OSJRJ

Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro se apresentará dia 14 de novembro, na Sala Cecília Meireles

A Orquestra residente da PUC-Rio receberá a oboísta carioca Juliana Bravim, sob a batuta do maestro Guilherme Bernstein

por Redação

A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro (OSJRJ), Orquestra residente da PUC-Rio, convida para o penúltimo concerto do ano, que acontecerá dia 14 de novembro, às 19h, na Sala Cecília Meireles. Desta vez, a musicista carioca Juliana Bravim será a solista da noite, e vai encantar o público com o oboé, sob a batuta do maestro Guilherme Bernstein. Os ingressos já estão à venda e custam R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada).

No repertório do concerto, a “Abertura Trágica Op.81”, de Johannes Brahms dá início ao programa da noite. E será seguida pelo “Concertino para Oboé e Cordas”, uma obra do próprio maestro Guilherme Bernstein, encomendada pelo projeto SINOS (Sistema Nacional de Orquestras Sociais)/FUNARTE, e que destaca a versatilidade do oboé, considerado por muitos um instrumento muito difícil, mas também com um som belíssimo.

O concerto terminará com a “Sinfonia N.8” de Antonin Dvorak. Esta será a primeira vez que Guilherme e Juliana se apresentam com a Orquestra.

“Para os 55 componentes da OSJRJ será uma grande inspiração tocar ao lado de uma instrumentista tão jovem e talentosa como a Juliana, sendo conduzidos pelo maestro Guilherme Bernstein. É um exemplo para que eles possam acreditar em seus sonhos e na sua evolução na música”, afirma Fiorella Solares, diretora artística da Orquestra e do projeto Ação Social pela Música do Brasil.

A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro é composta por 55 jovens, em sua maioria moradores de comunidades do Rio, e é oriunda do projeto Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), que atua com ensino de música clássica a jovens e crianças que vivem em áreas de vulnerabilidade em todo o estado, oferecendo oportunidade de profissionalização e de crescimento pessoal por meio da música.

Os convidados

O carioca Guilherme Bernstein é professor de regência e prática de orquestra da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO. Regeu orquestras como maestro convidado por todo o Brasil e também na Europa, Rússia e Israel. Foi regente da orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e é Diretor Artístico do Festival de Ópera de Ouro Preto.

Composições suas, entre canções, peças para piano e câmara, assim como o Concerto para Piano e a Serenata para Cordas, têm sido executadas no Brasil e no exterior e sua ópera de câmara, “O Caixeiro da Taverna”, foi apresentada com grande sucesso em seis cidades. Guilherme completou bacharelado e mestrado na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aperfeiçoando-se com Harold Farberman nos EUA e obtendo seu doutorado pela UNIRIO. É autor de livros sobre Villa-Lobos e editor de partituras do repertório orquestral brasileiro.

Juliana Bravim é bacharel em Oboé pela UNIRIO, sua iniciação musical foi em 2000 na Banda do Colégio Salesiano Santa Rosa. Começou a estudar oboé com o professor Luiz Carlos Justi em 2004 na Unirio. Em 2013, foi aluna de intercâmbio na Hochschule für Musik Karlsruhe, Alemanha, sendo orientada pelo professor Thomas Indermühle. Terminou o Bacharelado em 2014, mesmo ano em que ingressou à Orquestra Sinfônica da UFRJ. Desde 2003, tem participado de masterclasses e festivais com professores como Alex Klein e Ingo Goritzk.

Durante cinco anos, fez parte da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem e, entre 2011 e 2013, integrou a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Tem atuado frequentemente como convidada das principais orquestras do Rio de Janeiro. É membro da primeira formação do Quinteto Experimental da UFRJ, sob a coordenação do professor Aloysio Fagerlande, que mais tarde passou a se chamar Quinteto Lorenzo Fernandez. Atualmente, cursa o mestrado em música na UFRJ e é oboísta da Orquestra Sinfônica da UFRJ e do Quinteto Lorenzo Fernandez.

OSJRJ: A Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro (OSJRJ), fruto do programa Ação Social pela Música do Brasil (ASMB), da qual é indissociável, é composta por 55 jovens de grande talento e dedicação com idades entre 15 e 28 anos e, em sua grande maioria, residentes de comunidades socioeconomicamente desfavorecidas do Rio de Janeiro. A OSJRJ foi criada inicialmente, na década de 80, pelo Maestro David Machado, projeto este que foi muito bem-sucedido até o encerramento de suas atividades em 1987. Em 2014, após assistir a um concerto realizado por vários alunos do Ação Social Pela Música, o Presidente do Conselho Consultivo da ONG, o advogado e melómano Ronald Riess, idealizou a retomada do projeto Orquestra Sinfônica Jovem. A OSJRJ, que também possui alguns músicos convidados, tem realizado apresentações no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cidade das Artes, na Sala Cecília Meireles, no Centro Cultural do Banco do Brasil, em escolas e universidades, executando amplo repertório. Alguns desses jovens talentosos, inclusive, já se apresentaram em concertos na Alemanha, Holanda, Suíça e nos Estados Unidos.

ASMB: Fundada há 25 anos, a Ação Social pela Música do Brasil (ASMB) é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, cuja missão é a educação social e cultural por meio do ensino da música clássica, a fim de promover a inclusão social de crianças, adolescentes e jovens de comunidades em situação de vulnerabilidade social. Em seu histórico, mais de 14 mil alunos já passaram pela instituição, colhendo resultados positivos, principalmente no que se refere à prevenção e ao combate às drogas e à violência intrafamiliar. Atualmente, o projeto atende no total 4.700 alunos em 13 núcleos de aprendizado musical e em 18 polos de musicalização. Dos 13 núcleos, 7 encontram-se na cidade do Rio de Janeiro: Rio das Pedras, Complexo do Alemão, Vila Isabel, Cidade de Deus, Manguinhos, Morro dos Macacos, e agora São Gonçalo, englobando um total de 20 comunidades atendidas. Além disso, há 1 núcleo em Petrópolis, 4 núcleos em João Pessoa (Paraíba) e 1 núcleo em Ji-Paraná (Rondônia).

PROGRAMA:

Abertura Trágica, Op.81 – Johannes Brahms

Concertino para Oboé e Cordas – Guilherme Bernstein

I. Moderato

II. Andante

II. Allegro

*** intervalo ***

Sinfonia N.8 em Sol Maior, Op.88 – Antonin Dvorak

I. Allegro con brio

II. Adagio

III. Allegretto grazioso

IV. Allegro ma non troppo

SERVIÇO:

Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro

Regência: Guilherme Bernstein

Solista:  Juliana Bravim (oboé)

Data:14/11/2023

Local: Sala Cecília Meireles – Rua da Lapa, 47, Centro, Rio de Janeiro.

Horário: 19h

Ingressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)

Vendas: http://salaceciliameireles.rj.gov.br/

Você pode gostar

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceito Leia mais

Share via