem maior profundidade aos painéis.

A CRIAÇÃO DO PROJETO

A Fabulosa Fábrica de Música nasceu do desejo de seus idealizadores, Gustavo Nunes e Rose Dalney, de explorar o impacto da música na vida do ser humano. A proposta é criar um espetáculo que possa unir adultos e crianças, tanto no palco, quanto na plateia. Para guiar essa jornada, ninguém melhor que Beethoven, o compositor alemão. Gustavo Nunes e Rose Dalney, que produzem juntos pela primeira vez, já criaram musicais de amplo alcance junto ao público adulto, como “Cássia Eller – musical” e “Musical Mamonas”, e agora buscam levar um musical de alta qualidade e diversão para o público infantil.

“Inicialmente, a proposta era de trabalharmos apenas com elenco adulto. Mas, para aproximar ainda mais as crianças do espetáculo que estávamos criando, acreditamos que a melhor maneira seria inseri-las na encenação. Então abrimos audições, contemplando também elenco mirim”, pontua Gustavo.

“A diversidade também foi um ponto visto com muita atenção neste projeto. Buscamos selecionar não só o elenco, como também toda a ficha técnica com esse olhar. Conseguimos agregar talentos incríveis e vamos levar um conteúdo muito rico e divertido para o público”, afirma Rose.

CIRCULAÇÃO

Além do Rio de Janeiro, o espetáculo vai realizar apresentações em São Paulo (SP), Congonhas (MG) e Brasília (DF).

Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros

Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco
Seguros, considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento do capital do
conhecimento e do convívio social. Nesse sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros
se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil,
projetos nas áreas de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além
de outras manifestações artísticas. Dentre as atrações incentivadas destacam-se os
musicais “Bibi – Uma vida em musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70 – Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderella”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Concerto para Dois”, além da “Série Dell’Arte Concertos Internacionais” e a exposição “Mickey 90 Anos”.

Ficha Técnica

Autor – Adalberto Neto
Diretor – Roberto Bomtempo
Diretor Musical – Roger Henri
Coreógrafo – Toni Rodrigues e Juliana Gama
Idealização – Gustavo Nunes e Rose Dalney

Elenco Adulto – Du Herrera, Franciane Melo, Rômulo Weber, Carol Donato, Vitória Rodrigues, Rodrigo Fernando

Elenco Infantil – Enzo Pacifico, Pietro Cheuen, Esther Samuel, Bruna Negendank, Manu Estevão

Cenógrafo – Glauco Bernardi
Figurino – Bruno Oliveira
Iluminador – Rogerio Wiltgen
Designer de Som – João Paulo Pereira
Visagista – Dicko Lorenzo
Assistente de Direção – Anna Sant’Ana
Produtor executivo: Clayton Epfani
Produção Financeira – Mariana Teixeira
Produtora de Captação – Gheu Tibério
Produção de Elenco – Giselle Lima e Fabiana Tolentino

Assistente de produção Marcos Goerdeler
Gestor de Tráfego – Tiago da Silveira
Media Social – Juliana Braga
Designer gráfico Felipe Braga

Apresentado por Lei de Incentivo à Cultura e Bradesco Seguros
Patrocínio: LGA MINERAÇÃO
Realização: Miniatura 9 Produções
Produção: Turbilhão de ideias
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany


ADALBERTO NETO – autor

Adalberto Neto é jornalista há 20 anos, tendo passagens pelas redações dos jornais O Globo e Extra.

Como escritor, é coautor do livro “Confinamentos & afins – O olhar de um homem negro sobre resistência e representatividade” e, atualmente, trabalha como roteirista, tendo sua peça “Oboró – Masculinidades negras” reconhecida pelo Prêmio Shell, o maior do teatro brasileiro, na categoria Melhor Dramaturgia. Além do Shell, Adalberto Neto recebeu, por “Oboró” outros prêmios como Ubuntu e Reconhecimento Popular.

Se destacam também seus trabalhos como roteirista e pesquisador “Feliz Ano Novo… de novo”, especial de humor da Amazon Prime Video, estrelado por Lázaro Ramos e Ingrid Guimarães; a pesquisa dramatúrgica intitulada “O que levaram de mim”, apresentada pelo grupo Nós do Morro; o programa de culinária “Uma senhora panela”, apresentado por Carmem Virginia, no GNT; o Programa Espelho, apresentado por Lázaro Ramos, no Canal Brasil.

ROBERTO BOMTEMPO – diretor

Roberto Bomtempo é ator, diretor e produtor. Desde o início de sua carreira transita constantemente entre o teatro, o cinema e a televisão, tendo sido premiado diversas vezes em festivais nacionais e internacionais ao longo de seus trinta anos de profissão. Como ator, participou de mais de 40 longas, dezenas de novelas e peças de teatro. Formou-se em Artes Cênicas pela Faculdade CAL.

Em teatro dirigiu, entre outras, as peças, “Casa de Bonecas” versão de Daniel Veronese; “Besame Mucho” de Mario Prata; “Um Sopro de Vida”, de Clarice Lispector; “Barrela”, de Plínio Marcos; “Capitães de Areia”, de Jorge Amado.

Sua estreia como diretor de cinema foi no premiado longa metragem “Depois daquele Baile”, protagonizado por Lima Duarte, Irene Ravache e Marcos Caruso. Dirigiu também o longa “Mão na Luva”, ganhando, ao lado de José Joffily, o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Cinema de Natal. Dirigiu ainda os longas “Casa de Bonecas” (ficção em finalização) e “Dos A Deux – 25 anos” (documentário em finalização).

Na televisão, dirigiu as novelas “Jesus”, “Belaventura”, “Chamas da Vida”, “Luz do
Sol” e “Bicho do Mato”, na TV Record; e os documentários “Cias. do Teatro Brasileiro”, para o Canal Curta; “Barretos” e “Moda Country”, para o canal Multishow. Fundou e dirigiu por 5 anos a Oficina de Atores da Rede Record de Televisão.

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