Nascida em Niterói (RJ) e considerada uma das melhores intérpretes da obra de Belchior, a cantora Daíra estreia, em 30 de junho, no Dolores Club (Lapa), o show “Daíra Canta Rita e Caetano”.O espetáculo junta a homenagem à recém-falecida “Mãe do Rock”; Rita Lee, com a pesquisa do repertório do compositor baiano, trazendo canções como “Ovelha Negra”, “Saúde”, “Mamãe Natureza”, “Eclipse Oculto”, “O índio” e, “Nosso Estranho Amor”. O show no Rio terá a participação da cantora e compositora Lola Parda, da dupla argentina Perotá Chingó.
Show “Daíra Canta Caetano”
Data e horário: 30 de junho de 2023, 21h.
Local: Dolores Club – Rua do Lavradio, 10 – Lapa (anexo ao Rio Scenarium)
Ingresso: R$ 40,00 (antecipado)
https://lets.events/e/daira-
Trajetória
“Daíra canta muito. Não tem um sarau lá na minha casa que a Daíra não vá lá e dê um show”, já disse Elba Ramalho (2019, no programa “Por Acaso”, ao vivo no Teatro Rival -RJ).
Daíra começou sua carreira ainda criança, cantando na TV e no teatro. Aos 10 anos, já se destacava no programa Gente Inocente, da TV Globo. Anos depois, lançou em 2014 seu primeiro disco “Flor”, que foi selecionado pelo Prêmio da Música Brasileira,e contou com a participação de Roberto Menescal. Nessa ocasião, a artista lançou o álbum no Teatro Municipal de Niterói e chegou a se apresentar em Brasília com Jaques Morelembaum.
Em “Amar e Mudar as Coisas”, suas interpretações únicas e viscerais dão vida a diversos sucessos do cancioneiro de Belchior, como “Coração Selvagem” e “Alucinação”, além de músicas consideradas “lado B”, caso de “Princesa do Meu Lugar”, que nunca chegou a ser gravada oficialmente por ele. O trabalho conquistou não apenas a admiração do público, como também da família do próprio Belchior e de artistas como Elba Ramalho, com quem Daíra passou a dividir o palco em algumas ocasiões, como em seu trio elétrico no último carnaval em Recife.
Com 22 anos de experiência no canto e 20 anos no teatro, Daíra cursou a faculdade de licenciatura em música e na mesma época se tornava especialista em canto. Sempre foi uma buscadora da voz, do seu fazer artístico, repertório e do seu próprio caminho de expressividade, desinibição e desenvolvimento artístico, até chegar no seu espetáculo “Amar e Mudar as Coisas”.. Antes disso, teve toda uma trajetória no teatro musical, desde os 12 anos de idade.
Daíra lançou seu terceiro trabalho completo em 2021, “Samsara”, trazendo oito canções com tons poéticos, de protesto e influências latinas, e destaque para a parceria com Elba Ramalho em “Água Morta”, que tornou-se madrinha da carreira de Daíra e que aqui presta um tributo ao descaso das tragédias das barragens em Mariana e Brumadinho (MG).